MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

Esmaltes

Você é uma Esmaltóloga...


Por Carolina Gitahy Do EGO, no Rio

Tufão, Preguicinha, Fogosa... você conhece nomes de esmaltes?

As cores que andam nas unhas mais antenadas nem sempre têm nomes óbvios (e isso faz parte do charme). Divirta-se tentando advinhar quais são.

"Tufão", "Preguicinha" e "Fogosa" são alguns nomes que batizam cores de esmalte. Apesar de estranhos, os reponsáveis por eles explicam que cada um expressa um conceito. Segundo Victor Munhoz, coordenador de produtos da Impala, cada coleção da marca envolve cerca de oito meses de pesquisa para a formação e batismo das cores. “Os nomes seguem o conceito que escolhemos para a coleção”, explicou.

Acesse o site abaixo e também bringue com sua criatividade.

http://ego.globo.com/Gente/Noticias

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mensagem

Mensagens para Orkut

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Linguajar Sabio


Apenas 9 palavras

Dale Carnegie

Há alguns anos me perguntaram: qual a maior lição que já recebeu? A resposta era fácil: a maior lição que já aprendi é a importância do que pensamos...

Nossos pensamentos fazem com que sejamos o que somos. Nossa atitude mental é o fator X que determina nosso destino...

Entretanto, sei agora - e sem a menor sombra de dúvida - que o maior problema que eu e você temos de enfrentar é o da escolha de pensamentos acertados.

Se você puder fazer isso, estará no caminho que o conduzirá à solução de todos os seus problemas. Marco Aurélio - o filósofo que dirigiu o Império Romano, resumiu tudo isso em 9 palavras:

"Nossa vida é o que nossos pensamentos determinam".

É verdade. Se você tem pensamentos felizes, será feliz; se pensar em coisas que causam medo, será medroso; se pensar em fracasso, fracassará - com certeza...

É claro que a vida não é tão simples assim, mas você deve assumir atitudes positivas, ao invés de uma atitude negativa. Em outras palavras: você deve interessar-se por seus problemas, mas não deve se preocupar com eles...

Interessar-se significa procurar compreender como são as coisas e, calmamente, tomar medidas necessárias para enfrentá-las. Preocupar-se significa dar voltas em círculos inúteis e enlouquecedores.

Pesquisa: CARNEGIE, Dale. "Como fazer amigos e influenciar pessoas"- 50. Ed., São Paulo:Companhia Editora Nacional, 2002.

domingo, 7 de novembro de 2010

Linguajar

O LINGUAJAR CUIABANO

Algumas Particularidades do Falar Cuiabano

Muitos já estudaram o linguajar cuiabano, o que vamos ver foi retirado do livro, O LINGUAJAR CUIABANO E OUTROS ESCRITOS, do Antônio de Arruda, que registrou o que lhe pareceu mais característico no linguajar dos habitantes da baixada cuiabana. É um trabalho de especialista na matéria, de méritos inegáveis, sobretudo por salvar do esquecimento aspectos culturais preciosos que vão desaparecendo.

Neste trabalho foram apresentados alguns exemplos, desse linguajar, como o verbo assistir no sentido de morar, fortuna como significado de sorte e não apenas de riqueza, a expressão a reio como sinônima de a fio, além de outros mais. São falares que caíram em desuso em outras partes do País e que permanecem em Cuiabá e seus arredores.

Há diversos termos que são freqüentes na fala cuiabana e que só raramente se empregam em outros lugares. Estão nesse caso, por exemplo: assuntar (observar), molóide (fraco), ladino (esperto), encasquetar (Ter idéia fixa), perrengue (molóide).

FORMAS INTERMEDIÁRIAS -

Outro fenômeno interessante é a persistência, em Cuiabá, de formas intermediárias, de uso popular, que se tornaram arcaicas com a evolução semântica das palavras. Assim, ainda se ouvem entre nós falares como: alumear (diz-se alumeio, à semelhança do antigo adágio: o ignorante, como a candeia, a si se queima e aos outros alumeia); dereito, despois, fruito, lua e luma (lua), etc.

Trata-se de falares trazidos pelos portugueses e também pelos Bandeirantes, na época da mineração, que ainda se achavam em uso. Muitos desses termos são do tempo de Camões.

Atualmente, essa pronúncia é mais comum na zona rural, embora também se encontre, às vezes, na área urbana, entre pessoas incultas. Sucedeu que a transmissão oral perpetuou a fala tornada exclusiva de certas parcelas do povo que não tiveram acesso ao instrumento uniformizador da escola.

O RÁDIO E A TELEVISÃO COMO INSTRUMENTOS UNIFORMIZADORES - As particularidades lingüísticas e outros modismos encontrados em Cuiabá e alhures vão desaparecendo ante a influência do rádio e da televisão.

Da mesma forma, aos meios modernos de comunicação social têm concorrido para a unificação prosódica dos brasileiros.

Os sotaques e outras particularidades regionais tendem a desaparecer.

A famosa pronúncia carioca, por exemplo, tão característica, considerada por muito tempo modelar para o brasileiro, já se vai diluindo na babel em que se transformou a fala no Rio de Janeiro.

Isso, não há dúvida, resulta da imigração desordenada das últimas décadas. Imigrantes o Rio sempre teve, mas não em massa, como vem ocorrendo.

Outrora, os forasteiros - quase sempre de classe média - chegavam ao Rio e iam assimilando não só o sotaque carioca, mas também as gírias e acepções diferentes que algumas palavras ali adquiriram.

Ultimamente, os migrantes introduzem no meio suas peculiaridades lingüísticas, criando um complexo cultural ainda não perfeitamente definido.

ALGUMAS SEMELHANÇAS ENTRE FALARES REGIONAIS - A propósito de assistir, na acepção de morar, que se observa em Cuiabá, cabe lembrar que esse termo também se encontra, com o mesmo significado, em alguns escritores mineiros contemporâneos. O fato se explica pela identidade de formação histórica e pelo isolamento em que permaneceram Mato Grosso e Minas Gerais. Mas, com referência a esta, o isolamento logo desapareceu, o que faz supor que as diferenças semânticas com o restante do País também esmaeceram. Não conheço em pormenores o falar mineiro, mas um fato é evidente: o sotaque mineiro sobretudo o belo-horizontino é o que mais se aproxima do carioca.

Quanto a Goiás, seu isolamento foi longo e perdurou até as primeiras décadas deste século, tendo sido, portanto, pouco menos extenso que o de Mato Grosso. De qualquer modo, as duas culturas se assemelham, onde se incluem as singularidades lingüísticas. Nos livros de Cora Coralina encontram termos também usados em Cuiabá, como: Mandrião, Timão, badulaques, mulher-dama, de apé, etc.

ALGUAM CORRUPTELAS - Escapa deste trabalho o registro dos chamados brasileirismos sintáticos, vulgares em todo o País, como: vi ele; eu lhe vi; vou na cidade; para mim falar, etc.

Mas, vale a pena aduzir algumas observações sobre corruptelas interessantes que se observam em Cuiabá cuja origem se perde nas brumas do passado. Exemplos:

Duvidá: talvez. Emprega-se em frases como: - Será que ele vem hoje? - "Duvidá". Suponho que esse duvidá seja uma redução da frase. " se duvidarem..."

Intá! ( interjeição): toma! Qual a formação do termo? Derivaria de "ai está?" ou de "ainda está?"

Muriço: maciço (ouro maciço).

Saltaveaco: espécie de banana da terra, enorme. Segundo explicação que se costuma apresentar, a palavra é corruptela de farta velhaco. Quer dizer: a banana é tão grande que o velhaco que furta pode fartar-se dela.

Vosmecê ( de vossa mercê): Tratamento intermediário entre o senhor e você ( nem tão cerimonioso como o primeiro, nem tão familiar como o segundo) . Como se sabe, de vossa mercê veio também o você que, entre nós, às vezes, principalmente na zona rural, se pronuncia voncê ou vancê.

Corruptelas que vigoram em todo o País são sinhô e sinha (ambos derivados de senhor). Daí vieram seu nhô, sea e nhá, como forma de tratamento menos cerimonioso que os termos de que se originam.

Alguns derivados semelhantes como sinhô, sinhoca, nhoca, nhonhô. Ioiô, iaiá, sinhá funcionam como apelidos em toda parte, mas, em Cuiabá, costumam, às vezes , juntar-se a nomes designativos de família e de lugar de residência: Nhonhô de Manduca, Nhonhô do Baú. Quanto ao nhô, pode deixar de ser forma de tratamento para se transformar em apelido: Nhô Pulquério.

Há outra particularidade cuiabana. É que nhá se emprega indiferentemente com relação a homem ou mulher: Nhá Tonho, Nhá Ju, Nhá Blandina, Nhaninha (neste caso aglutinando-se ao nome)

ESPANHOLISMO - Lenine C. Póvoas, em seu ensaio "Influência do Rio Prata em Mato Grosso", enumera alguns termos usados em Cuiabá aos quais atribui providência do espanhol platino. Exemplo curioso citado por ele é o da palavra mano (mão na bola) usada no futebol. É que esse jogo, em Mato Grosso, teve inicialmente, como técnicos e jogadores, chilenos, paraguaios, argentinos e uruguaios, e daí a origem mano.

Alguns outros termos de largo uso, entre os cuiabano, também são provenientes do espanhol: alambrado (cerca de arame) e a interjeição caramba!

Problema controvertido é o da origem da pronúncia do CH e do G. O CH e seu correspondente X pronunciam-se TCH: O Coxipó encheu ( o cotchipó entcheu), enquanto o G em seu correspondente J soam como DJ: gelo (djelo), jóia (djóia)

Quanto ao CH (TCH), há quem atribua sua origem à influência espanhola, que não me parece razoável. Houve realmente em Mato Grosso influência do espanhol platino, conforme demonstrou Lenine C. Póvoas, mas não de molde a atuar tão profundamente em nossa prosódia, como seria o caso. Realmente, nossos contatos mais freqüentes com a fala espanhola ocorreram após a abertura da navegação do Rio da Prata, em 1858, até a inauguração da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1914. São apenas 56 anos, tempo insuficiente para uma penetração cultural expressiva.

Ao que parece, tais pronúncias, tanto no caso do CH e do X, como no G e J, foram trazidos pelos portugueses e bandeirantes, que as empregavam à maneira então vigente, à semelhança do que aconteceu com o cuiabanês como uma todo, ou seja, aquelas pronúncias, como este, permaneceram em nossa cidade, caindo no esquecimento em outras partes.

A DECADÊNCIA DO CUIABANÊS - O cuiabanês praticamente desapareceu, achando-se confinado quase exclusivamente em áreas rurais. De generalizado que era, foi diluindo até ficar restrito a pequenos redutos, onde permanecerá, sem dúvida, até que seja atingido pelos elementos uniformizadores da linguagem, especialmente o rádio e a televisão. Certamente, os mais velhos ainda resistirão, enquanto os jovens serão atraídos pelos novos valores.

Mas pergunta-se: como teria ocorrido essa mudança? Breve retrospecto histórico mostra o que aconteceu. Cuiabá herdou sua original maneira de falar dos paulistanos e portugueses que para aqui vieram em busca do ouro e aqui ficara. Essas formas lingüísticas se estratificaram em face do isolamento secular da população. Até 1858, data da abertura da navegação fluvial pelo Rio da Parta, uma viagem a São Paulo ou Rio de Janeiro constituía verdadeira aventura. D. Aquino Corrêa, em uma de suas pastorais, dedicada ao pai, informa que este, como comerciante, empreendeu, quando moço, algumas viagens até o Rio, sempre acompanhando tropas de burros através do sertão bravio.

Com esse isolamento era muito escasso o intercâmbio dos cuiabanos com o resto do País. As elites que aqui atuavam quase sempre vinham de fora. De fora provinham os dirigentes: da Metrópole, nos tempos coloniais, da corte, no Rio, após a Independência. Raramente tínhamos um governante local, como o Barão de Melgaço - assim mesmo um "bretão cuiabanizado". Outras províncias é que nos forneciam também o juiz - O Tribunal de Relação, hoje Tribunal de Justiça, só foi criado em 1874 - assim como os poucos médicos, advogados, engenheiros, dentistas, que aqui trabalhavam.

Com o início da navegação fluvial, em 1858, a situação foi-se modificando. Os jovens passaram a freqüentar as Escolas Superiores do País - as civis, bem como as do Exército e da Marinha. Deu-se então o choque de culturas e o cuiabanês começou a periclitar. É de se presumir o que teria acontecido, em contato com os novos ambientes, com os Rondons, os Dutras, os Pedros Celestinos, os Murtinhos, Os Estêvãos Corrêas, os Mários Corrêas e tantos outros.

Nessa condições, o cuiabano, com o seu falar e seus costumes característicos, sentiu-se um estranho em o novo meio. Sentiu-se diferente e o diferente se torna discriminado. As diferenças geram as discriminações, sob os impulsos implacáveis da maldade humana. Provém geralmente das deficiências físicas, da cor, das doenças, das origens e também da linguagem, como no caso. Daí a necessidade da adaptação: a fala foi-se libertando das características herdadas dos ancestrais. Ao regressarem, esses jovens traziam novos hábitos e com estes outra linguagem que não a dos demais conterrâneos. Casando-se, criaram novos padrões para seus descendentes. E a fala tipicamente cuiabana foi perdendo terreno.

Em termos esquemáticos, pode-se estabelecer a seguinte trajetória em que ocorreu o esmaecimento do falar cuiabano: Cidade, Porto, Zona Rural.

Expostos ao deboche com o cuiabanês (principalmente nas últimas décadas do Séc. XX), o cuiabano não resistiu e adaptou-se a outros falares. Não seguiram os nordestinos que mantém sua pronúncia típica, especialmente a abertura do E do pretônicos.

Segue algumas palavras retiradas do GLOSSÁRIO do livro de Antônio Arruda, referente ao linguajar cuiabano.

Achegar - chegar

Agregado - aquele que se estabelece em propriedade alheia.

Alambrado - cerca de arame.

Alembar - lembrar

Alfenim - massa de açúcar com amêndoas doces. Pessoa sensível. Intocável.

Alumear - iluminar.

Aloito - luta corporal.

Arreio - chefe de tropeiros que, com estes, transporta mercadorias, em tropas de burros.

Arroz-de-festa freqüentador assíduo de festas.

Atarantado - aturdido.

Badulaques - coisas de pequeno valor. Guardados.

Baguá - touro que se desgarra da fazenda e se torna selvagem.

Baita - enorme , excelente.

Baixeiro - saco de estopa que se colocam sob a carona.

Bamburrar - achar o garimpeiro uma pedra de valor.

Bandulho - briga.

Bingo - Pênis.

Bolacha - bolo achatado.

Brechó - sapato frouxo o cambaio.

Brocoió - bronco, tolo.

Bruaca - mala ou saco de couro cru, para transporte de carga em boi ou burro.

Brusco - nevoento, escuro (tempo).

Burrica - gangorra.

Buscar - procurar.

Cabeça - inteligente.

Cachorrada - doce feito com leite coalhado.

Cambada - porção de peixe, em geral, de três a cinco, enfeixados com um cipó.

Canivete - rapaz muito jovem.

Caramba - espanholismo. Interjeição designativa de espanto ou admiração.

Carne-de-pescoço - diz-se de pessoa tenaz, birrenta, implacável.

Cascar - descascar.

Cata-mamona (ficar de) - ficar em atropelo, às voltas com a solução dos problemas.

Chá - café da manhã.

Chambalé - camisola.

Chaté - baixote.

Chuva de caju - chuva em período de seca (julho, Agosto).

Cisa-ruim - o diabo.

Costipação - resfriado.

Coscorão - massa de pastel sem recheio.

Cuia - vasilha da casca da cabeça.

Curtido - cínico.

Cutilada - golpe de faca.

Cutuba - muito bom.

Dar no padre - Fraquejar.

De a pé - a pé.

Dereito - direito.

Despotismo - muito abundante.

Disque - diz-se.

Dois-de-paus - pessoas apagada, sempre alheia à conversa, quando em grupo.

É mato - abundante.

Embromador - tapeador.

Empamonado - tutu de feijão.

Entupigaitado - Desorientado.

Entojado - farto, saciado.

Enxuito - enxuto.

Escuitar - escutar.

Espeloteado - desmiolado.

Estar de lua - estar mal humorado.

Estrúdio - extravagante, esquisito.

Fazer de conta - fingir, supor.

Figa! - Deus me livre!

Funda - estilingue, atiradeira.

Fuxico - mexerico.

Fuzuê - confusão, bagunça.

Gandaia - cair na farra, adotar atitude suspeita.

Grulha - tapado, bronco.

Imbricar - virar.

Incômodo - menstruação.

Intá! Toma!

Invisive - grampo.

Janta - jantar.

Japa - brinde.

Ladino - esperto, inteligente.

Lambido - cínico.

Lançar fora- jogar.

Leviano - leve.

Leva-traz - bisbilhoteiro.

Levado - travesso.

Mamparrear - remanchar, usar de evasivas para fugir aos compromissos.

Manducar - comer.

Mata-brurro - ponte de tábuas espaçadas para impedir a fuga de animais.

Molóide - fraco.

Muxirum - mutirão.

Muxiba - pelanca.

Obra - fezes.

Padecer - sofrer.

Pampero -confusão.

Papo-de-peru - balão de soprar.

Paquete - menstruação.

Pastinha- franja.

Peitudo - corajoso.

Pau-rodado - pessoa de fora que passa a residir na cidade.

Perrengue - molóide, fraco.

Pinchar - jogar fora.

Pousar - pernoitar.

Puxada - construção adicional, em prolongamento da casa.

Quarar - corar. Pôs a roupa no sol para secar.

Quarta-feira - idiota, parvo.

Quebra torto - desjejum reforçado.

Que nem - tal como.

Quilo - fazer digestão após a refeição.

Rapariga - meretriz.

Ressabiado - desconfiado.

Rinchar - ranger do carro de boi.

Sabença - sabedoria.

Saluço - soluço.

Salvar - cumprimentar.

Sapear - assistir do lado de fora.

Sapicuá - saco de pano, dividido por uma abertura onde se guarda a matalotagem (matula), nos dois lados.

Sem-graceira - falta de modos.

Sistrodia - outro dia.

Supimpa - excelente.

Sustância- substância.

Tacuru - fogão improvisado de três pedra. Onde se assentam a panelas.

Tibi - cheiro.

Taludo - crescido desenvolvido fisicamente.

Tralha - objetos de uso caseiro.

Trens - objetos, coisas.

Tropicão - tropeção

Ucharia - lugar, nas festas, onde se colocam bebidas.

Vote! - Deus me livre

Zanzar - vaguear, andar sem rumo.

http://members.fortunecity.com/denpa/lingua.html

imagem da Internet_ GISELA

Comunicação

Aqueça as comunicações eletrônicas

Carla Panisset*

Estava eu há uns dias numa reunião de um grupo terapêutico e o foco central da discussão era o uso do e-mail para comunicados importantes. Essas informações diziam respeito a saída e férias de membros, ausência por doenças, problemas familiares, viagens de trabalho, atividades extracurriculares e outras similares.

Alguns eram contundentes em afirmar que e-mails são pouco "afetivos", sem emoção e sem entonação. E que, por isso, são completamente inadequados quando queremos nos comunicar com consideração e respeito com as pessoas que prezamos. Defendiam que para certos tipos de assunto todos deveriam telefonar ou ir pessoalmente dar a notícia a amigos.

Na outra ponta, vemos as pessoas que comunicam qualquer notícia ou assunto usando meios eletrônicos, muitas vezes até extrapolando o bom senso e qualquer etiqueta, entupindo as caixas de e-mails e expondo os demais a situações constrangedoras. O mau uso das redes sociais como Orkut, Twitter e Facebook revela hábitos, crenças pessoais e até a própria intimidade exacerbadamente, em certos casos colocando seus participantes em risco. Nunca antes a esfera pública e a privada estiveram tão fusionadas, sem critérios que protegessem seus protagonistas.

Comunicação um a um

Curioso é observarmos que no Reino Unido, no fim do século XIX, quando surgiu o telefone, criou-se uma expressão especial para definir os assuntos sem importância, falsos ou inválidos, que eram comunicados via telefone: "This is phony." ("Isto é telefônico"). Naquela época, falar pessoalmente ou escrever uma carta caprichada eram os meios considerados sérios e comprometidos da comunicação um a um.

Cada época tem sua etiqueta na comunicação bem como cada nova tecnologia costuma ser encarada com desconfiança e descrédito pelas gerações mais antigas. Uma boa orientação, para acertar e não passar por mal educado ou frio nos emails, é adequar sempre a mensagem a quem irá recebê-la. Se você sabe que certas pessoas curtem piadas, mande só para elas as mensagens engraçadas. Se você sabe que certas pessoas gostam de orações e correntes, mande para elas as preces. Se você sabe que certas pessoas gostam de apresentações e fotos fofinhas, mande para elas os PPTs. Outro cuidado a seguir é jamais usar e-groups para conteúdos que não digam respeito a todos os membros.

Você pode estar se perguntando aí: "Mas como saberei quem é que gosta de quê"? A sugestão é investir seu tempo para descobrir, através do contato pessoal, e passar a ser mais respeitoso na comunicação eletrônica. O escritor americano Dale Carnegie criou alguns princípios para melhorar os relacionamentos em que ele afirmava: "Fale de coisas que interessem à outra pessoa" e "Procure honestamente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa." Atentando para esses princípios simples, cada um pode fazer o melhor uso de seus e-mails e usar a tecnologia para "aquecer" e fortalecer as relações e não para estremecê-las.

Fonte

* Carla Fernanda Panisset é Jornalista, MBA em Marketing e Instrutora de Treinamentos Empresariais da Dale Carnegie Training, na área comportamental. Já instruiu mais de 250 pessoas para aperfeiçoamento da Liderança pessoal, Comunicação e Controle de Estresse.

Pesquisa: CARNEGIE, Dale. "Como fazer amigos e influenciar pessoas"- 50. Ed., São Paulo:Companhia Editora Nacional, 2002.

http://entretenimento.br.msn.com/astrologia/artigo.aspx?cp-documentid=24896797

Ecologizar

Ecologizar

Ecologizar é uma expressão proposta pelo arquiteto e ambientalista brasileiro Maurício Andrés Ribeiro no seu livro "Ecologizar, pensando o ambiente humano". Esta expressão não consta no Dicionário Aurélio.

Isso significa adotar uma ação de introduzir a dimensão ecológica nos vários campos da vida e da sociedade.

Ribeiro assinala que ecologizar é um verbo que ainda não existe em dicionários, mais expressa a ação de introduzir a dimensão ecológica nos vários campos da vida e da sociedade.

A ecologização da noção de segurança confere atenção a novos riscos e perigos que ameaçam a segurança da vida humana e ajuda a redistribuir recursos, voltando-os para prevenir ou combater os riscos ambientais relacionados com as mudanças climáticas.

A ecologização da sociedade influencia os processos de produção e da administração, o modo como os problemas são resolvidos, o modo como a sociedade se estrutura espacialmente, em que tipos de ecossistemas construídos, cidades e assentamentos vivem suas populações. Implica adoção de padrões de consumo e estilos de vida sustentáveis.

O filósofo francês Edgar Morin afirma a necessidade de ecologizar o pensamento, diante do fato de que a nossa cultura e a nossa civilização baseiam-se em valores e visões de mundo dissociadas das leis da natureza (uma visão antropocêntrica, ou seja, o homem como o centro de tudo), o que resulta na crescente degradação ambiental, acumulação de resíduos, perda de sustentabilidade, extinção das espécies.

Miguel Grinberg, ambientalista argentino, editor e autor no campo da ecologia social, define a difusão de valores ecológicos como um processo de contágio que pressupõe contato, transmissão por proximidade. Tanto a alegria pode ser contagiante, como também as doenças. No caso da ecologização, trata-se de contagiar a vida pessoal, a família, o município, a sociedade, o planeta, com o anticorpo da consciência ecológica, combatendo o vírus da poluição e da degradação do ambiente.

Diz a mitologia grega que o rei Midas transformava em ouro tudo o que tocava. Na peça intitulada O menino do dedo verde, o autor francês Maurice Druon retrata um menino que tinha a capacidade de melhorar o ambiente, limpá-lo e despoluí-lo a partir de seu toque. Cada indivíduo, tendo vontade, disposição e lucidez, pode atuar como um menino do dedo verde, colaborando para o processo de ecologização da sociedade, a partir de sua ação local. Tal ação pode referir-se a temas ligados à realidade local, como a outros de ampla abrangência e alcance global.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologizar

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Moran a Internet e EA


A Educação Ambiental na Internet


José Manuel Moran / jmmoran@usp.br

Introdução

Analisar a Educação Ambiental na Internet é uma tarefa complicada, porque os endereços se renovam, modificam com freqüência, aparecem novos sites inesperadamente. Por isso este trabalho é bem datado. Fiz um levantamento e comentários dos principais endereços e alguns CD-ROMS que descobri no primeiro semestre do ano 2000. Eles serão atualizados na página da ONG Ecoar (www.ecoar.org.br).

Como um especialista em educação e educação, mas não especificamente conhecedor em profundidade do campo de educação ambiental, vou limitar-me a fazer um levantamento dos sites que me parecem mais interessantes e estão direcionados para educação ambiental, relatando o seu conteúdo, suas características principais e os problemas que apresentam do ponto de vista estético e pedagógico.

Uma primeira constatação: está aumentando visivelmente o número de sites sobre meio ambiente, ecologia e mais especificamente sobre educação ambiental, o que comprova a importância que o tema vem adquirindo nos últimos anos no Brasil. Com freqüência são colocados novas páginas na Internet sobre o tema, as novas com mais recursos, acompanhando o desenvolvimento da tecnologia.

É difícil distinguir na Internet o que é educação e o que é marketing, só olhando os sites; conhecer que projetos são consistentes e quais são mal desenvolvidos. Precisaríamos ter uma equipe de especialistas em educação ambiental para fazer essa tarefa, mais ligada ao conteúdo específico.

Predominam os sites convencionais, com estrutura semelhante, carregados de informações e textos. A maioria das organizações e grupos utiliza a Internet para divulgar suas atividades e idéias. A linguagem está evoluindo, mas ainda é bastante formal, para quem já conhece o assunto e para quem tem uma formação avançada. É pouco coloquial e atraente, com exceção de alguns sites, para sensibilizar jovens e adultos menos familiarizados com a temática.

Há poucos recursos avançados como o Flash, animações, sons. Muitos sites estão pouco atualizados, com notícias ultrapassadas. A concepção de site (página WEB) é de um grupo falando para os demais, como porta-vozes, de comunicação unilateral. Há pouca interação. Quase não existem fóruns, chats.

É interessante observar que os grupos que trabalham com meio ambiente e educação têm uma visão de mundo avançada, são inovadores. Mas do ponto de vista pedagógico reproduzem a escola tradicional, onde o professor fala e os alunos escutam. Não aproveitam as possibilidades de participação da Internet. O discurso é novo, mas as práticas são tradicionais. Não há cursos a distância sobre educação ambiental. Os cursos propostos até agora são presenciais.

A questão ambiental é bastante focada na natureza, no desmatamento, na flora e na fauna. Falta em muitos sites uma visão mais política, mais abrangente e estrutural da questão ambiental.

Surgem alguns sites mais voltados para as crianças e os jovens com concepções mais modernas. São mais coloridos, movimentados, com jogos e estilo atraentes.

Os CDs analisados são poucos, mas, em geral, possuem boa qualidade técnica e estética. Alguns são enciclopédias de plantas e animais, que servem como banco de dados para consulta. Outros falam de projetos e desenvolvem atividades lúdicas, misturando pesquisa, diversão e jogo. São bem mais interativos que os sites da Internet e os seus recursos, em geral, são mais avançados.

Há pouco som e movimento nas páginas, em geral. Em parte se deve à dificuldade de acesso rápido pela maioria. Mesmo assim hoje já é possível colocar sons e pequenos vídeos sem sobrecarregar a conexão ou criar dois tipos de acesso para conexões mais lentas e rápidas. Com a chegada da banda larga haverá menos diferenciação entre o material para a CD e para Internet. Os sites terão muito mais vídeos, sons e interação e poderão ser muito mais úteis para todas as formas de educação ambiental.

Como a Educação Ambiental é uma preocupação cada vez maior para todos os setores educacionais e será obrigatória a partir de agora na escola, o papel da Internet será importantíssimo para o desenvolvimento de cursos, projetos, pesquisas, discussões tanto em cursos formais como informais, dentro e fora da sala de aula. Ainda nos falta muito caminho por recorrer, mas ele se apresenta de forma extremamente promissora e fascinante para todos nós educadores e sociedade.

Meio Ambiente / Proposta Metodológica

O computador e a Internet: propostas metodológicas
Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos.
No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.
Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento
É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet.
O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.
Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o FirstClass, o Universite, Blacboard e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats.
O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.
O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

Lista eletrônica
Em relação à Internet, procurar que os alunos dominem as ferramentas da WEB, que aprendam a navegar e que todos tenham seu endereço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos criar uma lista interna de cada turma.
A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual permanente entre o professor e os alunos, a levar informações importantes para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, a dirimir dúvidas, a trocarmos sugestões, envio de textos, de trabalhos.
A lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica. Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também não a haverá no virtual.

Meio Ambiente / Aula Pesquisa



Aulas-pesquisa


Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos.
Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema.
Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos.
O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo.
Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho.
O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências.
Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e trabalhá-los mais coletivamente e os secundários ou pontuais pesquisá-los mais individualmente ou em pequenos grupos.
Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, iniciados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, individualmente.
A pesquisa grupal na Internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos, para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhecimento prévio.
Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo professor.
Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando.
O professor incentiva a troca constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resultados que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos achados dos colegas.
É mais importante aprender através da colaboração, da cooperação do que da competição.
O professor estará atento aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divulgador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador.
Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza os resultados, os caminhos que parecem mais promissores.
Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais específica, a partir dos resultados anteriores.
O mesmo tema vai ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos.
É uma forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da pesquisa aberta.
Como na etapa anterior é importante a troca de informações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para aprofundar as pesquisas: do simples ao complexo, do geral ao específico, do aberto ao dirigido, focado.
Os temas podem ser aprofundados como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos comunicam os resultados da pesquisa.
O professor os ajuda a fazer a síntese do que encontraram.
O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo.
Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e mail para cada aluno.
Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa.
Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso.
O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa).
Assim o papel do aluno não é o de “tarefeiro”, o de executar atividades, mas o de co-pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas.
O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações.
O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona.
Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou questões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos, dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos.
É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais.
Quanto mais jovens são os alunos, mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das pesquisas.
Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbalmente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor perguntam, complementam, participam.
O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados no conjunto das informações trazidas.
Esse caminho de ida e volta, onde todos se envolvem, participam – na sala de aula, na lista eletrônica e na home page - é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços.
O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se torna muito mais forte e definitivo em nós.

Meio Ambiente / Aula Pesquisa


Aulas-pesquisa
Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos.
Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema.
Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos.
O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo.
Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho.
O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências.
Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e trabalhá-los mais coletivamente e os secundários ou pontuais pesquisá-los mais individualmente ou em pequenos grupos.
Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, iniciados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, individualmente. A pesquisa grupal na Internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos, para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhecimento prévio. Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo professor. Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando O professor incentiva a troca constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resultados que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos achados dos colegas. É mais importante aprender através da colaboração, da cooperação do que da competição. O professor estará atento aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divulgador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador. Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza os resultados, os caminhos que parecem mais promissores.
Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais específica, a partir dos resultados anteriores. O mesmo tema vai ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos. É uma forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da pesquisa aberta. Como na etapa anterior é importante a troca de informações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para aprofundar as pesquisas: Do simples ao complexo, do geral ao específico, do aberto ao dirigido, focado. Os temas podem ser aprofundados como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos comunicam os resultados da pesquisa. O professor os ajuda a fazer a síntese do que encontraram.
O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e mail para cada aluno. Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa. Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso. O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa). Assim o papel do aluno não é o de “tarefeiro”, o de executar atividades, mas o de co-pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas. O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações. O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona.
Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou questões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos, dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos. É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais. Quanto mais jovens são os alunos, mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das pesquisas. Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbalmente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor perguntam, complementam, participam.
O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados no conjunto das informações trazidas. Esse caminho de ida e volta, onde todos se envolvem, participam – na sala de aula, na lista eletrônica e na home page - é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços. O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se torna muito mais forte e definitivo em nós.

Meio Ambiente / Cooperativa

Construção cooperativa

A Internet favorece a construção cooperativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade.

Uma das formas mais interessantes de trabalhar hoje colaborativamente é criar uma página dos alunos, como um espaço virtual de referência, onde vamos construindo e colocando o que acontece de mais importante no curso, os textos, os endereços, as análises, as pesquisas. Pode ser um site provisório, interno, sem divulgação, que eventualmente poderá ser colocado a disposição do público externo. Pode ser também um conjunto de sites individuais ou de pequenos grupos que se visibilizam quando os alunos acharem conveniente. Não deve ser obrigatória a criação da página, mas incentivar a que todos participem e a construam. O formato, colocação e atualização pode ficar a cargo de um pequeno grupo de alunos.

O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância pela lista – comunicar-nos quando for necessário e também acessar aos materiais construídos em conjunto na home page, na hora em que cada um achar conveniente.

É importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição, por cada classe: integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com o hipertexto, o encontro presencial com o virtual.

O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na Internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina alguns momentos do professor convencional - às vezes é importante dar uma bela aula expositiva – com mais momentos de gerente de pesquisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico.

A Internet é uma mídia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua.

O aluno desenvolve a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem sucedida aumenta a aprendizagem. Em alguns casos há uma competição excessiva, monopólio de determinados alunos sobre o grupo. Mas, no conjunto, a cooperação prevalece.

A Internet pode ajudar a desenvolver a intuição, a flexibilidade mental, a adaptação a ritmos diferentes. A intuição, porque as informações vão sendo descobertas por acerto e erro, por conexões "escondidas". As conexões não são lineares, vão "linkando-se" por hipertextos, textos interconectados, mas ocultos, com inúmeras possibilidades diferentes de navegação. Desenvolve a flexibilidade, porque a maior parte das seqüências são imprevisíveis, abertas. A mesma pessoa costuma ter dificuldades em refazer a mesma navegação duas vezes. Ajuda na adaptação a ritmos diferentes: a Internet permite a pesquisa individual, em que cada aluno vai no seu próprio ritmo e a pesquisa em grupo, em que se desenvolve a aprendizagem colaborativa.

Na Internet também desenvolvemos formas novas de comunicação, principalmente escrita. Escrevemos de forma mais aberta, hipertextual, conectada, multilingüística, aproximando texto e imagem. Agora começamos a incorporar sons e imagens em movimento. A possibilidade de divulgar páginas pessoais e grupais na Internet gera uma grande motivação, visibilidade, responsabilidade para professores e alunos. Todos se esforçam por escrever bem, por comunicar melhor as suas idéias, para serem bem aceitos, para "não fazer feio". Alguns dos endereços mais interessantes ou visitados da Internet no Brasil são feitos por adolescentes ou jovens.

Outro resultado comum à maior parte dos projetos na Internet confirma a riqueza de interações que surgem, os contatos virtuais, as amizades, as trocas constantes com outros colegas, tanto por parte de professores como dos alunos. Os contatos virtuais se transformam, quando é possível, em presenciais. A comunicação afetiva, a criação de amigos em diferentes países se transforma em um grande resultado individual e coletivo dos projetos

Sites Sobre Educação Ambiental

Sites sobre Educação Ambiental

Aparecem, a seguir, os principais sites e CDs sobre Educação Ambiental no Brasil, por ordem alfabética, com descrição dos seus recursos informativos e técnicos, com pequenos comentários indicativos, que esperamos seja atualizado permanentemente pela rapidez com que a Internet permite mudanças.

(em ordem alfabética)
Aipa
www.aipa.org.br
-Educação Ambiental, distribuição de árvores brasileiras e comunicação ecológica
-Atua desde 1986, como uma ONG, na região de Itu.
-Programas permanentes:
• Viveiro de Mudas Nativas: venda de mudas a preço subsidiado. Histórico, resultados e informações sobre o viveiro da Aipa. Disponibilidade de mudas, dicas para plantar uma árvore e informações em geral (árvore primária, secundária, espécies certas para cada local)
• Educação Ambiental: Histórico, prêmios e menções do programa, projeto Hortas Escolares Sem Agrotóxico, outras atividades, concurso da primavera
• Jornal Urtiga: distribuído nas escolas ituanas e enviado gratuitamente para sócios da Aipa, jornalistas, autoridades do setor e mais de 600 ONGs. Últimas edições disponíveis.
- Notícias da Aipa, cursos para a Educação Ambiental e venda de produtos cuja renda é revertida aos projetos da associação
- Dicas de Ed. Ambiental: sugestões de atividades inspiradas por “problemas” no projeto da horta ou nas datas comemorativas do meio ambiente
- Site normal, com alguns traços semelhantes aos encontrados em sites de Ongs ambientais: toda a decoração em tons de verde. Não é especificamente um site sobre Educação Ambiental, mas uma vitrine de uma instituição atuante na área.
- Não parece estar atualizado. A referência mais atual é de três meses atrás.

Ambiente Global
www.uol.com.br/ambienteglobal

- Se intitula como o primeiro portal do meio ambiente da América Latina . Com algumas melhoras, a leitura poderia ser facilitada, como mudando as cores de algumas fontes que entram em conflito com o segundo plano, ou mesmo colocando alguns ícones ou artifícios visuais a mais para poder distinguir as notas do portal como um todo. Alguns textos estão misturados, o que pode confundir o leitor e deixar passar algum dado interessante.
- Bate-papo: arquivos de bate-papo realizados
- Notas sobre ecoturismo e eventos
- Pesquisas online
- Consulta à legislação ambiental:
• Lei de crimes ambientais para download
• Consulta online, tira dúvida-perguntas respondidas pelos integrantes da ABAA (Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas)
• Seguro Ambiental-informações
- Notícias divididas e atualizadas em 4 tópicos: lixo, floresta, ecologia e geral. Também é possível pesquisar por palavra-chave
- Opção de cadastro para recebimento de atualizações no site
- Linha do Tempo:
• Evolução: histórico sobre a conscientização ambiental e tomadas de decisão neste sentido desde 1960 (controle ambiental, planejamento, gestão ambiental)
• Grandes desastres e crimes ambientais: história de violência à natureza
- Agenda: várias categorias disponíveis (ed. ambiental, telefones úteis, postos de coleta seletiva, seminários, etc.) com informações úteis e eventos
- Consumidor verde: dados e conclusões tiradas de duas pesquisas frente ao consumidor a respeito do seu comportamento no meio ambiente.
- Links interessantes: agenda 21, direito ambiental, instituições de ensino, etc. O problema aqui é que os links poderiam estar em cores diferenciadas e estão todos em preto.
- Negócios e oportunidades:
• editorias em diversos temas que não entram
• artigos
• fontes de notícias - links para fontes de notícias. Nem sempre as figuras que ilustram os links carregam facilmente.
O site tem conteúdo e proposta interessantes, porém necessita de reparos em detalhes, principalmente porque tem tópicos incompletos ou escondidos.

BDT-Banco de Dados Tropical
http://www.bdt.org.br
- Um departamento da Fundação André Tosello, cujo objetivo principal é a divulgação de informação ambiental de interesse para a comunidade científica nacional e internacional.
- A página principal se divide em:
informações gerais
- como o próprio nome já diz são dados relacionados à origem do site, à que ele se destina, objetivos
informação científica
- Aqui se encontra o conteúdo, propriamente dito, do site. São todas informações segmentadas dentro do campo ambiental. Assim, temos sublinks para a seção de legislação, classificação geográfica, desenvolvimento sustentável, ecossistemas específicos, referências bibliográficas, etc.
- Uma vez dentro do segmento desejado, encontram-se outras divisões, organizadas de modo a oferecer um melhor entendimento. E dentro de cada divisão, há links para sites, projetos, documentos, estudos. Então, por exemplo: biomas- floresta amazônica- links (e subdivisões possíveis como fauna e work-shops)
projetos especiais
- projetos variados para consulta
- listas de discussão e novidades (agenda)

CREAM- Centro de Referências em Educação Ambiental
http://www.geocities.com/cream br/
- Surgiu como um projeto do Grude (Grupo de Defesa Ecológica), para atender a demanda sobre educação ambiental. Hoje é uma entidade independente.
- Apresenta seu objetivo, premissas, membros e atividades de capacitação e treinamento oferecidas a escolas, comunidades e empresas
- Artigo sobre curso de educação ambiental à distância em desenvolvimento
- Leis ambientais datadas de 1999. Às vezes, não carregam.
Comentários adicionais: o conteúdo está um pouco superficial e jogado numa página inicial. Poderia ser mais “quebrado” em links específicos, esmiuçando mais cada item, com uma organização melhor e maior aprofundamento de cada subtema. É um site que promete mais do que realiza.

Cempre
www.cempre.org.br
- Site do Centro Empresarial Para Reciclagem, associação sem fins lucrativos, voltada para a reciclagem e conscientização sobre o lixo. Sua missão e visão estão logo na página de abertura
- História do Cempre: algumas informações sobre trabalho e a lista de empresas associadas
- Fichas técnicas sobre 12 tipos de materiais recicláveis: papel de escritório, vidro, pneus, pet, plástico, filme, entre outros. Cada ficha é composta por itens como: "O Mercado Para Reciclagem", "Quanto é Reciclado", "História do Material", "Limitações", "Informações Importantes", "Conhecendo o Material"
- Manuais: são as publicações especializadas em lixo que o Cempre produz. Estão disponíveis para a venda
- Kit Didático Para Catadores: kit educativo para a formação autodidata de cooperativas de catadores de lixo, de maneira a viabilizar a reciclagem através do trabalho cooperado
- Compradores de Sucata e Recicladores: espaço para a consulta num cadastro de aproximadamente 500 sucateiros e recicladores em todo o Brasil. A consulta pode ser feita por cidade, estado ou entre 14 categorias de material
- Cempre Informa: jornal eletrônico bimestral sobre o Cempre e notícias relacionadas ao trabalho de reciclagem e gerenciamento de resíduos sólidos, disponível no site, inclusive edições anteriores
- Guest Book: espaço para contato, sugestões, dúvidas, etc.
- Serviços do Cempre:
• Biblioteca: o internauta pode marcar hora na biblioteca com publicações sobre o lixo
• Ciclosoft: banco de dados sobre a coleta seletiva de 16 cidades brasileiras com dados/informações sobre composição do lixo, custos de operação, erros, acertos, etc.
• Ecodata: banco de dados mantido pelo Cempre e pelo Centro de Tecnologia de Embalagem de Alimentos (CETEA) com 8 mil documentos de pesquisa sobre temas relacionados ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos
- Imagens: seção dedicada à fotos relacionadas ao tema
- Dúvidas: questões mais comuns sobre lixo e reciclagem
- Clipping: notícias sobre o tema lixo/reciclagem nos mais diversos jornais e imprensa em geral
- Mercado: informações bimestrais sobre preços de materiais recicláveis em diversas cidades
- Links Úteis: diversos links relacionados ao tema e a questões ambientais em geral
O site é bem feito e eficiente na sua proposta. É prático e simples. Está mais voltado para a conscientização empresarial, do papel que ela pode cumprir ajudando o meio ambiente através do aproveitamento de seu lixo e posteriormente conscientizar seus consumidores. Mas essa instituição também se dirige aos "menores", ou seja, catadores, promovendo cooperativas. Outro ponto interessante é a possibilidade de saber quem compra e recicla sucata, pois muitas vezes a pessoa tem material e mesmo vontade de cooperar, mas não sabe como se desfazer de seu lixo.

Sites Sobre Educação Ambiental

 
Sites sobre Educação Ambiental
Aparecem, a seguir, os principais sites e CDs sobre Educação Ambiental no Brasil, por ordem alfabética, com descrição dos seus recursos informativos e técnicos, com pequenos comentários indicativos, que esperamos seja atualizado permanentemente pela rapidez com que a Internet permite mudanças.

(em ordem alfabética)
Aipa
www.aipa.org.br
-Educação Ambiental, distribuição de árvores brasileiras e comunicação ecológica
-Atua desde 1986, como uma ONG, na região de Itu.
-Programas permanentes:
• Viveiro de Mudas Nativas: venda de mudas a preço subsidiado. Histórico, resultados e informações sobre o viveiro da Aipa. Disponibilidade de mudas, dicas para plantar uma árvore e informações em geral (árvore primária, secundária, espécies certas para cada local)
• Educação Ambiental: Histórico, prêmios e menções do programa, projeto Hortas Escolares Sem Agrotóxico, outras atividades, concurso da primavera
• Jornal Urtiga: distribuído nas escolas ituanas e enviado gratuitamente para sócios da Aipa, jornalistas, autoridades do setor e mais de 600 ONGs. Últimas edições disponíveis.
- Notícias da Aipa, cursos para a Educação Ambiental e venda de produtos cuja renda é revertida aos projetos da associação
- Dicas de Ed. Ambiental: sugestões de atividades inspiradas por “problemas” no projeto da horta ou nas datas comemorativas do meio ambiente
- Site normal, com alguns traços semelhantes aos encontrados em sites de Ongs ambientais: toda a decoração em tons de verde. Não é especificamente um site sobre Educação Ambiental, mas uma vitrine de uma instituição atuante na área.
- Não parece estar atualizado. A referência mais atual é de três meses atrás.

Ambiente Global
www.uol.com.br/ambienteglobal

- Se intitula como o primeiro portal do meio ambiente da América Latina . Com algumas melhoras, a leitura poderia ser facilitada, como mudando as cores de algumas fontes que entram em conflito com o segundo plano, ou mesmo colocando alguns ícones ou artifícios visuais a mais para poder distinguir as notas do portal como um todo. Alguns textos estão misturados, o que pode confundir o leitor e deixar passar algum dado interessante.
- Bate-papo: arquivos de bate-papo realizados
- Notas sobre ecoturismo e eventos
- Pesquisas online
- Consulta à legislação ambiental:
• Lei de crimes ambientais para download
• Consulta online, tira dúvida-perguntas respondidas pelos integrantes da ABAA (Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas)
• Seguro Ambiental-informações
- Notícias divididas e atualizadas em 4 tópicos: lixo, floresta, ecologia e geral. Também é possível pesquisar por palavra-chave
- Opção de cadastro para recebimento de atualizações no site
- Linha do Tempo:
• Evolução: histórico sobre a conscientização ambiental e tomadas de decisão neste sentido desde 1960 (controle ambiental, planejamento, gestão ambiental)
• Grandes desastres e crimes ambientais: história de violência à natureza
- Agenda: várias categorias disponíveis (ed. ambiental, telefones úteis, postos de coleta seletiva, seminários, etc.) com informações úteis e eventos
- Consumidor verde: dados e conclusões tiradas de duas pesquisas frente ao consumidor a respeito do seu comportamento no meio ambiente.
- Links interessantes: agenda 21, direito ambiental, instituições de ensino, etc. O problema aqui é que os links poderiam estar em cores diferenciadas e estão todos em preto.
- Negócios e oportunidades:
• editorias em diversos temas que não entram
• artigos
• fontes de notícias - links para fontes de notícias. Nem sempre as figuras que ilustram os links carregam facilmente.
O site tem conteúdo e proposta interessantes, porém necessita de reparos em detalhes, principalmente porque tem tópicos incompletos ou escondidos.

BDT-Banco de Dados Tropical
http://www.bdt.org.br
- Um departamento da Fundação André Tosello, cujo objetivo principal é a divulgação de informação ambiental de interesse para a comunidade científica nacional e internacional.
- A página principal se divide em:
informações gerais
- como o próprio nome já diz são dados relacionados à origem do site, à que ele se destina, objetivos
informação científica
- Aqui se encontra o conteúdo, propriamente dito, do site. São todas informações segmentadas dentro do campo ambiental. Assim, temos sublinks para a seção de legislação, classificação geográfica, desenvolvimento sustentável, ecossistemas específicos, referências bibliográficas, etc.
- Uma vez dentro do segmento desejado, encontram-se outras divisões, organizadas de modo a oferecer um melhor entendimento. E dentro de cada divisão, há links para sites, projetos, documentos, estudos. Então, por exemplo: biomas- floresta amazônica- links (e subdivisões possíveis como fauna e work-shops)
projetos especiais
- projetos variados para consulta
- listas de discussão e novidades (agenda)

CREAM- Centro de Referências em Educação Ambiental
http://www.geocities.com/cream br/
- Surgiu como um projeto do Grude (Grupo de Defesa Ecológica), para atender a demanda sobre educação ambiental. Hoje é uma entidade independente.
- Apresenta seu objetivo, premissas, membros e atividades de capacitação e treinamento oferecidas a escolas, comunidades e empresas
- Artigo sobre curso de educação ambiental à distância em desenvolvimento
- Leis ambientais datadas de 1999. Às vezes, não carregam.
Comentários adicionais: o conteúdo está um pouco superficial e jogado numa página inicial. Poderia ser mais “quebrado” em links específicos, esmiuçando mais cada item, com uma organização melhor e maior aprofundamento de cada subtema. É um site que promete mais do que realiza.

Cempre
www.cempre.org.br
- Site do Centro Empresarial Para Reciclagem, associação sem fins lucrativos, voltada para a reciclagem e conscientização sobre o lixo. Sua missão e visão estão logo na página de abertura
- História do Cempre: algumas informações sobre trabalho e a lista de empresas associadas
- Fichas técnicas sobre 12 tipos de materiais recicláveis: papel de escritório, vidro, pneus, pet, plástico, filme, entre outros. Cada ficha é composta por itens como: "O Mercado Para Reciclagem", "Quanto é Reciclado", "História do Material", "Limitações", "Informações Importantes", "Conhecendo o Material"
- Manuais: são as publicações especializadas em lixo que o Cempre produz. Estão disponíveis para a venda
- Kit Didático Para Catadores: kit educativo para a formação autodidata de cooperativas de catadores de lixo, de maneira a viabilizar a reciclagem através do trabalho cooperado
- Compradores de Sucata e Recicladores: espaço para a consulta num cadastro de aproximadamente 500 sucateiros e recicladores em todo o Brasil. A consulta pode ser feita por cidade, estado ou entre 14 categorias de material
- Cempre Informa: jornal eletrônico bimestral sobre o Cempre e notícias relacionadas ao trabalho de reciclagem e gerenciamento de resíduos sólidos, disponível no site, inclusive edições anteriores
- Guest Book: espaço para contato, sugestões, dúvidas, etc.
- Serviços do Cempre:
• Biblioteca: o internauta pode marcar hora na biblioteca com publicações sobre o lixo
• Ciclosoft: banco de dados sobre a coleta seletiva de 16 cidades brasileiras com dados/informações sobre composição do lixo, custos de operação, erros, acertos, etc.
• Ecodata: banco de dados mantido pelo Cempre e pelo Centro de Tecnologia de Embalagem de Alimentos (CETEA) com 8 mil documentos de pesquisa sobre temas relacionados ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos
- Imagens: seção dedicada à fotos relacionadas ao tema
- Dúvidas: questões mais comuns sobre lixo e reciclagem
- Clipping: notícias sobre o tema lixo/reciclagem nos mais diversos jornais e imprensa em geral
- Mercado: informações bimestrais sobre preços de materiais recicláveis em diversas cidades
- Links Úteis: diversos links relacionados ao tema e a questões ambientais em geral
O site é bem feito e eficiente na sua proposta. É prático e simples. Está mais voltado para a conscientização empresarial, do papel que ela pode cumprir ajudando o meio ambiente através do aproveitamento de seu lixo e posteriormente conscientizar seus consumidores. Mas essa instituição também se dirige aos "menores", ou seja, catadores, promovendo cooperativas. Outro ponto interessante é a possibilidade de saber quem compra e recicla sucata, pois muitas vezes a pessoa tem material e mesmo vontade de cooperar, mas não sabe como se desfazer de seu lixo.

Meio Ambiente / Endereços Interessantes

5 Elementos

(www.5elementos.org.br)

- ONG atuante no campo da educação ambiental visando a conscientização e mudanças de hábito na sociedade, pela participação

- Oferece programas, palestras, workshops, campanhas, consultoria e outros serviços

- Apresenta seus programas de educação ambiental desenvolvidos diretamente com professores e seus alunos (trilhas ecológicas, encontros de capacitação e coleta seletiva, etc.)

- Plano de ação do 5 Elementos para o ano de 1999 = desatualizado
Dicas e informações sobre cidadania, lixo, telefones úteis e programa Agita São Paulo

- Links relacionados à educação ambiental, cidadania e meio ambiente
Artigos
O site é bonito, mas não suficientemente atualizado.

Ecokids

www.uol.com.br/ecokids/

- Site de entretenimento infantil que se utiliza de recursos ecológicos para despertar o interesse das crianças no tema, com desenhos de personagens infantis e animais.

- Características instrucionais: conceitos de ecossistema global (como funciona o meio ambiente, como causamos o desequilíbrio ambiental) e de cidade apresentados de maneira bem clara (há um grande mapa animado de uma cidade onde basta clicar para obter a informação sobre o lugar desejado)
- Entretenimento: receitas, historinhas em quadrinhos, joguinhos, tudo o que se relaciona ao meio-ambiente
- Seção "Preserve os Bichos" com a lista oficial dos animais brasileiros ameaçados de extinção, opiniões de personalidades, eco-glossário, agenda 21, eco-oficinas
- Noções de cidadania com os direitos das crianças, dos animais e hinos nacionais
Site bem feito para crianças menores, com muita ilustração e muita estimulação visual. Atualizado.

Ecolinks

http://www.fortunecity.com/victorian/richmond/613/ecolinks.html

-Listagem de links relacionados à Educação Ambiental divididos por subtemas como reciclagem, ONGs, projetos, educação ambiental, biodiversidade, etc.

- É um site de referência em temas ambientais. Contém somente links.

Ecologia Ambiental Helena

http://www.wln.com.br/~helena/Default.htm

- É dividido em uma série de itens (links)

- Apresenta as principais características da educação ambiental em forma de itens, além do histórico da mesma

- Sugestões de atividades e práticas em educação ambiental apresentadas em forma de projetos pedagógicos.

- Todos os documentos usados no site estão disponíveis para consulta. Alguns estão disponíveis também para download

- Princípios ambientais para sociedades sustentáveis

- Caminhadas: recurso importante na educação ambiental. Diversas sugestões de atividades relacionadas

- 50 dicas fundamentais para a reciclagem, ou melhor, para o que a autora chama de 3“r”: reduzir, reutilizar, reciclar

Comentários adicionais: bom site pedagógico, pelas propostas e projetos. Um problema é o menu no final de cada página. Os itens não estão linkados corretamente: ao clicar em um, às vezes acaba-se acessando outro.

Ecologia Online

www.electus.com.br/ecologia

- Um site, um portal sobre ecologia, ecoturismo, defesa dos animais e outras questões relacionadas ao meio ambiente
-Agenda: eventos verdes que estão ocorrendo nos próximos dias, possibilidade de divulgação. Esta seção está atualizada
-Notícias sobre Ecologia, possibilidade de enviar releases. A última atualização data de três meses atrás.
-Informativo APASFA: jornal online mensal em defesa dos direitos dos animais
-Balcão EOL: espaço de anúncios para profissionais em busca de trabalho na área ambiental e empresas interessadas em contratar profissionais dessa área
-Ecohumor: cartuns com temas ecológicos
-Ecoturismo: notas, frases, dicas e diários de viagem, fotos, links para parques e reservas e relatos de aventuras em geral
-Guia EOL: catálogo de sites sobre ecologia e meio ambiente divididos por subcategorias (defesa dos animais, ecoturismo, fauna, etc.)
-Letras e Livros: dicas de livros, curiosidades e artigos relacionados ao tema
-Sapiens: seção extra-ecológica dedicada à filosofia, política e futuro do ser humano.

O site é muito interessante para o usuário comum, que não está especificamente engajado em ecologia. Tem linguagem simples e direta e seu visual é bem elaborado.

Ecologia e Desenvolvimento

www.etm.com.br/ecologia

- Revista impressa na sua versão para Internet. A edição é do mês atual
- Nem todas as matérias estão disponíveis para leitura
- Por ser uma publicação mensal, deve ter seções fixas, mas não dá para saber pelo site. Entre as matérias e seções disponíveis estão assuntos variados dentro do mesmo tema, tais como: esportes radicais praticados na natureza, preservação de espécies em extinção, ecoturismo, etc.
-É possível pesquisar artigos por palavra-chave em edições anteriores
O site faz a transposição parcial de uma revista ecológica para a Internet, com a edição do mês. Um erro talvez seria a impossibilidade de buscar uma edição anterior inteira, já que só é possível a busca de artigos por palavras-chave e não por edições anteriores.

Educação Ambiental Para um Futuro Melhor

www.dse.ufpb.br/ea/

Trabalho desenvolvido por uma equipe de professores e graduandos da Universidade Federal da Paraíba com professores e alunos do ensino público fundamental de João Pessoa, buscando a formação da consciência e educação ambiental

- O que é a educação ambiental e qual o objetivo do grupo

- Mensagens e artigos produzidos

- Sugestão de teatrinhos para a Educação. Ambiental

- Parcerias

Outros sites

Apesar de ser mais uma vitrine do trabalho do grupo e fazer marketing das suas idéias, é um bom site. Pode servir de parâmetro para algumas iniciativas deste tipo. Visualmente poderia ficar mais bonito se tivesse um melhor tratamento no design, apesar de que é razoável.

Fundação Roberto Marinho - Ecologia

www.frm.org.br/ecologia/

- Informações sobre os dois projetos ecológicos da fundação: Tom da Mata e o Globo Ecologia
- Tom da Mata: projeto de educação ambiental e musical que tem como objetivo despertar os jovens para a necessidade de preservar a mata Atlântica através da obra de Tom Jobim (amante da natureza e preocupado com a Mata Atlântica). Alcance: 400 mil estudantes da escola pública de ensino fundamental em 8 estados, mais o Distrito Federal. Informações sobre o material e apoios no site.
- Horários do programa Globo Ecologia na TV

A seção Ecologia é um dos três pilares da Fundação. Site bem-feito, mas com muitos frames, o que pode demorar a carregar ou ficar sem carregar alguns deles na mesma página.

Guia Verde

www.guiaverde.com.br

- Ferramenta de busca especializada em meio ambiente
- Possibilidade de busca por categorias, como agricultura sustentável, biodiversidade, clima, direito ambiental, educação ambiental, empresas verdes, jornais e revistas especializados, lixo, ONGs, parques e reservas, zoológicos, entre muitas outras
- Para um busca mais específica, além da categoria, estão disponíveis inúmeras outras subcategorias: acampamentos, arqueologia, eco-esporte, ecossistemas, história natural, órgãos, etc.
- Possibilidade de cadastro ou sugestão de site
- Ajuda e notícias
- Possibilidade de participação através do mural virtual, com assuntos sempre relacionados ao meio ambiente, além da votação nas pesquisas semanais

Instituto Ambiental Vidágua-Ed. Ambiental

http://home.techno.com.br/vidagua/Projetos/educacao_ambiental.htm

- Atividades em mais de 50 escolas públicas e privadas de todo o interior Paulista. Oferece cursos de treinamento e capacitação de professores

- Possibilidade de cadastro para receber informações sobre questões ambientais

- Documentos e leis relacionados ao meio ambiente, para consulta

- Informações e dicas sobre atividades simples, mas que podem despertar uma consciência ambiental: como cultivar minhocas, como cultivar uma horta, como plantar uma árvore, etc.

- Uma lista enorme de links interessantes
É uma página simples em conteúdo e bastante simpática, talvez por ter um pouco de tudo. Poderia ser mais atrativa visualmente.

INSTITUTO ECOAR

www.ecoar.org.br

- Associação civil sem fins lucrativos que visa discutir questões ambientais e desenvolver atividades educacionais e de produção agroflorestal voltadas à sustentabilidade
- Apresenta os programas em cada um de seus princípios-chave (educação ambiental, cidadania e recursos naturais), compostos por projetos e atividades, que são listados e descritos.
- Programa Seqüestro de Carbono, na área de educação ambiental e seus subprogramas – “Sou Dono do Meu Nariz”, “Cidadania Planetária”, “Empresa Planetária”, “Saber Legal” - os quais estão abertos para a afiliação e participação. Também há possibilidade de inscrição no projeto "Avaliando a Educação Ambiental", de materiais audiovisuais
- Efeito estufa, saiba mais
É um site bem organizado, visual leve, poderia ser mais ilustrado. O conteúdo é claro e está bem redigido. Poderia organizar os projetos de formas diferentes, para torná-los mais atrativos ao leitor. Está atualizado. Poderia divulgar no site parte de suas publicações e oferecer links externos dentro de sua página.

Jornal do Meio Ambiente

www.jornal-do-meio-ambiente.com.br

- Informações sobre o jornal: perfil (veículo, público-alvo, opiniões, mala direta, etc.), informação sobre o editor
- A busca por assunto não corresponde; na verdade é um compilado de notícias divididas por dia de um mês, o mesmo conteúdo do ícone Notícias do Ambiente
- Textos Importantes: textos que foram publicados ao longo das edições e que são considerados de referência e tratam de questões fundamentais para o bom andamento de projetos. Ex: Como Apresentar Projetos a Agências de Financiamento, Redes Ambientais na Internet, Regulamentação do Terceiro Setor, etc.
- Links do Ambiente: Links interessantes, agrupados por letra, recomendados e premiados
- Coopernatureza: Informações, projetos, prêmios e outros dados da Cooperativa Multidisciplinar de Serviços Ambientais, Educação e Comunicação Ambientais, Ecoturismo e Reposição Florestal
- Faça a Sua Parte: seção de promoção e divulgação do trabalho voluntário
- Shopping Ambiental: seção de comércio do site com a venda de produtos ligados de alguma maneira à natureza e a ecologia
- Ecomídias: seção de artigos que se preocupa com o papel da mídia frente ao meio ambiente
- Classificados verdes grátis. Chance de expor um trabalho ou oferecer alguma habilidade

O site é uma fonte de conteúdo em ecologia/meio ambiente. O visual e os recursos para navegação estão bons, mas falta coordenação entre conteúdo e datas. Por exemplo: quando se acessa o site a edição do jornal é a atual. Mas ao clicar no ícone edição atual, o que se vê é a edição de dois meses atrás. A seção Busca por Assunto é linkada no mesmo conteúdo que Notícias do Ambiente.

Ministério do Meio Ambiente

www.mma.gov.br/port/SDI/ea/

- Informações sobre o Programa de Educação Ambiental, criado de acordo com a lei que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental (inclui link para esta lei)
- Projetos que compõem o programa: Protetores da Vida, Capacitação (incluindo aí informações sobre o curso de Educação Ambiental a distância e o curso para os coordenadores do Movimento Sem Terra), Pólos de Ed. Ambiental e Práticas Sustentáveis, Programa de Ed. Ambiental nos Estados, Sistema de Informação em Ed. Ambiental e Práticas Sustentáveis, Agenda Ambiental Interna do Ministério do Meio Ambiente.
- Links para instituições ligadas à conscientização e educação ambiental, entre elas imprensa verde, Ongs e organizações internacionais de educação ambiental, e também ao programa do MEC.
-Seção "Nosso Ambiente", zona de passatempo/conhecimentos sobre assuntos relacionados à água (crustáceos, pesca, mamíferos aquáticos, etc.), ar (cantos das aves do Brasil, aves em extinção, borboletas do Brasil, etc.) e terra (verduras cultivadas no Brasil, mata atlântica, orquídeas brasileiras), além de um quiz onde a cada click aparece uma nova pergunta relacionada ao meio ambiente
- Notícias e eventos sobre educação ambiental
- Videotecas e CDtecas
Boa navegabilidade, visual limpo: é essencialmente textual, atualizado. A colocação do link diretamente na página de educação ambiental é mais prática, e se o internauta quiser pode visitar, a partir daí, todas as seções do site do MMA.

NEO ECO

www.neoeco.com.br/

- Uma espécie de revista eletrônica com artigos completos sobre temas ecológicos. O conteúdo busca a conscientização do leitor sobre os problemas do meio ambiente
- Os sete temas abordados são: poluição, água, Amazônia, direito ambiental, lixo, mata atlântica e educação ambiental
- Os autores dos artigos são profissionais ligados à área
O destaque é o design do site, excelente. Falta um pouco de informação sobre o que é o NEO. Explorando links da página inicial, descobre-se que é uma revista impressa, pois é oferecida a assinatura da mesma. Ainda assim, não se sabe qual é a linha editorial da revista, do que se trata e o link de edições anteriores não funciona.

Pensamento Ecológico PECO

www.infolink.com.br/~peco/

-Uma organização atuando com ecologia e ecoturismo desde 1978 e na internet desde 1996
-Versão48: uma série de artigos envolvendo ecologia (e alguns outros temas distintos como mídia e revistas internacionais) em forma de clipping com notícias de aproximadamente um ano atrás, que apesar de separados em itens são um pouco confusos
-Verba Volant: artigos publicados no site anteriormente classificados através de autores ilustres ou temas. A grande maioria é sobre questões ambientais, mas também há artigos diversos
-Publicatione: possibilidade de pedir as edições anteriores publicadas em papel, do tempo em que este grupo não estava na internet
-Memorare: manchetes e títulos dos principais jornais em 2000 e em arquivo dos anos anteriores até 1996
-Ligatione: Sites de educação ambiental, principalmente Ongs e órgãos de governo no Brasil
-Libraria: autores e livros indicados pelo PECO com preços desatualizados (de 97)

-Página muito simples e com poucos recursos

PROCEL

www.eletrobras.gov.br/proce

O PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica tem atuado fortemente no subprograma "Educação" em vários projetos chamados, de uma forma geral, "PROCEL NAS ESCOLAS" para sensibilizar o consumidor de energia elétrica a mudar seu comportamento para a sua utilização racional.

Desenvolve um programa de educação ambiental, denominado "A Natureza da Paisagem - Energia", destinado a professores de ensino fundamental e médio, ministrado por técnicos das Concessionárias de energia elétrica, os chamados multiplicadores, em cursos de 12 horas com acompanhamento permanente durante o ano letivo.

Site bastante desatualizado (ano e meio de atraso em muitas páginas, como a de eventos, o que é imperdoável)

Programa Educacional para Reciclagem

www.atibaia.com.br/sucata/

- Se propõe a apresentar meios simples e práticos para enfrentar a problemática do lixo
- Segundo o site, o objetivo é divulgar idéias e conscientizar as pessoas da importância da reciclagem, visando a proteção do meio ambiente e a redução do desperdício
- A importância da reciclagem: seção de conscientização da importância de separar o lixo produzido em residências e uma lista subdividida ( papel, metal, vidro, plástico) em material reciclável e não-reciclável
- O que é?: conceitos de lixo, coleta seletiva, sucata, reciclagem, container
- O que você pode fazer?: dicas para o reaproveitamento de materiais e dicas para a separação do lixo

Tem pouco conteúdo. Site enxuto demais, tanto no visual, mas principalmente no conteúdo. A impressão que se tem é que o site está em construção, porém data de 97. O crédito autoral também é vago.

Projeto Vida

http://sites.uol.com.br/projetovida/circulo.htm

- Dirigido à educação infantil, o projeto apresenta uma nova proposta metodológica para a educação ambiental através de sugestões de atividades (oficina de papel reciclado e experiências interligadas), artigos (reciclagem, consciência ambiental e cidadania), histórias para crianças em idade pré-escolar, textos para o ensino fundamental e livros
- Lei de educação ambiental e sua regulamentação, experiências educacionais e planos de aula
- Datas comemorativas relacionadas ao meio-ambiente
- Isso é Triste, Muito Triste: espaço para protesto com os abusos contra a natureza, atualmente contra a aprovação do código florestal
- Links e sugestão de vídeos relacionados ao tema
- Lista de discussão sobre educação ambiental do Projeto Vida
Design simples, porém bem apresentado. As páginas são muito longas, o que pode causar confusão ou cansaço. Há bastante material e idéias para complementar o trabalho desenvolvido na sala de aula.

Rede Ambiente

www.redeambiente.org.br

- A importância da educação ambiental: porquê, o que é, objetivos, características, público, princípios, regulamentação
- Eventos, campanhas, cursos e oficinas ligadas ao tema
- Nosso Ambiente: seção aberta à participação, com links para denúncias e informações sobre questões do meio ambiente
- Recicle-se: dicionário de termos ambientais, informações (cursos de nível superior sobre meio ambiente e áreas correlatas) e artigos sobre temas variados (ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental), conforme parâmetros curriculares do MEC, propostas de atividades práticas, projetos escolares e calendário com datas festivas
- Notícias atualizadas
- Mergulhe Fundo: artigos científicos e de abordagem mais específica
- Projeto Fala Bartolomeu, na cidade de Viçosa, MG
- Seção busca não funciona (ao menos durante a pesquisa feita)
- Legislação Ambiental
Site com interface e perfil mais adultos. Bem organizado, informações divididas em seções comuns, previsíveis. Bastante espaço para a participação. Informações tanto para os que desejam utilizar a ed. ambiental na escola, quanto para os que querem uma formação superior ou simplesmente desejam saber notícias. Atualizado diariamente.

RITS

http://www.rits.org.br/

A Rits é uma organização sem fins lucrativos que oferece informações sobre o terceiro setor e acesso democrático à tecnologia de comunicação e gerência do conhecimento

Noticias atualizadas. Revista. Informações claras.

SENAI-CIC

www.cetsam.senai.br

O SENAI do Paraná criou em 98 o Centro Integrado de Tecnologia e Educação Profissional da Cidade Industrial de Curitiba,

Conta com laboratórios especializados em águas e águas residuárias, microbiologia, resíduos sólidos e análises instrumentais na área de meio ambiente e laboratórios de pneumática, hidráulica, CNC e autocad nas áreas de eletroeletrônica e metal-mecânica.

O novo Centro conta, ainda, com salas de aulas especializadas como a Planta Piloto de Estação de Tratamento de Águas, laboratório de informática, oficinas e um Núcleo de Informação Tecnológica, com acervo bibliográfico, que inclui livros, revistas técnicas, fitas de vídeo, CD-ROM e normas técnicas para atender os clientes internos e externos da unidade.

Eventos: desatualizados

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gerenciamento Ambiental na Indústria e áreas semelhantes, em parcerias com universidades do Paraná.

SOS Mata Atlântica

www.sosmatatlantica.org.br

- Ong para a preservação do restante da Mata Atlântica
- Apresenta todos os projetos em andamento da fundação
- Instruções para filiação de pessoa física e jurídica
- Venda de produtos ligados à fundação
- Informativo: publicação mensal da entidade sobre a fundação e notícias relacionadas ao meio ambiente. A versão de internet tem um atraso de 4 meses em relação à versão distribuída aos associados

- Concurso de jornalismo ambiental: prêmio de reportagem sobre biodiversidade da mata atlântica-BRASIL 2001
- Legislação ambiental disponível
- Programa Voluntariado: artigos sobre o tema
- Acervos: fichas sobre as espécies que compõem a flora da Mata Atlântica
- Departamento Jurídico: questões jurídicas como "Como Montar uma ONG" e outras leis
- Atlas da Mata Atlântica geral ou por estado, com vários estágios (formação original, remanescentes florestais, etc.)
- Empresas Amigas da Mata: relação de empresas que contribuíram com a SOS Mata Atlântica como empresa sócia
- Agenda: eventos que ocorrem nos próximos dias
- Campanhas da entidade e links

O site poderia ter um design mais simples. Como tem muitos frames às vezes algum fica sem carregar, a pessoa pode ficar impaciente pela demora ou mudar de página. Poderia ter um conteúdo mais desenvolvido. Mais informações sobre a mata atlântica, mais fotos principalmente. Mesmo os projetos, poderiam ter uma descrição mais detalhada a quem interessasse saber e notícias sobre o andamento.

SPVS

www.spvs.org.br

A SPVS atua em atividades de pesquisa, de educação ambiental, recuperação de áreas degradadas, proteção de espécies em extinção, participação comunitária e intercâmbio de informação.
O trabalho da SPVS tem se concentrado na Floresta Atlântica, principalmente na região de Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, onde atua desde 1991. A SPVS tem sua sede principal em Curitiba e sub-sedes em Antonina e Guaraqueçaba

Universidade Livre do Meio Ambiente

www.unilivre.org.br/

- Disponível em inglês e espanhol
- Informações sobre cursos disponíveis e produtos
- Concurso Ambiente 2000: proposta, desenvolvimento, prêmios e inscrições
- Conferência Internacional Ecocity (já realizada) com papéis dos palestrantes e participantes para download
- Links para os sites dos sócios e colaboradores da Universidade Livre do Meio Ambiente, entre eles, prefeitura municipal de Curitiba, Ministério do Meio Ambiente, Sanepar, etc.
- Centro de referência em gestão ambiental para assentamentos humanos: iniciativa da Unilivre e Ministério do Meio Ambiente. Promove intercâmbio de planos, programas, pesquisas e experiências bem sucedidas, disponíveis no Banco de Experiências, no qual é possível procurá-las por tema (ação social, arborização, coleta seletiva, ecoturismo, ed. ambiental, solo, etc.)
- Publicações disponíveis para a venda.

O site funciona mais como vitrine da Unilivre, na oferta de serviços e cursos, do que como fonte de conteúdo. Na verdade a fonte de conteúdo é um outro site linkado neste (centro de referência em gestão ambiental) e os papéis da conferência Ecocity. O visual atende às necessidades, está bem feito e está atualizado.

Outros sites sobre Educação Ambiental

Econet Brasil

www.lsi.usp.br/econet/econet.htm

Ecopress

www.ecopress.org.br

Greenpeace Brasil

http://www.greenpeace.org.br/

Grude

www.grude.org.br/

Instituto Aqualung

www.uol.com.br/instaqua

CD-ROMS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (2000)

(em ordem alfabética)

BALEIAS

- Visão Geral: apresentação das seções e recursos do CD com instruções de uso, é uma espécie de ajuda. Tem navegação e animação. Está dividido em blocos para facilitar.

- Baleias em Movimento: séries de vídeos sobre as baleias. São acompanhados de textos que podem ser impressos e possuem links explicando os termos mais "técnicos". O vídeo pode ser visto em tela cheia. (A migração da Baleia-Cinzenta, Os Cantos das Jubartes, O que é Ecolocalização, etc.) divididos ou não em sub-tópicos

- O Mundo das Baleias: fotos ou vídeos divididas por tópico, acompanhadas de texto. As fotos também podem ser vistas em tela cheia. (Baleias: O que são Elas?, Como as Baleias Evoluíram, À Vontade Debaixo D'Água, etc), todos divididos em sub-tópicos.

- Os botões do menu de navegação estão bem destacados e levam a tópicos relacionados e pesquisa de outros itens.

- Este vídeo é de uma característica mais séria, apesar de ser dirigido a todos os tipos de públicos. O tema é muito interessante, mas poderia ser mais descontraído e "leve" e por conseqüência mais educativo (o tratamento excessivamente sóbrio acaba por torná-lo cansativo às vezes).

- Um problema recorrente: a locução. É uma produção norte-americana, da Discovery Channel, mas a locução e a dublagem muitas vezes soam de forma artificial.

- O sistema de volta e ajuda poderia ser mais simplificado. Quando solicitada, a volta abre um quadro ao "estilo Windows" com várias opções já visitadas, isso confunde.

- Pergunte aos Especialistas: uma série de dúvidas respondidas por quatro especialistas no assunto, em forma de vídeo. Os seus currículos também estão disponíveis.

BANCO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE ESTADO DE SÃO PAULO

- Tem a interface gráfica semelhante a um programa do Windows, como o word ou o excel.

-Visa "facilitar o trabalho daqueles que atuam nas áreas de hidráulica e hidrologia". Ou seja: é dirigido a especialistas e para consultas específicas e seria neste aspecto complementar à educação ambiental.

- Percebe-se que os dados estão bem compilados e organizados, mas para uma pessoa leiga não é fácil interpretá-los.

- A navegação se dá a partir do mapa do Estado de São Paulo com 1660 postos pluviométricos do DAEE (Departamento de Águas e Esgotos)

- Dessa mesma maneira estão o prefixo do posto, nome, município, bacia, altitude, latitude, longitude, chuva diária, chuva mensal, máximos mensais, pluviograma médio diário, pluviograma acumulado mensal, pluviograma acumulado médio mensal (dados até 1997).

É possível a busca por município, bacia hidrográfica.

- Pouca interação e navegação linear, como se fosse um programa do Windows.

O CD foi elaborado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da USP e pela Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de São Paulo.

 

LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

Oceano - Mares - Rios

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