MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

MENSAGEM DE SABEDORIA

sábado, 25 de junho de 2011

Instrumental

HISTORICIDADE DE UM PORTFÓLIO

Por Leonir Pessate Alves

O portfolio (do inglês) é uma modalidade de avaliação retirada do campo das artes e que aparece com o objetivo de criar novas formas de avaliação para o desenvolvimento das inteligências artísticas.

O seu conceito surgiu na história das artes e denomina um conjunto de trabalhos de um artista (desenhista, cartunista, fotógrafo etc.) ou de fotos de ator ou modelo usado para divulgação das produções entre os clientes. Nesse caso, é um instrumento útil pela possibilidade de poder comprovar os trabalhos individuais exemplares, as suas capacidades criadoras e artísticas. Para Camargo, in: BICUDO E SILVA JÚNIOR (1999, p.176), os artistas "apostam no potencial de eloqüência do porta-fólio para descrever o indescritível, para dizer o que não é dizível". Em algumas profissões como no caso do estilismo, do cinema, da fotografia, da arquitetura, do marketing ou do design, são as próprias características pessoais, institucionais ou de produto que, mais normalmente, se procuram demonstrar com o objetivo de entrada no mercado e, isso, é aquilo que os documentos arquivados pretendem trazer à evidência. Embora esse conceito tenha sido emprestado de outras áreas do conhecimento. Centra (1994) afirma que o portfólio vem sendo apontado como uma das mais recentes contribuições para uma avaliação eficaz do ensino.

Historicamente, esse instrumento vem se constituindo com diversas nomenclaturas que se diferenciam de acordo com suas finalidades e espaços geográficos. Dentre os mais correntes estão: porta-fólios, processo-fólios, diários de bordo, dossiê. Esse instrumento já se apresenta com algumas classificações: portfólio particular, de aprendizagem, demonstrativo e, recentemente, passa-se a incluir o webfólio.

Por porta-fólios (como é chamado no Canadá) se entende como uma amostra do dossiê. O dossier (do francês) é o recipiente ou pasta onde se guardam todos os materiais produzidos pelo estudante, cronologicamente; o porta-fólio é uma seleção representativa do dossiê, é aquilo que formalmente se pode apresentar para avaliação. Como na prática se torna impossível avaliar objetivamente todos os dossiês, a síntese proposta no porta-fólio, com alguns elementos de investigação pedagógica, é mais exequível e permite que o trabalho diário, seja conhecido na sua globalidade por todos os intervenientes no processo de formação. O portfólio não deve, também, confundir-se com o caderno diário pois não se trata de um espaço onde se registram todos os trabalhos do estudante (ARTER et al, 1995). O portfólio é uma compilação apenas dos trabalhos que o estudante entenda relevantes após um processo de análise crítica e devida fundamentação. O que é importante não é o portfólio em si, mas, o que o estudante aprendeu ao criá-lo ou, dito de outro modo, é um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo. Constata-se, conforme SÁ-CHAVES (2000), que o portfólio é, simultaneamente, uma estratégia que facilita a aprendizagem e permite a avaliação da mesma.

A pesquisadora Kátia Stocco Smole, estudiosa da teoria das Inteligências Múltiplas, de Horward GARDNER (1994) relata, através de um vídeo[1], que esse instrumento é também denominado de processo-fólio, e reflete a crença de que os estudantes aprendem melhor, e de uma forma mais integral, a partir de um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constrói sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares.

Com o avanço das tecnologias da informação e comunicação, surge uma nova forma de explorar a construção dos portfólios, com a utilização do CD-ROM como suporte privilegiado de todo tipo de informação como áudio, vídeo, imagem fixa, texto, gráficos, etc. Os Webfólios podem guardar toda a memória do período escolar desde a Educação Básica até a Educação Superior de um estudante, que servirá como processo de reconstrução de suas aprendizagens e como elemento de avaliação. Finalmente, pode apresentar-se à sociedade ou ao mundo do trabalho com o portfólio construído ao longo da vida acadêmica.

Segundo MacLaughlan e Mintz, in: SOUZA (2000, p.51) informam que mais de 500 faculdades e universidades nos Estados Unidos começaram, a partir de 1990, a utilizar portfólios de ensino para a avaliação, tanto formativa, como somativa. Na Europa essa questão vem sendo discutida intensamente nos últimos anos e, em algumas universidades, ele está sendo usado como instrumento de acompanhamento e melhoria do ensino. Em Portugal, Sá-Chaves (2000, p.9) afirma que estão a “refletir sobre as vantagens e sobre as limitações que a estratégia do portfólio reflexivo apresenta em múltiplos aspectos e dimensões da aprendizagem, enquanto construção do conhecimentos e, desta, enquanto condição de desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes”. SELDIN (1997), aponta que o portfólio baseia-se no detalhamento documentado dos conhecimentos adquiridos pelos envolvidos. Tais conhecimentos são inventariados, focando o objetivo e as habilidades desenvolvidas no curso.

No Brasil, não se tem tradição da utilização deste tipo de instrumento para avaliação na Educação Superior, apenas, alguns professores de cursos de formação docente, utilizam-no para registro de ações e reflexões[2] especialmente sobre o Estágio Supervisionado. Há escolas de Educação Básica fazendo jus desse tipo de instrumento para acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes, especialmente na Educação Infantil, no entanto, não levando em consideração o acompanhamento do desempenho do professor, como também não há muitas publicações dos resultados conquistados.

Vem-se desvelando na Educação Superior a possibilidade de levar adiante um processo como esse, que reflete a trajetória da aprendizagem de cada um, contrastando-o com as finalidades a que se propôs a construção do mesmo .

Um documento como esse tem a finalidade personalizar, representar os objetivos e trabalhos específicos de seu autor, que o constrói passo a passo, acompanhados de uma profunda reflexão. Schön (1983), considera a reflexão como componente importante na organização de um portfólio eficiente. Para ele, a reflexão é um processo em que os sujeitos extraem o sentido de uma situação dada, não se apoiando, particularmente, em pontos de vista objetivos ou técnicos ou em modelos referenciais estruturados, mas, mantendo um “diálogo reflexivo”, aberto, amplo, consigo mesmo, a respeito de uma determinada situação. É esse o indicador que diferencia os diversos portfólios construídos por inúmeros atores, escolas e em diversos países.

IN: Didática:

PORTFÓLIOS COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINAGEM - (UNERJ)



Instrumental

PORTFÓLIOS COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Por Leonir Pessate Alves

Esse instrumento é algo a mais do que uma recompilação de trabalhos ou materiais colocados numa pasta, ou os apontamentos e notas tomadas em sala e, a aula passada a limpo, ou coleção de lembretes colocados num álbum.

Ademais, não basta selecionar, ordenar evidências de aprendizagens e colocá-las num formato para serem apresentadas, mas a concepção de ensino e aprendizagem que veicula o que o particulariza é o processo constante de reflexão, a maneira como o estudante explica seu próprio processo de aprendizagem, como dialoga com os problemas e temas da série e os momentos-chave em que o estudante considera em que medida superou ou localizou um problema que dificulta ou permite continuar aprendendo.

No contrato pedagógico, realizado no início das aulas, alguns pontos devem ser firmadas para a constituição do portfólio, tais como:

  • Registrar aspectos considerados pessoalmente relevantes;
  • Identificar os processos e os produtos de atividades;
  • Ilustrar modos de trabalho em aula, fora dela, na biblioteca, nos laboratórios, individual, em grupo;
  • Anotar os principais conceitos dos temas estudados, interpretando-os;
  • Incluir referências a experiências de aprendizagem diversificadas como investigações complementares ao conteúdo em pauta, projetos de pesquisa, utilização de materiais, de tecnologia e a participação em outras atividades educativas;
  • Revelar o envolvimento na revisão, reflexão e na seleção dos trabalhos.
  • Estabelecer um diálogo com o professor e vice-versa sobre avanços, dificuldades, angústias etc..

Neste contexto, podem ser incluídas atividades como: textos descritivos e narrativos, relatórios, testes, trabalhos extras classe, sínteses, esquemas, visitas de estudo, comentários , reflexões diversas que o estudante considerar importantes.

É imprescindível dizer, contudo, que a avaliação por este instrumento não é uma prática em si mesma, independente de conexões teóricas que a direcionem. Quando se discute modelos de avaliação, é preciso identificar os enquadres teóricos responsáveis, em última instância, pela definição do que deve ser avaliado, como deve ser avaliado e que uso deve ser feito dos resultados obtidos pela avaliação. Autores como Crites (1974) e Savickas (2000), por exemplo, assinalam que os profissionais da educação têm se preocupado em focalizar tanto o conteúdo das escolhas relacionadas quanto ao modo como são realizadas essas escolhas.

Sociologia Grupos Sociais



O QUE SÃO GRUPOS SOCIAIS?

Uma tendência natural do ser humano é a de procurar uma identificação em alguém ou em alguma coisa. Quando uma pessoa se identifica com outra e passa a estabelecer um vínculo social com ela, ocorre uma associação humana. Com o estabelecimento de muitas associações humanas, o ser humano passou a estabelecer verdadeiros grupos sociais.

Podemos definir que grupo social é uma forma básica de associação humana que se considera como um todo, com tradições morais e materiais. Para que exista um grupo social é necessário que haja uma interação entre seus participantes. Um grupo de pessoas que só apresenta uma serialidade entre si, como em uma fila de cinema, por exemplo, não pode ser considerado como grupo social, visto que estas pessoas não interagem entre si.

Os grupos sociais possuem uma forma de organização, mesmo que subjetiva. Outra característica é que estes grupos são superiores e exteriores ao indivíduo, assim, se uma pessoa sair de um grupo, provavelmente ele não irá acabar. Os membros de um grupo também possuem uma consciência grupal (“nós” ao invés do “eu”), certos valores, princípios e objetivos em comum.

Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato de seus membros. Os grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos primários, mais íntimos. Exemplos: família, grupos de amigos, vizinhos, etc.

Diferentemente dos grupos primários, os secundários são aqueles em que os membros não possuem tamanho grau de proximidade. Exemplos: igrejas, partidos políticos, etc. Outro tipo de grupos sociais são os intermediários, que apresentam as duas formas de contato: primário e secundário. Exemplo: escola.

http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/grupos-sociais.htm

Sociologia Grupos Sociais

O QUE SÃO GRUPOS SOCIAIS?

Uma tendência natural do ser humano é a de procurar uma identificação em alguém ou em alguma coisa. Quando uma pessoa se identifica com outra e passa a estabelecer um vínculo social com ela, ocorre uma associação humana. Com o estabelecimento de muitas associações humanas, o ser humano passou a estabelecer verdadeiros grupos sociais.

Podemos definir que grupo social é uma forma básica de associação humana que se considera como um todo, com tradições morais e materiais. Para que exista um grupo social é necessário que haja uma interação entre seus participantes. Um grupo de pessoas que só apresenta uma serialidade entre si, como em uma fila de cinema, por exemplo, não pode ser considerado como grupo social, visto que estas pessoas não interagem entre si.

Os grupos sociais possuem uma forma de organização, mesmo que subjetiva. Outra característica é que estes grupos são superiores e exteriores ao indivíduo, assim, se uma pessoa sair de um grupo, provavelmente ele não irá acabar. Os membros de um grupo também possuem uma consciência grupal (“nós” ao invés do “eu”), certos valores, princípios e objetivos em comum.

Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato de seus membros. Os grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos primários, mais íntimos. Exemplos: família, grupos de amigos, vizinhos, etc.

Diferentemente dos grupos primários, os secundários são aqueles em que os membros não possuem tamanho grau de proximidade. Exemplos: igrejas, partidos políticos, etc. Outro tipo de grupos sociais são os intermediários, que apresentam as duas formas de contato: primário e secundário. Exemplo: escola.

http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/grupos-sociais.htm

Sociologia e as proibições

Pirataria

Entende-se por pirataria a reprodução, venda e distribuição de produtos sem a devida autorização e o pagamento dos direitos autorais. É uma prática muito utilizada na atualidade que provoca grandes prejuízos à economia do país.

Os produtos pirateados, além de serem diversificados, são financiados por máfias estrangeiras implantadas no país. Esses produzem sapatos, roupas, óculos, brinquedos, perfumes, relógios, livros, peças automobilísticas, instrumentos cirúrgicos e principalmente cigarros, bebidas, cds e dvds. Apesar de serem de procedência duvidosa, tais mercadorias podem ser produzidas de maneira a apresentar riscos à saúde. Existem mercadorias nas quais foram encontradas substâncias cancerígenas em sua composição, produtos ainda que não oferecem resistência, como as peças de carro por exemplo, e ainda objetos que já estão estragados antes mesmo de serem comprados.

Existem pessoas que justificam a comercialização de produtos pirateados com o desemprego, o que ocorre erroneamente, pois como já dito anteriormente a pirataria é financiada por facções criminosas e o consumo de tais produtos é a contribuição indireta para a marginalidade que permeia o país. Há pessoas que discordam dessa colocação, mas se não fosse verdade, que motivos teriam as pessoas que comercializam pirateados de não terem um local fixo para manter tal comércio? E, por que precisam fugir da polícia quando esses se aproximam? A pirataria é crime e prevê pena de reclusão de até quatro anos.

Normalmente os produtos pirateados são consumidos por causa do seu baixo custo, cerca de 93% mais barato, porém tal consumo ilegal traz um prejuízo aproximado de 30 bilhões de reais por ano. Além do prejuízo na arrecadação de impostos, a pirataria ainda gera desemprego, problemas de saúde, rouba invenções e idéias de terceiros, pratica concorrência desleal e alimenta o crime organizado.

http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/a-pirataria-crime.htm

Sociologia IC

A identidade cultural

A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Sendo um conceito de trânsito intenso e tamanha complexidade, podemos compreender a constituição de uma identidade em manifestações que podem envolver um amplo número de situações que vão desde a fala até a participação em certos eventos.

Durante muito tempo, a idéia de uma identidade cultural não era devidamente problematizada no campo das ciências humanas. Com o desenvolvimento das sociedades modernas, muitos teóricos tiveram grande preocupação em apontar o enorme “perigo” que o avanço das transformações tecnológicas, econômicas e políticas poderiam oferecer a determinados grupos sociais. Nesse âmbito, principalmente os folcloristas, defendiam a preservação de certas práticas e tradições.

Por outro lado, algumas recentes teorias culturais desenvolvidas no campo das Ciências Humanas desempenharam o papel inovador de questionar o próprio conceito de identidade cultural. De acordo com essa nova corrente, muito em voga com o desenvolvimento da globalização, a identidade cultural não pode ser vista como sendo um conjunto de valores fixos e imutáveis que definem o indivíduo e a coletividade a qual ele faz parte.

Um dos mais conhecidos exemplos dessa nova tendência que pensa a questão das identidades pode ser encontrada na obra do pesquisador Nestor Garcia Canclini. Em vários de seus escritos, este pensador tem a recorrente preocupação de analisar diversas situações onde mostra que a cultura e as identidades não podem ser pensadas como um patrimônio a ser preservado. Longe disso, ele assinala que o intercâmbio e a modificação são caminhos que orientam a formulação e a construção das identidades.

Com esses referenciais, antigos problemas que organizavam os estudos culturais perdem a sua força para uma visão de natureza mais ampla e flexível. A antiga dicotomia que propunha a cisão entre “cultura popular” e “cultura erudita”, por exemplo, deixa de legitimar a ordenação das identidades por meio de pressupostos que atestavam a presença de esferas culturais intocáveis em uma mesma sociedade. Além disso, outras investigações cumpriram o papel de questionar profundamente o clássico conceito de aculturação.

Partindo dessas novas noções de identidade, antigos temas relacionados à cultura que aparentavam completo esgotamento ganharam um novo fôlego interpretativo. As identidades passaram a ser trabalhadas com definições menos rígidas. Diversos estudos vão contra a idéia de que uma população deve abraçar a sua cultura e garantir todas as formas possíveis de cristalizá-la. Dessa forma, presenciamos a abertura de novas possibilidades de entender o comportamento do homem com seu mundo.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm

Grupos Sociais

Por Gabriele Gonçalves

Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.

Principais grupos sociais:

• Grupo familiar – família;

• Grupo vicinal – vizinhança;

• Grupo educativo – escola;

• Grupo religioso – igreja;

• Grupo de lazer – clube;

• Grupo profissional – empresa;

• Grupo político – Estado, partidos políticos;

Características de um grupo social:

  • Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um individuo no grupo, coletivismo;
  • Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
  • Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
  • Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
  • Objetivo comum – união do grupo para atingir os objetivos dos mesmos;
  • Consciência grupal ou sentimento de “nós” – compartilham modos de agir, pensamentos, idéias, etc. Ex: Nós ganhamos.
  • Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.

Classificação dos grupos sociais:

  • Grupos primários – predominam os contatos primários, mais pessoais, diretos, como a família, os vizinhos, etc.
  • Grupos secundários – são mais complexos, como as igrejas e o estado, em que predominam os contatos secundários, neste caso, realizam-se de forma pessoal e direta – mas sem intimidade – ou de maneira indireta como cartas, telegramas, telefonemas, etc.
  • Grupos intermediários – são aqueles que se alternam e se complementam as duas formas de contatos sociais (primários e secundários). Ex: escola.

2. Outras formas de agrupamentos sociais

Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o publico, e a massa.

Multidão: Ex: um grupo de pessoas observando um incêndio.

Características da multidão:

  • FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.
  • ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão.
  • OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.
  • INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.
  • PROCIMIDADE FISICA: os componentes da multidão ficam e contato direto e temporário uns dos outros.

Publico: é um agrupamento de indivíduos que seguem os mesmos estímulos. Não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida através dos diversos meios de comunicação. Ex: indivíduos assistindo a um jogo – todos que estão juntos recebem o mesmo estimulo - e não se trata de uma multidão porque todos que estão juntos foram com o mesmo propósito – assistir ao jogo – diferente da multidão, já que a reunião é ocasional.

Opinião publica: modo de pensar, agir, e sentir de um público.

Massa: é formada por indivíduos que recebem opiniões formadas através dos meios de comunicação de massa.

Diferença entre publico e massa: Publico – recebe a opinião e pode opinar.
Massa – predomina a comunicação transmitida pelo os meios de massa.

3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais

Toda a sociedade tem uma serie de forças que mantém os grupos sociais. As principais são a liderança, as normas e sanções sociais, os valores sociais e os símbolos sociais.

Liderança: é a ação exercida por um líder, aquele que dirige o grupo. A dois tipos:

Liderança institucional - autoridade varia de acordo com a posição social ou do cargo que ocupa no grupo. Ex: gerente de uma fabrica, pai de família, etc.

Liderança pessoal – autoridade varia das qualidades pessoais do líder (inteligência, poder de comunicação, atitudes). Ex: Getulio Vargas, Adolf Hitler, etc.

Normas e sanções sociais:

Normas sociais: regras de conduta de uma sociedade, que controlam e orientam o comportamento das pessoas. Indica o que é “permitido” e “proibido”.

Sanção social: é uma recompensa ou uma punição que o grupo determina para os indivíduos de acordo co o seu comportamento social. É aprovativa quando vem sob a forma de aceitação, aplausos, honras, promoções. É reprovativa quando vem sob a forma de punição imposta ao individuo que desobedece a alguma norma social. Ex: insulto, zombaria, prisão, pena de morte.

Valores sociais: variam no espaço e no tempo, em função de cada época, geração e cada sociedade. Ex: o que é bonito para os jovens nem sempre é aceito pelos mais velhos. As roupas, os cabelos, modo de dançar, as idéias, o comportamento, enfim, entram em choque com os valores sociais já estabelecidos e cultivados por seus pais, criando uma certa tensão entre jovens e adultos.

Símbolos: é algo cujo valor e significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Ex: a aliança que simboliza a união de casais.

A linguagem é um conjunto de símbolos. Podemos dizer que todo o comportamento humano é simbólico e todo o comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusiva do homem. Sem os símbolos não haveria cultura.

4. Sistema de status e papéis

A posição ocupada por um individuo no grupo social denomina-se status social.

Status social: implica direitos, deveres, prestigio, e ate privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.

Dependendo de como o individuo obtém seu status pode ser classificado como:

Status atribuído: não é escolhido pelo individuo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.

Status adquirido: depende das qualidades pessoais do individuo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.

Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social.Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo.

Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do individuo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.

5. Estrutura e organização social

Estrutura social: é a totalidade dos status existentes num determinado grupo social ou numa sociedade.

Organização social: é o conjunto de todas as ações que são realizadas quando os membros de um grupo desempenham seus papeis sociais.

Assim, enquanto a estrutura social da a idéia de algo estático, que simplesmente existe, a organização social da a idéia de uma coisa que acontece.

A estrutura social se refere a um grupo de partes – ex: reunião de indivíduos – enquanto a organização social se refere às relações que se estabelecem entre essas partes.

Quanto mais complexa a sociedade, mais complexa e maior será a sua estrutura e organização social.

Tanto a estrutura quanto a organização social não permanecem sempre iguais. Elas podem passar, e passam com freqüência, por um processo de mudança social.

http://monografias.brasilescola.com/sociologia/os-grupos-sociais.htm

Dinâmica de Grupo, o que é?

Origens e Fontes da Dinâmica de Grupo

Por Ariadna Patrícia Alvarez & Milena Rosa

A princípio, a dinâmica de grupo se apresentava para nós como um instrumento simples e "divertido" utilizado para se obter conhecimento sobre um determinado grupo ou ainda para apresentar algo descontraído ao mesmo. No entanto, ao estudar mais profundamente a dinâmica de grupo nos deparamos com a complexidade do seu planejamento, pois o que ocorre, na maioria das vezes, é que o seu uso indiscriminado e com um fim em si mesmo a tem banalizado. A partir disso faz-se necessário buscar os fundamentos desse instrumento tão rico e, ao mesmo tempo, tão sensível para que não estejamos contribuindo para essa banalização e conseqüente fim, mas sim para que possamos obter o conhecimento necessário para podermos aplicá-la de uma maneira sólida e que contribua, assim, para o seu fortalecimento.

Trataremos sobre o nascimento e o desenvolvimento da dinâmica de grupo, as leis do seu desenvolvimento e suas interelações com o indivíduo e diferentes correntes que se interessaram pelo tema.

A Dinâmica de Grupo tornou-se um campo muito difundido nos Estados Unidos no final de 1930, este desenvolvimento e este grande interessem por parte da sociedade como os especialistas em serviço social, psicoterapia, educação e administração, só tornaram-se possível porque as ciências sociais conseguiram esclarecer questões que envolviam o grupo através de planejamento de técnicas de pesquisa para seu estudo, sendo assim, podia-se realizar pesquisas quantitativas e objetivas sobre dinâmica de grupo.

Ao pesquisar sobre a Dinâmica de Grupo nos deparamos com um campo vasto e percorrido por diversos estudiosos que tentaram e tentam até os dias de hoje, obter uma compreensão da natureza da vida do grupo. E algumas condições históricas e sociais propiciaram o aparecimento e o desenvolvimento da Dinâmica de Grupo:

As condições de vida social nos EUA, terra de origem da Dinâmica de Grupo é um país onde se desenvolveram associações de todos tipos. Tal fenômeno social não fez senão crescer o interesse pela Psicologia dos grupos, que viu lá um terreno altamente apropriado para o seu desenvolvimento.

Os EUA no plano industrial, se preocupava com "rendimento" na época da recessão econômica, que determinou o estudo dos fatores de rendimento das equipes de trabalho, por parte dos psicólogos. No plano político, os problemas levantados do nacional-socialismo alemão e pelos seus métodos de propaganda instigaram os dirigentes a programar nas suas pesquisas a análise dos fenômenos coletivos e os meio de ação sobre os grupos humanos. No plano Militar, do mesmo modo que a preparação urgente para a guerra de 1917, favoreceu o desenvolvimento de uma psicotécnica para a seleção de chefes, a preparação para a Segunda Guerra Mundial obrigou os EUA a intensificar as pesquisas sobre os fatores de coesão e eficácia das pequenas unidades.

Outra condição que proporcionou o desenvolvimento da Dinâmica de grupo foi a evolução da Psicologia e da Sociologia. A Psicologia tornara-se objetiva e experimental no final do século XIX, com a criação dos seus primeiros laboratórios. A sociologia, criada oficialmente no século XIX, por Augusto Comte, orienta-se para os estudos das instituições políticas, dos fenômenos coletivos dos grandes grupos humanos e das "mentalidades" sócio - culturais.

A Psicologia interessava-se por problemas do comportamento em grupos, em quanto a sociologia descobria as "subculturas" nas culturas. Assim, as duas ciências irmãs se definiam de acordo com seus interesses, para explorar esse novo campo.

Com a evolução das idéias políticas, outra ciência em desenvolvimento favorecia as pesquisas sobre os pequenos grupos: a Sociologia Política. A evolução interna dos grupos, que leva cada comunidade natural ao pleno usa de seus meios e a plena consciência de si mesma como realidade coletiva autônomo. Essa perspectiva exigia estudo de microssociologia e o inicio de um processo de mudança ao nível dos grupos restritos.

Origens da palavra Grupo:

O nascimento do vocábulo "groppo" ou "gruppo" surgiu pela primeira vez no século XVII, como forma de designar uma forma artística de "retratar um conjunto de pessoas , somente no século XVIII que este termo começou a significar uma " reunião de pessoas". A emergência de um vocábulo é efeito da época, ou seja, é na articulação de um conjunto de práticas sociais, econômicas, políticas, culturais da época que certas formas de arte podem se produzir. Certas formas de artes , certas palavras, certos atos.

Analisando o contexto, o "gruppo" aparece com o renascimento, onde começou-se a revalorizar o homem, época em que houve um reposicionamento das relações indivíduo-sociedade que, até então, eram intermediadas pela a igreja. Com o desenvolvimento da noção de indivíduo, a revolução industrial e a valorização dos espaços privados em detrimento dos públicos, vai se construindo um campo propício ao desenvolvimento dos pequenos grupos, e se definindo o modo-índivíduo (Benevides, 1994).

Uma das fontes diretas da Dinâmica de Grupo foi uma pesquisa feita na usina de Hawthorne pertencente à Western Eletric Company, entre 1927 a 1932 por E. Mayo, professor de filosofia australiano, sobre uma melhoria do rendimento dos trabalhadores que trabalhavam naquela indústria após uma melhoria das condições de trabalho.

A idéia de tal pesquisa a principio não estava clara. Tratava-se de estudar a relação provável entre as condições de trabalho e as variações de rendimentos dos operários. Depois de terem sidos modificadas numerosas condições objetivas (iluminação, calor, umidade, horário de trabalho, numero de pausas, remuneração, e etc.) e após entrevista com grande número de pessoas, os pesquisadores, em 1931, concentram suas atenções sobre os fenômenos psicológicos do grupo nas oficinas. Constataram a importância considerável das reações especificas do grupo e das relações inter-humanas informais, repercutindo sobre o trabalho, o rendimento e as relações oficiais hierárquicas e funcionais. Esta pesquisa traz uma nova inserção da instituição do grupo, pois este aparece neste momento como solução de conflitos. Nasce agora o grupo como intermediário da polêmica indivíduo-sociedade, o que irá despertar grande interesse teórico-técnicos durante nosso século.

A psicoterapia de grupo foi outra fonte direta da Dinâmica de Grupo assim como a pesquisa de Hawthorne. Encontra-se desde os fins do século XIX, a idéia de que o doente mental é, antes de tudo, um inapto social, em conseqüência da impossibilidade de adaptar. Alguns médicos sem coordenação nem doutrina, impulsionados pela Psicanálise de Freud trabalharam na pesquisa de métodos diretos de readaptação social dos doentes através das sua participação em grupos. Para esses médicos, tal participação nos grupos deveriam trazer modificações favoráveis na estrutura da personalidade. Constavam esses fatos sem poder explicar seus mecanismos.

Em 1913, em Viena Jacob Levy Moreno ( hoje conhecido como o criador do psicodrama), participou de experiências de adaptação social de prostitutas, onde o método usado era o de discussões em pequenos grupos. As experiências de Moreno, psiquiatra romeno que observa os efeitos terapêuticos do teatro, criando assim o psicodrama, ou seja, uma passagem da arte dramática à psicoterapia. C, preocupando-se com as relações de simpatia, antipatia e indiferença que existiam entre os indivíduos.

Depois de 1918, lançou vários ensaios de teatro terapêutico em Viena. Emigrando para os EUA em 1925 Moreno começou a trabalhar no sentido do teatro terapêutico. Criando o psicodrama em 1928, e em 1932 preocupando com as relações de simpatia, antipatia e indiferença que existiam entre os indivíduos desenvolveu o teste sociométrico, que nada mais é do que um questionário (elaborado de acordo com as normas precisas) aplicado a todos os membros de um grupo primário e destinado a revelar a estrutura das relações informais dos membros do grupo. As resposta permitem construir as sociomatriz do grupo e seu sociograma (sendo todos os dois representações gráficas), assim como os sociogramas individuais (ou perfil da personalidade social).

"A intervenção sociométrica nos grupos e nas instituições é, portanto, análoga à do psicodrama: trata-se sempre de liberar a espontaneidade e a criatividade, a capacidade de inventar uma história pessoal ou uma história coletiva. Trata-se, portanto, de conhecer os grupos, não com uma finalidade exclusiva de pesquisa, mas, ao contrário, para facilitar as mudanças."( Lapassade, G. (1974), 1977, p. 51/52).

Uma outra fonte atravessa a composição da Dinâmica de Grupo. Em 1944 Kurt Lewin publica num artigo de sua autoria o termo "dinâmica de grupo".

No que se trata de grupos, Lewin foi um grande colaborador, lançando as bases de muitos conhecimentos que são utilizados até hoje. Lewin também teve contribuições nas áreas de métodos de investigação, quando propõe a inserção do pesquisador no campo de pesquisa - "action research".

O grupo humano interessava-se a Kurt Lewin enquanto "conjunto" e "clima psicológico", em relação ao qual se determina as condutas individuais.

Em 1946, trocando Harvard pela Universidade de Ann-Arbor, Lewin integra o centro de pesquisa sobre a Dinâmica de Grupo do Instituto de Pesquisas Sociais dessa universidade. Durante o verão deste mesmo ano Lewin dirigiu uma reunião histórica em Nova Bretanha, de onde nasceu um novo método pedagógico sobre o comportamento de um grupo e o desenvolvimento dos grupos em geral. Sua morte prematura , em 1947, interrompeu infelizmente esses trabalhos.

O que se quer mostra com este trabalho é o desenvolvimento daquilo que passou a ser considerado como Dinâmica de Grupo, não se trata de analisar as contribuições e abrangências de todos estes movimentos falados até agora.

Temos, a partir de todo esse processo histórico de desenvolvimento da Dinâmica de Grupo, técnicas e teorias voltadas para o melhor aproveitamento dos grupos.

Sendo assim, desde Kurt Lewin, o grupo vem sendo utilizado como um meio para fornecer informações e, sobretudo, pra transformar indivíduos.

A Dinâmica de Grupo , como domínio de conhecimento ou de realidade, compreende dois grandes conjuntos diferentes. O primeiro é o conjunto de fenômenos psicossociais que se produzem nos pequenos grupos, assim como as leis naturais que o regem. E o segundo é o conjunto dos métodos que permitem atuar sobre a personalidade através dos grupos, assim como os que possibilitam aos pequenos grupos atuar sobre as organizações sociais mais amplas.

Existem dois sentidos para a expressão Dinâmica de Grupo, um amplo que corresponde ao conhecimento dos fenômenos específicos dos pequenos grupos (ou grupos restritos, ou primários ), assim como os das leis que o regem. E outro restrito, que se refere a uma ação sociopsicológica, que são métodos de intervenção sobre as pessoas ( em grupo) ou sobre os grupos com a finalidade de obter uma "mudança" da personalidade ou da sociedade. Nesse segundo sentido, a Dinâmica de Grupo tem vocação de uma verdadeira terapêutica.

Portanto a Dinâmica de grupo tem como função servir de instrumento terapêutico, meio de formação e treinamento em relações humanas, meio de pressão sobre o indivíduo. O grupo é um meio para se alcançar mudança de hábitos, atitudes e preconceitos.

Existe uma infinidade de técnicas de Dinâmica de Grupo que vão tentar desenvolver nas pessoas qualidades tais como a empatia, o controle emocional, o conhecimento de si mesmo em relação aos outros, a capacidade de ouvir , de convencer e muitos outros aspectos como, por exemplo, a observação de traços da personalidade, características de um profissional de determinada área, etc.

Cada técnica tem uma finalidade: como, por exemplo, buscar maior abertura da pessoa em relação às demais, tirando as barreiras que impedem uma verdadeira comunicação pessoal por causa de tantos preconceitos e condicionamentos que geralmente angustiam as pessoas em relação às outras; procurar despertar nas pessoas o sentido da solidariedade, adormecido pelo individualismo e pelo egoísmo; buscar mais diretamente uma colaboração efetiva, afastando a frieza, a indiferença, a agressividade, o desejo de dominação, o tratamento da pessoa como objeto; apresentar a pessoa como ela realmente é, com suas limitações, deficiências, habilidade e suas tendências positivas e negativas. Contudo, há exercícios que demonstram maturidade grupal, o grau de abertura, de harmonia, e seu ambiente de amizade, de sinceridade, de confiança e de colaboração.

Dessa forma, a escolha de técnicas em dinâmica de grupo deve ser cautelosa. Ao preparar uma sessão, ou várias, pensa-se na melhor técnica para diagnóstico. Principais abordagens do problema da técnica apontadas por Agostinho Minicucci:

1. Deve considerar-se o grupo, seus membros, sua dinâmica interna e externa. O coordenador deve ter em conta os membros, seus interesses, seus impulsos e suas frustrações.

2. A pessoa é uma unidade de material em bruto com que deve trabalhar o condutor de grupos e quanto maior seja o conhecimento do coordenador da conduta humana, em geral, e do indivíduo afetado, em particular, tanto mais úteis e eficazes serão as escolhas feitas.

3. Deve-se principalmente considerar as forças que atuam dentro e fora do grupo. Deve-se, como preliminar de atuação, conhecer as forças dinâmicas internas e externas do grupo.

4. Vários dentre os elementos seguintes ou todos, devem ser considerados na seleção de uma técnica grupal: tamanho do grupo, atmosfera, normas, aptidões disponíveis, controles sociais, identidade, definição de papéis gerais e funcionais de ação - unidade, participação e avaliação.

5. A discussão e trabalho grupal é mais eficaz num grupo pequeno no qual a atmosfera é democrática e permissa e não tensa e inibida.

6. O método de dramatização ou congêneres são perigosos quando os controles sociais, a identidade e avaliação objetiva estão sobre uma base insegura dentro do grupo.

7. Às vezes, se escolhem atividades recreativas ou musicais para eliminar a estratificação do status em grupo, mas se empregam técnicas inoportunas, podem em realidade aumentar a hostilidade e a tensão.

8. A escolha de uma técnica, efetuada pelo coordenador, também estará afetada pelo que ele vê quando considera a dinâmica grupal.

9. As técnicas combinadas são, em realidade, a regra e oferecem melhor resultado que as técnicas isoladas.

10. Quando se utiliza uma técnica para avaliação, o coordenador deverá refletir num fator importante e significativo que é o interesse e motivação dos participantes pelo processo.

11. É importante compreender a "personalidade do grupo", sua dinâmica interna e externa e ter uma visão clara dos objetivos e metas atingidas pelo grupo.

12. O coordenador deverá ter uma compreensão das técnicas básicas e fundamentais e do que se pode esperar de cada uma delas, a fim de poder escolher eficazmente a técnica adequada a cada situação.

  1. É indiscutível que cada técnica tem um potencial definido para a modificação das forças do indivíduo e do grupo para dirigi-las às metas grupais.

Ter um roteiro em mãos para a realização da dinâmica é de fundamental importância. Portanto, conheça mais sobre o assunto e aprofunde seu conhecimento sobre o grupo para que suas reflexões constate o perfil do grupo.

http://www.integrando.org.br/article.php3?id_article=530

A ARTE DA FOTOGRAFIA

Fotografia: Entenda os diferentes tipos de iluminação

Entender as propriedades da luz é essencial para quem quer conseguir melhores resultados nas suas fotos. Entenda o que são fontes de luz, como elas podem se comportar e como usar isso a seu favor.
É impossível falar de fotografia sem pensar em luz. O próprio nome dessa arte (fotografia quer dizer “escrever com a luz”) já adianta qual é o cuidado mais importante que deve ser tomado ao capturar uma cena.
Porém, não é simplesmente a quantidade de luz que importa. Aprenda quais são os principais tipos de iluminação, como eles interferem no resultado final e como você pode posicionar as suas fontes de luz para conseguir melhores fotografias.

Diferentes fontes de iluminação
Praticamente tudo que emite luz pode ser uma fonte de iluminação para a fotografia, mas existem algumas principais, que iremos abordar neste artigo.
A primeira divisão que se deve ter em mente é que existem três tipos de fontes de luz: naturais, artificiais e ambientes. Saber aproveitá-las em conjunto é muito importante.
Fontes de iluminação naturais são as luzes que estão no ambiente e fazem parte dele. O sol, claro, é a principal fonte de iluminação natural e pode se comportar de diversas formas, como veremos mais para frente. Das fontes de iluminação, ela é a que mais se modifica.
Outras fontes naturais são mais difíceis de serem observadas, principalmente nas cidades, já que à noite existe a iluminação dos postes e das casas. Porém, em um local completamente livre de luzes artificiais é possível conseguir fotografias lindíssimas utilizando a luz da lua, das estrelas e ocasionalmente de raios e auroras boreais. A luz da lua também é uma fonte natural.

Já as luzes artificiais, estão em todos os lugares. Lâmpadas caseiras, postes de luz, faróis dos carros, refletores, holofotes, lanternas etc... Praticamente em todos os lugares é possível encontrar uma fonte assim. Elas podem ter diferentes temperaturas e intensidades, portanto, combinar duas ou mais fontes artificiais pode ser um desafio.
Por último, o terceiro tipo de iluminação é aquele que une os dois primeiros, e que nós dificilmente conseguimos controlar. A iluminação ambiente é tudo aquilo que faz parte do local, seja por meio de fontes naturais ou artificiais. Um poste de luz, apesar de ser configurado como fonte artificial, geralmente se enquadra também nesse terceiro tipo de iluminação, já que não podemos simplesmente apagá-lo se estiver atrapalhando.
A menos que você fotografe em um estúdio, a luz ambiente sempre vai estar presente, então o melhor a fazer é pensar em soluções criativas para aproveitá-la na cena. Porém, antes disso, é preciso entender e conhecer duas características básicas de qualquer fonte de luz.

Luz dura e luz suave: o que é isso?
Quando se fala em dureza da luz, este nome pode não fazer o menor sentido, a princípio. Porém, o conceito é algo simples de se entender e ajuda muito o fotógrafo a conseguir o resultado desejado. Luz dura é aquela que incide diretamente sobre o objeto fotografado, causando uma sombra bem marcada e nítida. O sol, em um dia sem nuvens, projeta exatamente esse tipo de iluminação.
Já a luz suave é aquela que gera sombras sem contornos nítidos e não é possível dizer exatamente em que ponto essa sombra começa ou termina. Em um dia nublado, a luz do sol se comporta dessa forma. Veja nas imagens a seguir (as duas fotografias foram feitas utilizando-se apenas da luz do sol) a diferença entre os dois tipos de iluminação:
A sombra marcada indica luz dura, já uma sombra difusa indica luz suave.
Agora que você já sabe o que significa esses dois conceitos, é hora de entender como usá-los nas suas imagens e como simular um efeito de luz dura ou suave. Nenhuma das iluminações é errada, ou pior que a outra, tudo depende do propósito da imagem e do efeito que você deseja causar.

Quando usar a luz dura
Esse tipo de iluminação é ótimo para mostrar o contraste entre o claro e escuro, dando uma ideia de mistério, de que há algo escondido nas sombras. É só pensar em cenas de suspense nos filmes, que também utilizam esses conceitos, na maior parte das vezes a iluminação é dura e com bastante variação entre luz e sombra.

A luz dura traz a ideia de mistério e drama.
A sombra dura causa sempre uma impressão mais forte do que a luz suave. Isso não quer dizer que a luz mais difusa é ruim, mas se você pretende criar um impacto, é bom optar pela luz direta. Em fotos sensuais, é comum utilizar esse tipo de iluminação, principalmente quando se pretende realçar as curvas da modelo.
Por mostrar contornos mais nítidos, a luz dura realça muitas vezes imperfeições e defeitos, portanto retratos feitos com esse tipo de iluminação devem ser bem produzidos, para que a fotografia não desfavoreça o modelo.
Na fotografia do dia a dia, isso é bem nítido com o uso do flash, principalmente aquele embutido na câmera. Se você quiser uma pele mais bonita, experimente fotografar com uma iluminação mais suave (o flash é extremamente duro) e veja a diferença.

Os efeitos da luz suave
Se uma iluminação direta dá a ideia de mistério e força, a luz difusa é ótima para passar a impressão de delicadeza, fragilidade e calma. Aquele efeito de pele lisinha das revistas (além de uma ajudinha do Photoshop, é claro) é conseguido com a ajuda de difusores, que tornam a iluminação menos dura. A iluminação difusa ajuda a causar uma impressão de delicadeza.

É comum vermos fotografias com cores em tons claros e cenas que mostrem pessoas felizes utilizando esse tipo de luz. Não quer dizer que a luz dura seja proibida em ambientes felizes, mas a iluminação suave pode funcionar melhor.

Como criar esses efeitos nas imagens
Todo o segredo da diferença entre luz dura e suave está no tamanho aparente da fonte de luz em relação ao objeto ou pessoa fotografada. Quanto maior for essa fonte de luz, mais suave é o efeito, e quanto menor, mais dura é a iluminação.
Mas como isso é possível, se nós falamos que o sol pode ser fonte de luz dura e luz suave, e o tamanho dele é um só? Ou ainda, se o tamanho é que importa, por que os holofotes de um campo de futebol à noite formam sombras bem marcadas (luz dura) se eles são enormes?

A resposta disso é que o tamanho da fonte de luz é relativo, isto é, depende do ponto de referência. Apesar de ser imenso, o sol está muito distante da terra, portanto do nosso ponto de vista ele é pequeno. Fontes de luz pequenas causam iluminação dura, com sombras marcadas. A mesma coisa para os holofotes de estádio, apesar de serem grandes, estão distantes do campo e se tornam aparentemente pequenos.

Já em um dia nublado, as nuvens agem como difusores, espalhando a luz do sol e tornando-a suave. É como se elas se tornassem uma extensa fonte única de luz, e isso faz com que o seu tamanho aparente seja grande. É por isso que em dias nublados nós vemos poucas sombras.
Em um dia nublado, as sombras não são evidentes.

Para conseguir a luz dura, é fácil. Posicione a fonte de iluminação perto do modelo, ou objeto, e crie o efeito de sombras. Já para se conseguir uma luz suave, é preciso conhecer alguns truques adicionais.

Uso de difusores
Apesar de ser fácil falar que, colocando a luz longe do modelo, ela se torna suave, na prática isso não acontece da forma ideal. Isso por que se você afastar demais a iluminação, ela pode se tornar fraca demais para fazer diferença na imagem!


Ai é que entram os difusores e refletores. Existem duas maneiras de “suavizar” a luz: filtrando-a ou rebatendo-a. Isto é, você pode usar um difusor, que age como se fosse uma nuvem para o sol, ou pode rebater a luz utilizando uma superfície clara e grande, como uma folha de cartolina ou a própria parede.
No estúdio, as sombrinhas são utilizadas para suavizar a luz.
Materiais translúcidos, como uma folha de papel vegetal ou um difusor profissional, funcionam bem para filtrar a luz. Já para rebater, podem ser usados outros materiais caseiros, como folhas de cartolina brancas, lâminas de isopor, paredes brancas etc...

Para filtrar a iluminação, posicione o difusor entre a fonte de luz e o modelo ou objeto. Já para rebater, vire a luz de costas para o modelo e utilize o rebatedor para refleti-la. O uso de difusores pode ser feito em dias de sol, ao ar livre, para simular efeitos mais delicados.

Uso no dia a dia
Mesmo que você não queira fotografar de maneira profissional, conhecer esses conceitos de luz é algo importante para conseguir fotos melhores em qualquer situação. Seja um retrato de família ou um registro de um momento com os amigos, saber como conseguir uma melhor iluminação pode ajudar a criar uma foto na qual todos saiam mais bonitos.
Não é preciso gastar muito dinheiro com iluminação, basta saber como usar o que você tem, e como aproveitar a iluminação existente com a ajuda de rebatedores e difusores.
http://www.tecmundo.com.br/9930-fotografia-entenda-os-diferentes-tipos-de-iluminacao.htm

domingo, 19 de junho de 2011

Imagens de Bebe












Imagens Betty Boop

























 

LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

Oceano - Mares - Rios

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