MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

MIDIAS EM MINHA VIDA PESSOAL


REVENDO O PERCURSO COM BASE NA CONCEPÇÃO DOS AUTORES DE MÍDIAS

Maria Glória da Silva

No decorrer deste Programa de Formação Continuada Mídias na Educação ao colocar em foco o percurso percorrido através dos vários ciclos, o dualismo “teoria e praticidade” delimita o lugar da construção de conhecimento fazendo com que em cada etapa me torne um eterno aprendiz, segundo Paulo Freire.
Isto implica no ato da construção de conhecimentos sobre as mídias um maior envolvimento que em contrapartida demandava a produção de rupturas e avanços conceituais significativos para minha formação e crescimento pessoal.
Se a experiência fornece as bases da construção teórica, então o desdobramento do Módulo Introdutório: Integração de Mídias na Educação fortaleceu em mim a vontade de aprender cada vez mais sobre o assunto com ancoragem na informação assimilada, operando a cada nova etapa, debatendo sobre os diferentes papeis da mídia na educação e a progressão textual, mediante a introdução de informações novas, buscando um novo paradigma como atividade interacional, visto que os interactantes, de maneiras diversas, se achavam envolvidos na atividade de produção textual.
Além disso, o caldo aumentava cada vez mais e pode ultrapassar seu papel na modificação de meu comportamento de leitor e navegador, tornando-se, em si mesmo, gerador de conceitos que se ampliaram a partir dos primeiros objetivos propostos no curso, versando sobre o debater e apresentar as novas competências para sociedade da informação e comunicação, portanto, ao abordar as possibilidades de construção da rede colaborativa de aprendizagem meu desejo de aprender mais aumentou, e assim o papel da escola diante das demandas da sociedade atual pode ser analisado, possibilitando o refletir sobre a mudança de atitude e concepções para conviver nessa sociedade. Que para RUIZ (2002) surgiu uma nova sociedade em três aspectos sendo assim configurada_ uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede; uma nova economia: a economia informacional global; e uma nova cultura: a cultura da virtualidade real.
Pensando e buscando informações no decorrer do primeiro módulo e que percebo que apenas adentrando criticamente nessa sociedade ora apresentada segundo Maria da Graça Moreira da Silva “buscando compreender seus instrumento e dinâmicas de mobilização e expansão é que podemos nos apropriar e utilizar seus recursos e meios de interação para a emancipação humana”. Pode se dizer que compreenderemos nossa falta de informação.
Estes aspectos, que podem ser chamados de técnicos de uma supervisão, orientam o treinamento em relação à postura que deve adotar diante da necessidade de estar conectado, passa a ser uma condição para estar incluído na Sociedade da Informação e Comunicação. No presente relato, considero que como navegador iniciante não me tomava como analfabeto digital mais que essas vieram com uma gama variada de informações, no qual outro aspecto, também referente ao processo de supervisor de minha aprendizagem pôde constatar fez se necessário e de imediato o uso da escrita provocando modificações que foram incorporadas ao meu cotidiano.
Disto, ainda se pode deduzir a importância da produção escrita para cada etapa estudada. Caso contrário, eu poderia ficar presa nos enlaces da falta de registros que me apontassem o caminho na hora de postar as atividades nos ambientes, desde o diário de bordo, fóruns ou bibliotecas. Foi somente por meio da discussão em encontros presencias e da postagem que compreendi o tamanho de minha responsabilidade com as atividades previstas e realizadas.
Pode-se afirmar que a maior contribuição deste módulo foi à relacionada à reflexão a partir de que “É imprescindível ressignificar as idéias de Paulo Freire para o mundo digital. É preciso criar condições para que os alunos das escolas públicas tenham condições de ler o mundo digital e reescrever a sua própria história; a história do mundo e da sociedade conectada, na qual ele se encontra inserido”, ampliando assim o olhar através do que pode de fato contribuir no crescimento coletivo.
Contudo, outra abordagem deve ser mencionada a síntese sobre Philippe Perrenoud que apresenta o que é indispensável saber para ensinar bem numa sociedade em que a notícia está cada vez mais aberta, cuja ênfase requer o conhecer sobre competência que “é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar uma série de situações”.
Assim, foi possível perceber que nestes dois processos, o de ampliar horizontes e saber de fato, há algo que permeia ambos e os torna semelhantes: há um endereçamento do discurso um saber sobre aquilo que se aprende. Ambas são práticas que se baseiam na palavra, na linguagem, e são com isso parceiras do próprio processo de construção, onde as tecnologias como o cinema, o rádio, a televisão trouxeram desafios, novos conteúdos, histórias, linguagens.
O trabalho na escola exige um compromisso de seus profissionais no uso das Mídias. Mas elas foram incorporadas marginalmente, com pouco ou nenhum aproveitamento. Entretanto, o que de fato acontece em sala de aula é que persiste predominantemente oral e escrita, com pitadas de audiovisual, como ilustração. Entre esses alguns utilizavam vídeos, filmes, em geral como ilustração do conteúdo, como complemento. Eles não modificavam substancialmente o ensinar e o aprender, engranzavam um verniz de novidade, de mudança, mas era mais na embalagem. Em outras palavras, livros de belas capas e conteúdos insatisfatórios, deixando a mídia no banco do réu.
O módulo Material Impresso dividido em duas etapas para minha aprendizagem com alegria trazendo em seu bojo o impresso às Hipermídia e Mídias Impressas na sala de aula. Portanto, ao valorizar os objetivos identificados que foram a contextualizar historicamente o surgimento e a utilização dos diferentes textos na sala de aula, discutindo seu papel e sua interação, revendo os formatos escritos, impresso e digital com o firme proposto de analisar as possibilidades de trabalho com impressos utilizando mídias audiovisuais e hipertextuais.
Neste contexto, a idéia central do módulo foi incorporada ao meu vivenciar escolar. Assim, podendo mostrar que o material impresso é uma das mídias com maior presença em todos os contextos de aprendizagem e passa a englobar todos os textos escritos presentes em materiais físicos, como caderno, livros, até a transposição para os contextos digitais e virtuais, passando a compor um hipertexto e hipermídia, quando incorpora, além do texto, outras mídias, como vídeo, imagens e sons.
Nas atividades do módulo a chamada para rever o uso do livro didático, a partir das colocações de Nélio Bizzo (1999) que ‘tem apontado como o grande vilão do ensino no Brasil’. Ele é apontado como “o grande obstáculo a impedir mudanças significativas nas salas de aula“. Fato este que contesto por que o uso correto pode ajudar na construção de conhecimento. E foi uma atividade prazerosisma postada no fórum intitulado a importância do livro.
Isto posto, a leitura visual tem a prerrogativa de permitir uma velocidade de leitura maior, podendo parar quando quiser e recuperar caminho percorridos, na busca da compreensão do texto, buscar a entonação e o ritmo quimérico para o texto a ser lido, posteriormente, de forma oral e favorecer a reflexão sobre o texto.
Contudo, a leitura oral é feita não somente por quem lê, mas também pelos que “lêem” o texto ouvindo-o. Ouvir história é uma forma de leitura. Há diferença entre ouvir a fala e ouvir a leitura. A fala (ou o contar) é espontânea, ao passo que a leitura (ou o ler) é baseada num texto escrito, que tem características próprias diferentes da fala.
No conteúdo de texto digital na sala de aula, pude organizar meus pensamentos com a noção de que as bibliotecas virtuais permitem acessar bancos de informação em formatos eletrônicos ou digitais. Esse tipo de bibliotecas inclui também os catálogos automatizados de bibliotecas tradicionais. Segundo essa acepção, a biblioteca eletrônica reproduz a produção impressa utilizando um meio de sustentáculo dessemelhante do papel, e se torna, também, espaço inovador de publicação, totalmente conspícuo do texto impresso, no formato hipertextual e hipermidial.
No hipertexto o desempenho do autor também se expande para abranges muito mais que a simples escrita: pode assumir a apresentação e o projeto do livro, criar gráficos, produzir animações, vídeos, efeitos sonoros, fotografias ou textos orais, e determinar as diversas ações do programa.
Para Cavalcante (2004), a identidade do hipertexto virtual se dá na presença e utilização de seus constituintes internos: os nós e links. São eles que garantem a arquitetura textual assumindo um funcionamento extratextual, pois monitoram o leitor para um exterior discursivo.
O professor pode enriquecer o trabalho de leitura e escrita de seus alunos, a partir de uma narrativa em quadrinhos, que descobrimos ser parte da alegria de misturar arte e língua portuguesa. Pode levar os alunos a transformar imagens visuais em textos verbais, por exemplo. Para nosso deleite foi sugerido à realização de uma feira popular, para a exposição de folhetos de cordel, organizada e elaborada pelos alunos, a fim de ser relato no diário de bordo com foi a experiência.
No Módulo Básico de TV e Vídeo cuja finalidade oferecer informações especifica sobre diferentes mídias (rádio, tv e vídeo, impressos e informática), facilitando a sua apropriação como ferramentas de autoria e co-autoria, de forma integrada ao projeto pedagógico. Além desse nos fez recordar que é tão comum no nosso cotidiano o ato de assistir à televisão que resulta praticamente inimaginável viver sem ela. “O acúmulo de horas passadas em frente à tela é grande para todos os segmentos da população”. Assim, a mesma detém um grande potencial de comunicação, razão pela qual se torna um lugar do saber.
Tal mudança de paradigma, que deve transformar profundamente o sistema escolar e também a formação dos professores, precisa acompanhar-se da erradicação de um tipo particular de analfabetismo: o analfabetismo das imagens, que mantém o homem incapaz de ler, de interpretar e de pensar criticamente as imagens veiculadas nos meios de comunicação de massa. Também poderá garantir ao aluno o papel de sujeito do processo de ensino e aprendizagem, em cooperação com os demais, na construção do conhecimento.
Na temática televisão e o vídeo na sala de aula que estudamos algo ficou martelando em minha cabeça, oportunizando me refletis sobre o que comumente se vê e o emprego da televisão e do vídeo sem muito atributo, em esboços de aulas tradicionais ou como modismo, fazendo parte de praticas pedagógicas arcaicas, assim revestidas de pseudo-atualidade. Sabendo que as mensagens verbais podem ser sonoras e visuais, assim como as mensagens não-verbais podem ser, igualmente, sonoras e visuais, ambas se completam em som e imagem. Para tanto ela se transforma na gramática do sistema de codificação dos audiovisuais.
Contudo, a pré-produção compreende a elaboração do roteiro como: Escaleta, Argumento, Roteiro Literário e Roteiro Técnico; a análise técnica e a elaboração do cronograma. Aprendemos que na filmagem além da câmera, outro cuidado que se deve ter é com a Iluminação e o Som. A imagem é tudo, mas é preciso que seja de qualidade para ter possa ter significado para o público. Para garantir esta qualidade é muito importante o uso de uma boa iluminação. Outro item importante em um vídeo é o som. Temos que ter muito cuidado com o tipo de microfone que usaremos para trabalhar nosso vídeo. Portanto, na terceira fase que compreende o pós-produção que fomenta a captura dos takes, do safe frama, a banda sonora e os codecs.
Como já foi dito anteriormente, existe outros recursos como a TV Digital que discretiza todo o tipo de informação, transformando-a em simples 0 e 1. Isso faz com que a largura de banda do sinal seja diminuída e conseqüentemente seja possível colocar outros tipos de informação, sem que haja qualquer interferência. Isto traz uma conseqüência direta, a qualidade da imagem muito melhor do que da analógica (nosso sistema de TV) pois não há perda de informação. Para tanto, pense no espectro eletromagnético como uma auto-estrada que liga as redes de TV e o aparelho de TV de sua casa. A TV analógica é um grande caminhão carregado que usa a estrada toda para levar a imagem até você.
No módulo Básico da Mídia Rádio, estudamos os aspectos históricos, socioculturais e tecnológicos do rádio e a educação, oportunizando o discutir sobre o papel do rádio e sua integração com outros meios tecnológicos em âmbito escolar. E ainda como Projeto a amostra de experiencia bem sucedidas com a Rádio Rural.
Isto posto, no municípios de Santarém e Belterra, no Pará, ganha relevância a experiência da Radio Rural que vem abrindo espaço para que professores e alunos de 400 escolas dos dois municípios façam uso da emissora para mobilizar 37 mil alunos da Floresta Amazônica. Trata-se de um projeto que consiste na produção de programas de radio veiculados três vezes por semana. Portanto, e importante lembrar que as rádios restritas não necessitam de autorização previa do governo federal para serem instaladas e entrar em funcionamento.
A ecologia sonora nos deu uma amostra da saúde auditiva que são os danos à audição que podem causar problemas como a perda de sensibilidade emocional. Segundo Murray Shafer “O som pode matar! Pode matar seus cérebros.” Devemos conhecer para ter medo do diferente mais sabendo a causa e efeito o remedio sempre pode ajudar.
Na categoria de Rádio, começamos conhecendo as rádios educativos-culturais que servem para divulgar e veicular conteúdos educativos e culturais; e aquelas mantidas pelo poder público as rádios públicas, um exemplo bem difundido e a Radiobrás, que produz o programa “A Voz do Brasil” é exemplo de rádio controlada pelo governo. Internacionalmente, a emissora pública mais conhecida é a BBC de Londres que apesar de pública também é mantida por “assinantes da rádio”, como na época dos radioamadores; a rádio livre foi implantada em Sorocava (SP) quando grupos de jovens montaram pequenas estações móveis de rádios; entretanto, historicamente, a " rádio pirata" estiveram ligadas a interesses sobretudo comerciais, salientando que a "rádio pirata" não é a mesma coisa que "rádio livre" ou "rádio comunitária"; minha bem conhecida também foram estudadas as “rádios comunitárias” essas regulamentadas em 1998 pelo congresso já que cabe a ela servir à comunidade (tenho um programa de educação ambiental), possibilitando a integração e interação na expansão do exercício da cidadania, por meio da gestão coletiva, participação plural e programação local; outro ponto de estudo que valorizou atividades desenvolvidas em nosso municipio partiu da abordagem das rádios restritas que funcionam na faixa de 220Mhz a 270Mhz, não são captadas nos rádios convencionais, pois só podem ser ouvidas em aparelhos ou caixas receptoras “especiais”, bem como sua ampla utilização na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Manuel Bandeira que conseguiu montar sua propria emissora de radio, para ser sintonizada no patio da escola, no corredor e na quadra; pensaondo também que um dos recursos que as rádios virtuais podem utilizar é o podcasting., assim sendo esta tecnologia possibilita ao usuário a criação de seu próprio programa de rádio, com dica de se registrar no Saiba mais sobre ela visitando a enciclopédia eletrônica Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/ wiki/Podcasting); e não mais importante as rádios comerciais que são administradas por empresas com fins lucrativos, percebendo que no Brasil a maioria das emissoras é comercial, atingindo grande audiência, com predomínio do entretenimento nas FMs e do jornalismo nas Ams.
No módulo Intermediário Mídia Rádio, aumentou minhas informações a partir da história deste veiculo que apresentou o radio e seu papel na construção de ecossistemas comunicativos, na minha busca conseguiu perceber as transformações tecnológicas pelas quais ele passou e suas relações com o contexto social. Outro aspecto abordado é a discussão de como esta tecnologia pode estar a serviço de um “ecossistema comunicativo” que privilegie o protagonismo do jovem em diferentes propostas de constituição de uma rádio escolar, assim o rádio, apesar de relativamente antigo, comparado com os mais novos meios de comunicação, como a televisão, a internet e o celular, ainda não tem sido devidamente difundido na rede de educação básica. No entanto, representa um instrumento rico em possibilidades pedagógicas e de grande abrangência, atingindo todas as camadas da população.
Neste contexto, a finalidade perpassa pelo conhecer o histórico do rádio: mudanças de tecnologia, formatos e conteúdos ao longo dos anos e suas implicações socioculturais; contextualizar os usos do rádio: aspectos sociais, culturais e educativos, e ainda apresentar possibilidades para a implantação de uma rádio na escola. Os professores Richard Romancini (Professor Doutor – NCE/USP) e Patrícia Horta (Professora Doutora – NCE/USP) escreveram um texto muito bom denominado ‘Da galena ao podcasting: o rádio no Brasil e no mundo” , fique sabendo que “o nome mais associado à invenção do rádio é o do físico italiano Guglielmo Marconi, que obteve em 1896, na Inglaterra, a patente de um "transmissor de sinais sem fio". Sendo que ele criou ainda a Companhia Marconi, para explorar comercialmente seu invento, no início voltado à telegrafia, fabricando aparelhos, o que associaria seu nome definitivamente à criação do rádio e ainda no Brasil obteve destaque o padre-cientista gaúcho Roberto Landell de Moura que foi um homem à frente de seu tempo.
Consiste numa atitude de pioneiro das telecomunicações, produziu aparelhos de transmissão e recepção de sinais sonoros - dos quais obteve patentes no Brasil e nos EUA - avançados para a época. Realizou, em 1900, uma demonstração da transmissão e recepção de sinais de voz, em São Paulo. Ele não teve, porém, apoio do governo para o seu trabalho e acabou não tendo, na época, o reconhecimento devido. Em 1967, durante o regime militar, foi criado o Ministério das Comunicações. Os presidentes desse período investiram bastante no setor com o objetivo de "integrar o país" através de um sistema nacional de comunicação. Já em 1990, a Rádio Bandeirantes formou a primeira rede nacional via satélite. E essa década foi marcada ainda pelo início da propagação da internet e experiências, no exterior, do rádio no padrão digital.O cenário atual de convergência tecnológica dá um novo alento ao veículo, agora com novos formatos (webrádio, podcasting), e alguns falam numa nova "era do rádio" (digital).
A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu em 1922 durante as comemorações do centenário da Independência. Sendo que as primeira emissoras do paíd eram bancadas por contribuição de sócios. A programação era improvisada e elitista. As tecnologias do rádio sofreram transformações, foi apresentada pelo autores Renato Tavares (NCE/USP) e ClaudiO Yutaka Suetu (ECA/USP) em seu texto os anos de pioneirismo, mas o meio evoluiu, segmentou-se, chegou ao walkman, ao carro, ao computador e ao mp3 player – aumentando sua possível dimensão global. De qualquer forma, o rádio continua presente no dia-a-dia de milhões de brasileiros, nas disputas políticas em torno das concessões, nos interesses comerciais dos anunciantes e na vocação educativa e cidadã de movimentos sociais e de governos.
Outra informação interessante abordado foi a fase de ouro do rádio, que se mistura com a história da Radio Nacional, que teve apoio das revistas do radio que ajudavam a aumentar a popularidade dos idolos criados por este veiculo. Sendo que o início da “fase de ouro” do rádio brasileiro é marcado por outra ação governamental, a estatização, em 1940, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro (que havia sido criada em 1936 por uma empresa). Graças ao apoio governamental ela se firma como a maior e mais importante emissora do país criando um padrão de estética radiofônica. Na estratégia de Vargas, a Rádio Nacional era vista como um instrumento capaz de integrar o país e serviu como um modelo de ação política de seu governo.
Não falamos de mágica, milagre ou de experiências definitivas. Falamos de iniciativas, na maioria das vezes bem sucedidas, que apontam caminhos para a tão almejada melhoria do ensino. Segundo Eliany Salvatierra (ECA/USP) E Silene Lourenço (Faculdade Cásper Líbero) “Falar de rádio sob o ponto de vista da educomunicação – e o mesmo vale para outras mídias como a televisão ou a internet – não significa superestimar o valor da técnica. Ao contrário, quando aplicadas à educação, as novas tecnologias devem estar a serviço da humanização”. Isto incorporado a tematica radio e escola: a tecnologia a serviço de ecossistemas comunicativos e do protagonismo juvenil.
Este conceito de atividade escolar — o rádio na sala de aula — parece ser algo relativamente novo entre nós, o que justifica, em parte, a estranheza que possa causar a alguns. Neste contexto, o Prof. Ismar de Oliveira Soares, expoe que ecossistemas comunicativos são espaços onde professores, funcionários, alunos e seus pais ou responsáveis, sentam, dialogam e discutem os problemas da escola, da comunidade ou mesmo do Estado, de forma franca e aberta, usando os recursos tecnológicos sempre que possível para potencializar essas relações.
No Módulo Intermediario TV e Video, que começo, acariciando nosso ego, dizendo assim: Caro aluno, Cá estamos para iniciar mais um módulo do Curso Mídias Digitais. Esta será mais uma etapa em que sua atenção e dedicação serão fundamentais para a obtenção de um bom resultado. Agora, estudaremos como elaborar projetos escolares que levem em conta a responsável e eficaz inserção dos recursos tecnológicos no contexto curricular. Para tanto, passaremos por uma discussão sobre como as tecnologias da informação e da comunicação foram sendo tratadas curricularmente ao longo do tempo, de acordo com as idéias pedagógicas de cada época. Por fim, estudaremos mais especificamente sobre projetos educativos e mapas mentais. Novamente, vale lembrar que você não se encontra só nessa caminhada. A interação com colegas e com seu tutor será de grande importância para você mesmo e enriquecerá a coletividade. Vamos começar?
Na abordagem da Tecnologia educativa, descobri que originalmente, em Grego, tecnologia significa arte aplicada – technikós. O desenvolvimento da tecnologia educativa e sua ligação com o currículo escolar sofreu a influência de diferentes paradigmas, portanto, são três as áreas que forneceram as bases para a tecnologia educativa: a Psicologia Experimental, o enfoque sistêmico e o desenvolvimento dos meios de comunicação. Além dessas, há uma identificação crescente entre tecnologia educativa e didática, para que sejas otimizadas os processos comunicativos existentes no trabalho didático, na medida em que a tecnologia educativa almeja humanizar a educação e não o contrário – desumanizá-la pelo uso das tecnologias, focalizando a televisão e o vídeo, valorizando projetos educacionais com a educação audiovisual e currículo. Por sua vez, a televisão e o vídeo, atuando em benefício da educação, podem ser considerados de duas formas como recursos para a aprendizagem que devem ser considerados como meio para potencializá-los, tornando-os significativa para o aluno. A aprendizagem, embora ocorra de maneira diferenciada em cada indivíduo, não pode ser tomada como um processo meramente individual. Ela se dá em grupo, na riqueza de interações que são promovidas. A aprendizagem ocorre, então, por múltiplos caminhos e acontece a partir do uso de diferentes formas de expressão. Contudo, a aprendizagem significativa, ao contrário, promove a compreensão de significados a partir do momento em que o aluno relaciona esses significados às suas experiências e vivências anteriores, relevantes e já existentes na sua estrutura cognitiva.
O mais importante ficou difícil de separar no meio de tantas informações e atividade que deu maior dor de cabeça ficou a cargo de exercício: elabore um mapa conceitual, manualmente, expandindo o Tema "TV"(como ilustrado pela figura abaixo) com sua diversidade de programas, como noticiários, novelas, programas esportivos, filmes, dentre outros. Faça tantas ramificações (e sub-ramificações) quantas necessárias, este monstro chamado também de mapa mental para ser o esqueleto do projeto. E assim escolhemos o formato, com algo novo para nos o uso de um software gratuito chamado “Freemind” que auxilia muito na realização de mapas mentais.
A divulgação da TV Escola através de projeto educacionais que deu certo pra mim é o ponto alto do estudo dessa mídia. Tomando com exemplo o seguinte texto “Ministério da Educação – MEC, através da Secretaria de Educação a Distância – SEED atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e das técnicas de Educação a Distância aos métodos didático-pedagógicos. A SEED investe na Educação a Distância e no uso pedagógico das TICS como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira e desenvolve vários programas e projetos, a saber: “Proinfo”, “Salto Para O Futuro”, “Rádio Escola”, “Proformação”, “Rived”, “E-proinfo”, “PAPED”, “webeduc”, “Portal Domínio Público” e a “TV Escola”. Sendo que a TV Escola (1996) transmite dezessete horas de programação diária, com repetições, de forma a permitir às escolas diversas opções de horário para gravar os vídeos. A programação é dividida em: Ensino Fundamental; Ensino Médio e Salto Para o Futuro; e Escola Aberta – Esta faixa é exibida aos sábados, domingos e feriados e possui uma programação especial, voltada para a comunidade.
No modulo intermediário informática estudado os recursos didáticos, busco a fala de Castro (1986) que a afirma que com os “recursos didáticos se obtém uma maior retenção na memória dos conhecimentos aprendidos. Ao comparar a retenção na memória, ao cabo dos três dias (72 horas), de um mesmo conceito aprendido por diferentes vias, os estudantes podiam recordar: 10% do que leram; 20% do que escutaram; 30% do que viram; 50% do que viram e escutaram; 70% do que discutiram; 90% do que explicaram e realizaram praticamente.” Através do exposto, sem almejar oferecer a estes procede à categoria de irrestrito, podemos averiguar o valor da aprendizagem no processo de construção do conhecimento, o valor dos seminários como nascente de intercâmbio de idéias que permitem fazer mais fácil a integração e a memorização em contraposição à pobreza da leitura mecânica, às vezes utilizada como única via na preparação para um exame por parte de alguns estudantes.
No módulo intermediário material impresso, os objetivos foram: propiciar uma visão geral dos gêneros textuais; promover o conhecimento de alguns gêneros textuais da mídia impressa e de suas especificidades; assim ao favorecer a reflexão sobre seu uso em práticas didático-pedagógicas e ainda o estimular a criação de atividades de leitura e produção de textos da mídia impressa fundamentada na noção de gênero textual.
Neste contexto, vários são os fatores que são levados em conta para a definição de gêneros: a função social do texto; a natureza da atividade social e/ou econômica em que o discurso está inscrito como trocas verbais do cotidiano, segmento científico e acadêmico, e, por fim, suas características formais e de composição. Podemos pensar que esses três fatores estão ligados, ou seja, a função social e a natureza da comunicação determinam aspectos formais e composicionais dos textos. Essa concepção de gêneros cria, aliás, afinidades em torno de duas orientações principais: a que está mais voltada para os textos, justificando a denominação gênero de texto, e a mais voltada para as condições de produção do discurso, que justifica a denominação gênero do discurso.
Contudo, o ensino de línguas mudou. Ou melhor, tem procurado abandonar velhas concepções como a de que aprender língua é, sobretudo, aprender regras e normas. Hoje, compreende-se melhor o funcionamento da linguagem graças aos estudos produzidos por diversas teorias nas últimas décadas, como a teoria do discurso, da enunciação e da lingüística textual. A relevância agora é dada à interação de sujeitos através da linguagem, e o texto é expressão dela. As condições de produção do texto, como o seu contexto sócio-histórico, não podem, portanto, ser desconsideradas.
A escola é tomada como um autêntico lugar de comunicação e as situações escolares como ocasiões de produção/recepção de textos. Portanto, no ambiente escolar, a produção de textos deve inserir-se num processo de interlocução, o que implica a realização de uma série de atividades mentais - de planejamento e de execução - que não são lineares nem estanques, mas recursivas e interdependentes. Assim o Diário de bordo foi escolhido para o registro de sua reflexão sobre a produção de texto em sala de aula ou a sua própria, à luz desses conceitos
A noção de gênero textual é importante para uma boa interpretação e produção de texto. Na verdade, a estrutura de todo texto é determinada, em grande parte, pela situação de comunicação: quem escreve, para quem, com que intuito, em que tipo de suporte (papel, rádio, TV, internet).
Essas condições de produção, em última análise, determinam o vocabulário, a estrutura do texto como um todo, a estrutura sintática, o tom (mais ou menos formal) e, até mesmo, o tipo de códigos que utiliza apenas texto, texto acompanhado de imagens e gráficos. Da mesma forma, para se interpretar um texto, a identificação de sua função social , fazendo parte dos Gêneros textuais da mídia impressa como a: noticia_ Relato de fatos ou acontecimentos atuais; a reportagem que o relato de fatos de interesse do público leitor, com acréscimo de entrevistas e comentários, proporcionando uma visão mais ampla do assunto; ou a entrevista para registrar depoimento de um indivíduo ou de um grupo de pessoas sobre um determinado acontecimento.; o editorial que é um texto de opinião, escrito de maneira impessoal e publicado sem assinatura. Nele os editores do veículo (jornal, revista) expressam sua opinião acerca de diversos assuntos, sobretudo os mais polêmicos e atuais da edição.; o artigo de opinião: assim como o editorial, também é um texto de opinião. No entanto, não representa o posicionamento do veículo frente ao tema tratado, mas apenas a do autor que o assina; também a crônica jornalística que aborda assuntos e acontecimentos do dia-a-dia, e contém traços de ironia e humor, pois seu objetivo principal é fazer uma crítica social ou política, fechando com a resenha crítica que apresenta uma obra (livro, filme, espetáculo, peça teatral, CD etc. Além da sua descrição, a resenha crítica traz uma análise de seus pontos favoráveis e/ou desfavoráveis, segundo a opinião do resenhista; e fechando dois gêneros: a Carta do leitor que um texto em que o leitor de um determinado jornal ou revista manifesta seu ponto de vista sobre um determinado assunto ou sobre artigos, reportagens publicados pelo veículo em edições anteriores e a divulgação científica que um texto de caráter informativo, de linguagem acessível e que têm como principal finalidade divulgar para o grande público as descobertas mais recentes no campo das ciências. Por exemplo, um tema que se encontra em vários jornais e revistas, atualmente, é a utilização de células-tronco em portadores de deficiências físicas.
Hoje, na área do ensino-aprendizagem, considera-se a linguagem como uma ação entre indivíduos orientada por um objetivo específico. Homens e mulheres interagem socialmente, sempre através de um gênero: conversa informal, cartas pessoais, poemas, relatórios profissionais, ensaios acadêmicos, e, também, através de gêneros da mídia impressa. Cada uma dessas interações depende das condições em que ocorrem: características sociais dos envolvidos, sob que pontos de vista se expressam, com que finalidade, em que suporte (papel, on-line, rádio, TV) e de que lugar fala. O ensino-aprendizagem da linguagem não pode desconsiderar essas questões que, em última análise, determinam o gênero dos textos.
Finalmente, este resgate de memória também possibilitou o acesso a questões relevantes desta jornada até aqui, mas que poderá ser ponto de partida para futuros trabalhos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

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