A DOENÇA VASSOURA-DE-BRUXA (VB)
Acima: MULTIPLICAÇÃO:
(BASIDIOCARPOS) EM FRUTOS MUMIFICADOS
A
doença vassoura-de-bruxa do cacaueiro, (doravante denominada VB),
causada pelo fungo Crinipellis perniciosa, infecta as regiões
meristemáticas da planta, principalmente frutos novos, lançamentos e
almofadas florais, ocasionando queda acentuada na produção, dano nas
almofadas florais e enfraquecimento geral da planta.
Atualmente, a doença constitui-se no maior problema fitopatológico das
regiões produtoras de cacau do Continente Americano, atingindo, no
Brasil, os cacauais da Amazônia (Pará, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e
Acre) e especialmente os do estado da Bahia. A enfermidade foi detectada
no sul da Bahia e hoje se encontra espalhada em toda área de cultivo.
Passada a fase inicial e, após um período que pode variar de 3 a 9
semanas, aparentemente, ocorre a dicariotização do micélio fúngico e a
formação de um micélio secundário, dicariótico e fibulado, com hifas
mais estreitas que invadem as células dos tecidos do hospedeiro onde se
encontram, culminando com a morte dos ramos (das antigas vassoura
verde). As vassouras, agora necróticas, de coloração amarronzada, podem
permanecer presas à planta ou podem se destacar e cair no solo. O
micélio presente nessas vassouras produz então basidiomas onde são, por
sua vez, gerados os basidiósporos, fechando o ciclo de vida do fungo.
O PROJETO GENOMA DE
CRINIPELLIS PERNICIOSA, FUNGO CAUSADOR DA VB
Atividades
O
projeto integra três tipos de atividades, esquematizadas na figura 1:
(1) geração e análise de seqüências; (2) armazenamento e gerenciamento
de dados; (3) utilização de dados e geração de soluções.
Geração de dados
Coordenação de DNA: Responsável por construir
e distribuir o material a ser seqüenciado e por coordenar e harmonizar o
trabalho dos demais grupos. Laboratórios de Seqüenciamento:
Responsáveis por gerar seqüências em número e qualidade a serem
definidas no início do projeto.
Chips de DNA. A partir das seqüências obtidas, serão produzidos chips de DNA com hibridização a ser feita a partir dos mRNAs das diversas fases do fungo. Os chips serão construídos e analisados na UNICAMP. O mRNA deverá ser obtido a partir dos laboratórios da CEPLAC e da UESC, que detêm o conhecimento do organismo e desenvolveram metodologia para crescimento do fungo em laboratório.
Chips de DNA. A partir das seqüências obtidas, serão produzidos chips de DNA com hibridização a ser feita a partir dos mRNAs das diversas fases do fungo. Os chips serão construídos e analisados na UNICAMP. O mRNA deverá ser obtido a partir dos laboratórios da CEPLAC e da UESC, que detêm o conhecimento do organismo e desenvolveram metodologia para crescimento do fungo em laboratório.
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