MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

BATE-PAPO Na Educarede Nota Dez

Navegando na Rede encontrei na EDUCAREDE

Um exemplo Nota Dez sobre Bate-papo:

Arte-educação - Web Currículo (20/04/2010)

Moderador: Bem-vindos ao Bate-papo Educarede!

Arte-educação no Web Currículo
Converse com Alexandre Saul, integrante da comissão organizadora do II Seminário Web Currículo. Ele é o protagonista do espetáculo Sobre Sonhos e Esperança, sobre a vida do educador Paulo Freire, que será parte da programação do evento em 7 e 8 de junho na PUC-SP. Alexandre falará sobre as possibilidades da arte-educação. Participe.

Boa tarde a todos! Vamos começar mais um chat em parceria com o II Seminário Web Currículo. O nosso convidado de hoje é Alexandre Saul, que vai falar sobre arte-educação.

Quer saber mais vai lá o endereço é...

http://www.educarede.org.br/educa/batepapo/log.cfm?id_chat=5247&id_comunidade=0&FL_TIPO=M

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Meio Ambiente / Recursos Naturais

Recursos naturais são elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objetivo do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis, como o petróleo e minérios em geral.

Os recursos naturais são componentes, materiais ou não, da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria gênese é independente do Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores econômicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza. Os recursos naturais são muito importantes para o Mundo.

O termo surgiu pela primeira vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu livro intitulado Small is Beautiful.

Nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados, quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para geração de energia hidrelétrica.

Os recursos podem ser:

Renováveis: elementos naturais que usados da forma correta podem se renover. Exemplos: animais, vegetação, água.
Não-renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se transformar. Exemplos: petróleo, ferro, ouro.
Inesgotaveis: Recursos que não se acabam, como o Sol e o vento.

Frequentemente são classificados como recursos renováveis e não-renováveis, quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição. Os não-renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas em um curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os renováveis são aqueles que podem se renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana, como as florestas, luz solar, ventos e a água.

Também podem ser classificados de energéticos e não energéticos, se atendermos à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são recursos naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso energético, pois as barragens transformam a força da água em energia.

A maioria dos minerais são recursos não energéticos, com exceção do volfrâmio, o urânio e o plutônio por se tratarem de substâncias radioactivas e usadas para a geração de energia.

Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e distribuem-se segundo uma combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo valores humanos. Além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a apropriação dos recursos naturais pode depender também de questões geopolíticas, sobretudo, quando se caracterizam como estratégicos, envolvendo disputa entre povos.

Estes assuntos são estudados em disciplinas de alguns cursos como Engenharia ambiental ou de Tecnólogo em gestão ambiental. Devido aos grandes problemas que envolvem o saneamento básico e os recursos hídricos, muitas disciplinas dos cursos de gestão ambiental são comuns aos Cursos de Engenharia sanitária e de Engenharia hidráulica.

* segunda-feira, 24 de novembro de 2008

http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/6865/recursos-naturais

NOVE DICAS PARA USAR BEM A TECNOLOGIA

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml

DUAS VERTENTES EM SALA DE AULA DAS TICs

TICs, tecnologias da informação e comunicação.

Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas.
Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas.
Qual destes sentimentos mais combina com o seu:
- Expectativa pela chegada de novos recursos?
- Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar?
- Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe.
Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. Para ajudar a pôr ordem na bagunça verificamos respostas a duas questões cruciais.
- A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula?
- A segunda: como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.

As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml

ARTE / Práticas Pedagógicas - PAINT

O uso de recursos digitais para ensinar arte

Arte

Tecnologias
- Internet
- Editores de imagens
- Programas de desenhos

Conteúdos
- Desenho, pintura, escultura e colagem (produção e apreciação)

Oportunidades de ensino
- Editar imagens virtuais
- Trabalhar digitalmente técnicas de ateliê

A turma aprende a transformar imagens digitais com softwares

Câmeras digitais e celulares popularizaram a fotografia. Saber tratar e modificar imagens em softwares de edição é uma competência cada vez mais valorizada. E programas de desenhos no computador ampliam as formas de criação. Mas atenção: não se pode incorporar tantas novidades de maneira apressada, sem uma boa discussão. "Antes, o professor precisa mostrar à turma de que forma essas ferramentas têm sido usadas não só pelos artistas, mas pela sociedade", diz Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista.

Com essa perspectiva em mente, a professora Ana Cláudia de Oliveira Soares Cattani, da EE Professor Edsson Heráclyto Cerezer, em Bagé, a 384 quilômetros de Porto Alegre, começou a usar o Paint, programa de desenho que vem com o Windows, para expandir a produção de ateliê da 7ª série. "Tomei o cuidado de mostrar como artistas contemporâneos utilizam ferramentas similares, o que trouxe bons exemplos de como os alunos poderia aproveitar o computador para acrescentar intervenções às criações com lápis", conta ela. O diálogo entre o ateliê "real" e o computador, aliás, é essencial para fazer a produção de a turma avançar. "O trabalho de fazer e refazer uma imagem desenvolve a objetividade na composição da obra, no uso do espaço e no domínio dos instrumentos artísticos, sejam eles tradicionais ou virtuais", defende Paulo Nin Ferreira, coordenador da área de Arte do Colégio I. L. Peretz, na capital paulista.

No que diz respeito à fotografia, o trabalho também precisa incluir a indispensável etapa de familiarização com os diferentes gêneros. No CE Presidente Kennedy, em Rolândia, a 393 quilômetros de Curitiba, a professora Denise Maria Ramos Lugli iniciou um projeto com as turmas de 8ª série por uma conversa sobre fotos como registro pessoal. Em seguida, explorou características de outras modalidades - fotografia de moda, publicidade, fotojornalismo e artística. Só depois chegou a hora de produzir - nessa etapa, a cabeça cheia de referências fez a diferença. "O olhar dos alunos mudou com a ampliação de repertório", conta ela. O conhecimento dos tipos de fotografia ajudou ainda na edição das imagens. Usando programas específicos, como o Photoshop, a garotada pôde mudar a luz, refinar cores e fazer cortes - técnicas muito usadas em revistas de moda, por exemplo.

http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/uso-recursos-digitais-ensinar-arte-476020.shtml

LÁPIS GRAFITE / Linguagem Visual

Revelando lugares invisíveis com lápis grafite
Bloco de Conteúdo / Linguagem visual
Conteúdo
Desenho, pintura, escultura e colagem

INTRODUÇÃO
O mundo contemporâneo e as novas tecnologias podem muitas vezes conduzir as pessoas a relegar a um segundo plano ferramentas por vezes tradicionais, mas que continuam eficazes. O lápis é um dos mais tradicionais materiais da história das artes visuais. Os primeiros lápis de madeira surgiram por volta do século XVI, quando também descobriu-se a grafite sólida.
A base dos lápis que conhecemos hoje foi desenvolvida na França por N. J. C. Conté, na época de Napoleão Bonaparte. Esse químico criou uma mistura entre grafite e argila que, depois de aquecida, poderia ser conformada em barrinhas. Os lápis e minas de grafite que utilizamos hoje são comercializados com diferentes espessuras e durezas, que correspondem à quantidade de argila presente em sua composição: quanto maior a concentração de argila, maior a dureza da mina. Os lápis da família H são os mais duros (de H a 7H) e os da família B, os mais macios (de B a 8B), as numerações indicam o nível de dureza de cada família.
Nos séculos passados, o desenho era visto como uma linguagem de estudo, um estágio preparatório para a realização de obras em outras linguagens como a pintura, a escultura, a gravura e a arquitetura e o suporte tradicional para os trabalhos a lápis era o papel. Sobretudo a partir do século XX os artistas passaram a conferir ao desenho o status de linguagem autônoma, surgindo a possibilidade de se considerar como obra final um trabalho desse tipo. Também a grafite deixou de ser um material adequado somente para os estudos, ganhando novos suportes como a madeira e até mesmo a tela.
Explore por meio desta proposta de exercício diferentes possibilidades da tradicional parceria lápis-papel, mostrando aos alunos que a tradição também pode ser contemporânea.

Objetivos
- Motivar o desenvolvimento do processo criativo por meio da integração entre diferentes formas de expressão;
- Identificar as potencialidades expressivas dos diferentes materiais;
- Promover a socialização entre os alunos por meio da criação coletiva;
- Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens;
- Estabelecer relações entre o texto escrito e a imagem.

Conteúdos específicos
- Colagem, desenho, criação de texto

Anos
8º e 9º anos
Tempo estimado
4 aulas

Materiais necessários
Imagens impressas (de jornais, revistas, folhetos, extraídas da internet etc); cola branca; tesoura; estilete; folha de canson, cartolina ou similar tamanho A4; transparências para retroprojetor ou folhas de acetato tamanho A4; canetas para transparências; velas brancas; folhas de papéis brancos tamanho A3 (qualquer papel branco, exceto os brilhantes como o couché); lápis preto 6B, grafite integral, barrinhas de grafite; borracha; lixas de unha; fita crepe; retroprojetor; spray fixador para grafite e materiais secos.

Materiais opcionais: computador, scanner, projetor multimídia.

Desenvolvimento
1ª etapa: Criando Lugares
Cidades invisíveis é o título de uma publicação de um dos mais importantes autores do século XX, o italiano Italo Calvino. Nessa obra Calvino trata das experiências de viagem do mercador veneziano Marco Polo que teria ido de Veneza a Pequim, onde encontrou o imperador dos tártaros Kublai Khan. O imperador, que não conhecia as terras percorridas por Polo, passa a conhecer as cidades desse trajeto por meio das narrativas do mercador.
Muitos foram os autores que criaram cidades imaginárias na literatura, no cinema, na televisão: entre eles estão Monteiro Lobato que criou o Sítio do Picapau Amarelo com seus diversos arredores que incluíam não só o Arraial dos Tucanos, como também o Reino das Águas Claras; Gothan City que é a cidade do super-herói Batman; na saga O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien criou diversos reinos e cidades como Valfenda, a terra dos elfos; em Harry Potter , J. K. Rowling descreve com detalhes a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e, mais recentemente o filme Avatar, de James Cameron, revela a exuberante natureza do planeta Pandora.
Explique aos alunos que muitas vezes essas criações ocorrem de forma coletiva. Em diversas áreas como o cinema e a publicidade, utiliza-se um processo coletivo para a solução de problemas: a equipe responsável pela criação se reúne para falar de suas idéias, todas as que lhes vem à mente, por isso esse processo foi apelidado de brainstorming (tempestade de idéias). Depois essas idéias são selecionadas, organizadas e dão origem à solução buscada pelo grupo.
Que tal aproveitar esse recurso para a criação de obras coletivas?
Divida a classe em grupos para que agora eles próprios criem o seu modelo de cidade.
Oralmente, cada componente do grupo descreverá aspectos desse local imaginário: o relevo, as construções, os habitantes, o céu, etc. É importante que cada grupo tenha um redator, responsável por anotar todas as idéias que surgirem nesse momento de brainstorming.
Para motivá-los você poderá apresentar imagens ou cenas desses e de outros filmes onde apareçam diferentes localidades, sejam elas reais ou fictícias.
Para o próximo encontro peça para a turma para que levem imagens impressas relacionadas ao tema discutido(podem ser extraídas de jornais, revistas, folhetos, internet etc), tesoura, cola, cartolina ou papel canson A4 .

2ª etapa: A imagem da cidade
Retome a proposta da aula anterior, faça com que os grupos revejam as anotações feitas a respeito da criação da cidade. Em seguida, os alunos passarão à construção do visual do espaço imaginado.
Peça à turma para que selecionem e extraiam imagens das revistas, jornais, folhetos, internet e a partir delas criem na cartolina ou canson A4 uma colagem que represente a sua criação. Cada grupo de alunos elaborará assim uma colagem representando a cidade imaginada.
Para a próxima aula os alunos vão usar lápis 6B, ou grafite integral ou barrinhas de grafite, estilete (para apontar o lápis), lixas de unha, folhas de papel branco tamanho A3 (podem ser de diferentes tipos e texturas, exceto papel couché), velas brancas, canetas para retroprojetor, fita crepe e uma folha de acetato ou transparência tamanho A4 para retroprojetor por grupo.

3ª etapa: Um lugar traço a traço
Agora que a colagem foi solucionada os alunos a transformarão em um desenho a traço, elaborando uma transparência. A folha de acetato deverá ser colocada sobre a colagem e com o auxílio de uma caneta para retroprojetor os alunos deverão desenhar os contornos das formas presentes em sua composição. Não é preciso trabalhar com luz e sombra, apenas contornos de formas, mas é importante destacar que quanto mais detalhes conseguirem extrair, mais rico ficará o trabalho.
Solucionada a transparência vamos passar à projeção. Com o auxílio de um retroprojetor, cada grupo deverá projetar as linhas que extraiu da colagem da sua cidade sobre um conjunto de folhas brancas A3 adesivadas com fita crepe na parede da sala. Desse modo, a imagem inicial em tamanho A4 dará origem a um painel que poderá ser várias vezes maior do que a imagem inicial. É importante que as folhas sejam numeradas pelo verso antes de serem colocadas na parede, já que depois o painel será desmontado e as folhas serão trabalhadas separadamente, na posição horizontal. Observe que as imagens deverão ocupar todo o espaço dos papéis.
Outra possibilidade é digitalizar as imagens desenhadas e projetá-las com o auxílio de um projetor multimídia.
Agora passaremos ao desenho: utilizando as velas brancas como instrumentos de desenho as linhas projetadas sobre o conjunto de folhas (painel), serão transpostas, traçadas sobre as folhas de papel. Mostre à turma que é importante que eles calquem bem as velas sobre a superfície para que a parafina se fixe sobre o suporte, porém deve-se tomar bastante cuidado, sobretudo no momento de remover as folhas da parede, pois, a parafina não deve se desprender do suporte. Observe que a não ser pela leve diferença de textura e brilho entre a parafina da vela e o papel o desenho não será facilmente visível.
Agora as folhas desenhadas a vela serão distribuídas entre os componentes de cada grupo para que o desenho seja revelado. Neste momento cada módulo do desenho será trabalhado como uma abstração.
Os alunos deverão aplicar grafite em pó sobre a folha, esfregando-o delicadamente sobre a superfície.
O pó de grafite poderá ser obtido friccionando o lápis, grafite integral ou barrinha de grafite em uma lixa fina (pode ser uma lixa para unhas), ou ainda raspado com o auxílio da lâmina de um estilete. É importante que em um primeiro momento o grafite seja aplicado em pó, pois o atrito da ponta de um lápis sobre as linhas pode remover a parafina do papel.
Mostre a eles como aos poucos a grafite revelará as linhas desenhadas com a vela. Faça com que explorem variações de concentração do grafite em torno das linhas. Em um segundo momento, os alunos poderão aplicar a grafite diretamente com os lápis, destacando algumas áreas da composição. Uma outra possibilidade é utilizar ainda a borracha para desenhar, criando linhas e áreas mais claras entre aquelas que foram inicialmente cobertas com grafite.
Para a fixação do pó de grafite sobre a folha aplique spray fixador, inclusive durante o processo de desenho, evitando perder partes já realizadas.
Oriente a turma para que apliquem o spray fixador sobre os desenhos quando estiverem prontos. Para evitar manchas por acúmulo de fixador é importante manter uma distância de 30cm entre a válvula do frasco e a superfície do papel.

4ª etapa: Revelando as cidades imaginadas
Agora é o momento de remontar os painéis. Com base na numeração feita no verso das folhas os painéis poderão ser recompostos, e novamente aplicados na parede.
Faça uma exposição com os trabalhos realizados na classe. Aproveite o momento para que cada grupo apresente a sua cidade ou lugar imaginário, descrevendo-o para os colegas. Eles poderão ainda utilizar outros recursos no momento da apresentação, como a criação de sons e o uso de músicas para cada elemento descrito em suas narrativas.
Consultora Maria José Spiteri Tavolaro Passos
Mestre em Artes pela UNESP - SP, professora de Linguagem Visual e Estética e História da Arte na Universidade Cruzeiro do Sul e Materiais Expressivos na Universidade São Judas Tadeu
http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/revelando-lugares-invisiveis-lapis-grafite-530224.shtml

SEQUENCIA DIDÁTICA - Do Oral ao Escrito

Língua Portuguesa: Produção de Texto

Do oral ao escrito

Objetivos
- Identificar características das modalidades orais e escritas.
- Transpor uma narração oral para o texto escrito, praticando atividades do processo de retextualização (transcrição, edição e revisão).
- Produzir um registro de memórias.

Conteúdo
- Revisão.
- Edição de textos.

Anos
6º e 7º.

Tempo estimado
Quatro aulas.

Material necessário
Gravador, lápis, canetas coloridas, papel e borracha.

Desenvolvimento
1ª etapa

Inicie a atividade informando aos alunos o objetivo principal: debater quais adaptações são necessárias para transformar um relato oral em texto bem escrito.
A ideia é aprender esse processo na prática, adaptando uma narração para a forma de uma composição escrita. Para estimular a discussão, estimule um debate sobre as principais características da oralidade. Que recursos são exclusivos da fala? Quais as funções dos gestos e da entonação? E as hesitações e repetições de palavras, por que são tão usuais? Em seguida, indague: quais desses aspectos devem ser mantidos num texto, para preservar sua forma e conteúdo, e quais devem ser retirados? Por fim, peça que cada um converse com algum familiar durante cinco minutos e registre o papo em um gravador. O assunto deve ser uma passagem marcante da vida, como a mudança de cidade, o nascimento de um filho ou a saída de um emprego, para que a fala seja carregada de emoção.

2ª etapa
Trecho por trecho, os estudantes devem ouvir os depoimentos individualmente e transcrevê-los no caderno. É importante que registrem exatamente o que ouvem, inclusive as hesitações e as repetições, importantes marcas da oralidade.

3ª etapa
Momento da edição, que pode ser dividido em duas etapas. Primeiro, peça que os alunos cortem passagens que cumprem uma função na fala, mas são desnecessárias na escrita. É o caso de repetições de expressões ou de ideias e de hesitações. Se ao longo do depoimento o aluno tiver introduzido alguma pergunta para desenvolver o assunto com o narrador, ela também deve ser eliminada.

4ª etapa
Nessa fase da edição, peça que a turma substitua termos vagos por outros mais precisos, inverta passagens do texto para torná-lo mais claro e insira sinais de pontuação para tentar transmitir as emoções expressas oralmente pelo narrador. Com todas as alterações já feitas, oriente os estudantes a redigir a versão final considerando todas as mudanças.

Avaliação
Compare a gravação com a versão escrita. Analise o texto final e sua apresentação, verificando se o depoimento transcrito manteve a emoção original e indicando quais palavras poderiam ser utilizadas caso o objetivo não tenha sido atingido. Note se os passos da retextualização foram bem feitos ou faltou algum deles, discutindo individualmente com os alunos o que poderia ser alterado para que o texto ficasse mais adequado à proposta sugerida.

Consultoria: Cláudio Bazzoni
Assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/oral-ao-escrito-432046.shtml

PRATICAS PEDAGÓGICAS / Ferramentas Digitais

Língua Portuguesa

Tecnologias
- Ferramentas de publicação
- Processadores de texto
- Sites de áudio e vídeo

Conteúdos
- Comunicação oral
- Produção de textos
- Análise e reflexão sobre a língua

Oportunidades de ensino
- Criar blogs
- Produzir podcasts
- Realizar e publicar vídeos
- Revisar e editar textos no computador

Ferramentas digitais ajudam na edição e revisão de textos

O texto - aquela composição escrita ou falada, que nasceu juntamente com a invenção da linguagem - segue sendo o mesmo. Nossa relação com ele, não. Em suas pesquisas, o historiador da leitura Roger Chartier afirma que o suporte material (papel, áudio, vídeo ou formato digital) exerce influência na relação que estabelecemos com o texto. Nesse sentido, blogs, fotologs e podcasts são novos gêneros, com características próprias. É possível, por exemplo, relacionar links para que o leitor tenha a liberdade de seguir diferentes caminhos - é o chamado hipertexto. Cada vez mais, a turma vai precisar conhecer esses aspectos. A boa notícia é que trabalhos recentes como o do professor Jorge Luiz Marques de Moraes, um dos ganhadores do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 em 2008 (leia a reportagem na página 64), mostram que dá, sim, para conjugar o aprendizado de novos gêneros (no caso dele, o podcast) com conteúdos tradicionais (a comunicação oral).

Além de gerar novas demandas, as ferramentas digitais modificam procedimentos consagrados na disciplina. O exemplo mais significativo diz respeito à edição e revisão de textos. Em processadores como o Word, a verificação ortográfica é muito facilitada. "O professor pode deixar o corretor ortográfico ligado para que os estudantes tentem resolver, com autonomia, alguns dos erros - o que não o isenta de seguir ensinando ortografia", aponta Cláudio Bazzoni, assessor da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio. Em termos de organização textual, a vantagem é poder mudar de lugar, ampliar, cortar e eliminar frases e parágrafos, experimentando novas soluções para a composição sem precisar escrever tudo de novo a cada nova versão.

A informática também pode ajudar no trabalho com gêneros textuais. Na Escola da Vila, na capital paulista, a professora Andressa Mille Fernandes propôs à turma do 4º ano a construção de um informativo sobre o ciclo da água, um conteúdo que já havia sido tratado nas aulas de Ciências. Depois de planejar o texto, decidir o destinatário, selecionar as informações e escrever, as crianças foram para o computador fazer títulos e quadros e escolher fontes e cores. Assim, tanto a forma como o conteúdo da produção se aproximaram ainda mais dos exemplos de jornais, aprofundando a caracterização do gênero estudado.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/uso-recursos-informatica-aulas-lingua-portuguesa-475997.shtml

Cacoal Rondônia Lingua Indígena / Paiteres-suruís

Nasce uma língua indígena

O emocionante trabalho de um professor indígena ressalta a importância de uma atividade esquecida: a passagem da linguagem oral para a escrita
Os índios paiteres-suruís são um grupo nômade, com aldeias em Mato Grosso e Rondônia. Escolarizados, os mais jovens e os líderes da comunidade aprendem a falar e escrever em português. Mas, entre si, continuam se comunicando na língua de seus antepassados, o paiter. Como na maioria dos povos indígenas, não havia até 2006, entre essa etnia, escrita que representasse o que se fala. A história e a cultura do povo eram transmitidas apenas oralmente. Porém, com a mobilização da comunidade, de associações indígenas, de especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), o paiter ganhou um alfabeto e regras gramaticais. Nasceu uma língua. Um dos palcos desse processo foi uma sala de aula. Seu protagonista, um professor indígena.
Morador da zona rural de Cacoal, a 485 quilômetros de Porto Velho, Joaton Suruí participou da iniciativa que, entre 2006 e 2007, tornou possível registrar a escrita paiter. Com a orientação de linguistas e antropólogos, ele participou de oficinas que resultaram nas normas e no alfabeto da língua. Fim de papo? Não. "Uma língua escrita sem uso é uma língua morta", ensina o professor (leia o quadro ao lado). "Para que o paiter não morresse logo após ter nascido, senti a necessidade de mostrar às crianças sua utilidade."
Como não havia nada escrito em paiter nas aldeias - nenhum panfleto, placa de rua, jornal ou revista -, a escola passou a ser o principal caminho para a disseminação do registro da língua. Joaton tomou as rédeas desse processo. Lecionando para uma turma multisseriada de 6º a 9º ano da EIEEF Sertanista José do Carmo Santana, ele desenvolveu um projeto para ensinar a nova escrita com seus 13 alunos - todos indígenas como ele. A forma escolhida foi a confecção de um livro, escrito e ilustrado pelos estudantes. "Eles ficaram ansiosos com a responsabilidade. E com razão: quando for lançado, o livro será o primeiro publicado em nossa língua materna."
EIEEF Sertanista José do Carmo Santana, R. Geraldo Cardoso Campos, 4343, 76961-517, Cacoal, RO, tel. (69) 3443-1262
Joaton Suruí
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/nasce-lingua-432059.shtml

COISINHAS ÚTEIS SOBRE O FOLCLORE

Não é bem assim

Por sua natureza de difícil delimitação, o folclore é um campo fértil para a formação de clichês. De tanto ser repetidas, algumas ideias sobre o assunto acabam entendidas como verdades. Selecionamos algumas delas e, revendo conceitos, procuramos quebrá-las. Para tal, contamos com a assessoria de Alberto Ikeda, professor de cultura popular e etnomusicologia da UNESP.

Folclore são apenas mitos e histórias

O folclore – ou cultura popular tradicional – vai muito além disso. São saberes que alcançam todas as expressões, conhecimentos e costumes dos grupos humanos, desde que tenham algumas características. Eles devem: 1) ser de domínio e prática coletiva, 2) transmitir-se no convívio social geralmente por meios não-formais de ensino e aprendizagem (eventualmente transformando-se nesse processo), 3) ter presença ao longo de um período histórico e chegar aos dias atuais. Algumas práticas podem ser restritas a um âmbito local ou regional, mas outras podem ser quase universais, difundindo-se por um amplo território ou aparecendo concomitantemente em mais de uma localidade. A cerâmica, por exemplo – que é o uso do barro para o artesanato utilitário – aparece em um número enorme de grupos sociais. Nas diferentes comunidades, há particularidades na técnica de manuseio do barro e na sua transformação em cerâmica, mas, de maneira geral, o processo é semelhante.

O folclore só existe em comunidades rurais

As comunidades rurais geralmente têm expressões do folclore muito presentes em sua vida cotidiana. Mas isso não significa que as urbanas vivam apartadas das culturas populares tradicionais. Além do repertório das regiões interioranas ter chegado à cidade com o êxodo rural – e ali, muitas vezes, ter se modificado –, diversas manifestações surgem no próprio contexto urbano, como brincadeiras (de elástico, por exemplo), lendas (quem não conhece a da loira do banheiro?) e procedimentos de comunicação (como escrever em banheiros públicos, um costume encontrado até na Roma Antiga).

Para que alguma manifestação cultural seja considerada folclore, não se pode atribuir uma autoria pessoal a ela

Nem todas as expressões folclóricas têm autoria desconhecida. Como a maioria delas tem origem remota, é comum que a identidade do autor se perca ao longo do tempo. Mas nada impede que a obra de um artista conhecido, por exemplo, que alcance domínio público em uma comunidade e tenha usos sociais nesse contexto – virando uma tradição para muita gente – seja considerada folclore. Com o passar dos anos, a comunidade pode continuar sabendo que determinada obra foi criação desse artista ou a informação pode se perder. O que importa é que as pessoas a entendam como algo que faz parte da sua vida e de seu grupo social. A prática dos figureiros de Caruaru, por exemplo, que fazem seus bonecos à maneira de Mestre Vitalino, criador de um estilo característico, podem se enquadrar como expressões do folclore.

Como o folclore é transmitido pela cultura oral, nada que seja escrito faz parte dele

Há poucas décadas no Brasil, a leitura e a escrita ainda eram restritas às elites. Assim, as tradições da zona rural, que concentrava a maior parte da população, eram transmitidas oralmente. Isso não quer dizer que o registro e a difusão por meio da escrita – assim como as expressões próprias da cultura letrada – não possam ser considerados folclore. A literatura de cordel, que tem histórias e versos conhecidos pela gente, é um exemplo disso, assim como as frases de para-choque de caminhão, as formulações para não se vender fiado e os epitáfios nos túmulos.

O folclore só se constrói em contextos sociais de pouca escolaridade

Qualquer pessoa, por mais escolarizada que seja, traz um legado de saberes e costumes oriundos de tradições de seu contexto familiar e social. O que geralmente ocorre é que esses saberes tradicionais pautam mais a vida de pessoas de baixa escolaridade do que aquelas que têm acesso a informações científicas e a uma pluralidade de “modos de fazer”. O principal aspecto relativo a este ponto é não opor os saberes tradicionais à ciência em um sentido de comparação, pois eles são de ordens e usos distintos, e dependem sempre das crenças pessoais e culturais de cada indivíduo. Remédios caseiros, como chás para tosse ou de camomila para acalmar, por exemplo, têm suas receitas levadas adiante na tradição e são utilizadas até hoje por pessoas das mais variadas escolaridades.

As manifestações folclóricas são fixas e não se modificam nunca

Embora os saberes ditos folclóricos tendam a se preservar por um longo tempo, as transformações são inerentes a qualquer manifestação humana. Como o folclore é apropriado pela gente e transmitido em seus contextos de uso social, é natural que se adapte e se modifique com o passar do tempo. Com as migrações, o aumento da velocidade e intensidade de troca de informações, as novas tecnologias, os modos de vida mudaram. Nesse processo, as expressões tradicionais só sobrevivem se continuarem a fazer sentido para as pessoas. A dança da quadrilha caipira, por exemplo, já sofreu muitas modificações em sua coreografia desde o século 19. Da mesma forma, seus comandos mudaram: antigamente o “para a frente”, se dizia “anavam”, o “para trás”, “anarriê” e o “gire” era “tur”. Isso porque eles se referiam aos termos em francês que os originaram (“en avant”, “en arrière” e “tour”). A maioria das pessoas sequer sabia de onde eles vinham e, ao longo dos anos, os temos em português tomaram o lugar dos “neologismos” na dança.
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Na escola, só é possível trabalhar com folclore no mês de agosto ou em datas de festas populares

A cultura popular deve ser reconhecida pela escola, trazida para as discussões em sala de aula e considerada em práticas como a merenda e as reuniões de pais. As mais diversas expressões folclóricas se manifestam no ambiente escolar, mas passam despercebidas ou são até mesmo desaprovadas nesse contexto. Brincadeiras (amarelinha, brincadeira de taco, pega-pega, etc.), hábitos de alimentação (comer manga com feijão, farinha em todas as refeições, misturas de diferentes tipos de ingredientes em um só prato) e datas comemorativas (como o dia de São Cosme e São Damião): tudo isso está presente na vida das crianças e é, direta ou indiretamente, incorporado ao ambiente escolar. Considerar os saberes que as crianças trazem de seus contextos culturais pode levantar diversos elementos do folclore. Um aspecto importante é valorizar esse conjunto de expressões e saberes, e não tratá-los como “crendices” a serem abandonadas. Além disso, a escola pode propor projetos voltados para o estudo de diferentes aspectos das culturas populares. Quando se pensa nisso como algo presente na vida de todos nós, não se corre o risco de tratar outros costumes e expressões culturais como algo exótico e distanciado da realidade.

O folclore deve ser trabalhado apenas nas aulas de arte

Outra ideia equivocada sobre folclore é que ele se limita a expressões artísticas e que, com isso, a disciplina de Arte seria a única em que faria sentido abordá-lo. As culturas populares dizem respeito aos mais diversos aspectos da vida de um grupo social – entre eles, suas expressões artísticas. Mas muito se relaciona a cuidados com o corpo (com remédios caseiros e precauções para não adoecer), uso da língua (ditados e parlendas), técnicas de preparação de alimentos (receitas e ocasiões em que se come um determinado prato, como milho assado e canjica nas festas juninas), brincadeiras de movimento (como rodas e jogos de adivinhar), e muitos outros elementos da vida – temas que interessam outras áreas do conhecimento que não apenas as artes. Além disso, o enquadramento do folclore apenas às aulas de Arte pode se relacionar com a desvalorização tanto das culturas populares tradicionais quanto da disciplina. Vista por muitos como uma “aula de recreação”, em que não são trabalhados conhecimentos, ela seria o espaço perfeito para tratar o folclore, que também não se relaciona com um trabalho intelectual. Preconceito em dobro a ser quebrado.

O folclore não faz parte do universo cultural dos alunos

Da forma como o folclore é muitas vezes tratado hoje nas escolas – limitado à menção de personagens como Saci Pererê ou Curupira – talvez não se relacione ao universo cultural dos alunos. Mas, como já citado, o folclore faz parte da vida de qualquer pessoa, nem é preciso dizer que se interessar por ele é uma forma de conhecer melhor as crianças, seus familiares e a comunidade.

http://revistaescola.abril.com.br/folclore/cliches-folclore.shtml

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LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

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