MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

O ANO VINDOURO



Desejo que no ano que se inicia você realmente...
Ouça as palavras que sempre desejou ouvir.
Pronuncie as frases que um dia desejou repetir.
Sinta as emoções que sempre esperou sentir.
Caminhe pelos trilhos que um dia desejou seguir.
Divida o caminho que sempre desejou repartir.
Abrace todos aqueles que desejou reunir e
viva a vida que sempre sonhou existir.
Que 2010 lhe traga:
365 dias de felicidade,
52 semanas de saúde e prosperidade
12 meses de amor e carinho
8760 horas de paz e harmonia
E que neste Novo Ano você tenha
2010 motivos para sorrir e ser feliz...
Feliz 2010!!!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Bailarina


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O QUE É O NATAL

O QUE É NATAL?

O que é Natal? Natal é um tempo de graça e benção, vem o Salvador, o Redentor da Humanidade. Nele está nossa esperança, nossos sonhos. Ele é nossa meta e nosso caminho. Tudo por Ele, com Ele e Nela se realiza. Caminhemos ao seu encontro com louvores e cânticos de alegria. Mas, onde Ele está? Uns dizem que Belém a cidade escolhida, outros nem sabem a direção, outros ainda nem ouviram falar dele!
Será uma realidade? Ou essa idéia ficou velha? Será que alguém está ocupando seu lugar? Olha, penso que sim! Olha, o "papainoel" está sendo adorado pelos quatros cantos do mundo. Onde tem um produto comerciável nestes tempos, lá está dependurado um "boneco com roupas vermelhas e brancas, nos mais esquisitos dos lugares. Uma figura quase sem história e representado apenas um mercado de lucro pelo lucro. Tem quem nunca ouviu falar de Jesus mas faz e promove festas natalinas.
O Menino Deus está no meio de nós. Foram estas suas palavras fortes de significado e eternas: "eu estarei sempre convosco". Este Menino nos chamou de Bem aventurados, Felizes. Não foi vocês que me escolheram, eu os escolhi. Eu vos amei primeiro. Permanecem em mim e eu permanecerei em vocês.
Natal é um tempo de olhar para o rosto do Menino Deus no irmão, e ao mesmo tempo fazer perguntas para si mesmo. Mas que perguntas? Que "sim" digo eu diante dos necessitados, dos que tem fome, dos cegos, dos surdos... dos doentes, dos velhinhos? A exemplo do Sim de Maria nosso "sim" precisa soar bem, florescer e frutificar na família e na comunidade. Disse Maria: "Eis a serva do Senhor, fazei de mim segundo a tua Palavra". Colocar-se a disposição de Deus é a maior prova de amor aos irmãos. Colocar-se a disposição dos irmãos é a maior prova de amor a Deus.
Natal é fazer uma grande revisão de vida. Entrar no ritmo da conversão. Entrar no apelo de João Batista: convertei-vos, porque o Reino de Deus está próximo. Preparai os caminhos do Senhor. Mas que caminho? O caminho do coração e o caminho das mãos. Que caminho das mãos é esse? É simples! Estenda sua mão e ajude alguém a levantar-se. Estenda sua mão e indique o caminho. Aliás, seja você o caminho na direção do Menino Deus. Ele é o caminho.
Natal é um tempo de muitas arrumações e reformas. Muitas novidades. Muitas faxinas por dentro e por fora. Mas a original e fundamental faxina tem início no coração, na alma, no entendimento e em nossas energias gastas apenas em "hoby".
Natal é um tempo de muitas luzes! É muitas mesmo! Milhares ou até milhões delas brilham, iluminam e encantam admiradores. Mas que pena! Elas estão todas do lado fora. Já imaginou uma só brilhar em teu coração! Uma só brilhar e até piscar em teus olhos!? Se uma luz brilhar no interior e te ferver por dentro, mexer com o ritmo da vida e acelerar teu pulsar; então é natal em tua vida. O Menino Deus está aí, junto de ti. Isso é natal!
Natal é reunir a família. Lembrar do Menino Deus. Dar um presente. Mas que presente? O presente é sua vida. Em primeiro lugar dê o que você é. Você é filho (a) de Deus. Você é uma marca sensível e visível de Deus no mundo. Então dê carinho, atenção, afeto e amor. Reparta tua fé, esperança e teus talentos. Em segundo lugar, dê presentes, reparta o que tu tens materialmente. Isso é natal! Isso é natal!


"A amizade será sempre a primeira palavra do poema que Deus continuará a escrever cada manhã à humanidade, até que ecludam os novos céus e a nova terra".

domingo, 13 de dezembro de 2009

A BIBLIA E O NATAL

NATAL
do ponto de vista da Bíblia

Geburt Christi de Geertgen tot Sint Jans


A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Isto é confirmado pelos profetas Esdras e Jeremias, que afirmavam não ser possível ficar de pé do lado de fora devido ao frio.

Entretanto, o evangelista Lucas afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, a menos que a passagem que narra o nascimento de Jesus tenha sido escrita em linguagem alegórica. Diga-se de passagem que visto que Jesus viveu trinta e três anos e meio e morreu entre 22 de março e 25 de abril, ele não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.

CADA UM DO SEU JEITO NO NATAL

NATAL NO JARDIM ENCANTADO

Era uma vez um sapinho muito saliente e curioso.
Tudo ele via tudo ele sabia .
Um dia pulando, pulando, foi para numa casa .
Foi num cantinho muito assustado bem caladinho e olhando tudo tudo.
Onde voltou do passeio, pulava mais alto do que nunca e , pelo geito trazia uma porção de novidades .
Logo que entrou no jardim encontrou o passarinho.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram.. .e o passarinho saiu voando ,todo contente da vida ...
Um instante depois, o seu sapinho encontrou a borboleta azul que voava entre as flores.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram... e ela também saiu voando contente da vida...
Seu sapinho devia ser sapinho devia ter ,menos uma novidade muito grande para contar porque a os poucos todos os bichos e forres ouviam:
A joaninha...a belinha ... a lavaderinha ...a caracol... as flores todas .
Vejam só, deve ser um segredo muito importante muito bom, também porque estão todos contentes.
O que será sabem o sapinho quer vezes ;
Ele vira naquela casa em que havia entrado, um pinherinho todo enfeitado .E ele era iqualzinho aquele que havia ali no jardim.
Então o sapinho convidou todos os animais para enfeitar o pinheirinho e festejar também eles, o nascimento do Menino Jesus.
E todos começaram a trabalhar.
As borboletas trouxeram gotinhas de orvalho para pendurar aqui e ali...
As abelinhas trouxeram seus favos de mel, tão douradinhas...
As lagartas resolveram ajudar andando pelos galhos do pinherinho e neles deixando seus favos de mel , tão douradinha...
As lagartas também ajudaram andando pelos galhos do pinheirinho e neles deixando seus fios prateados...
E o sapinho apanhou pedrinhas no fundo do lago, tão lisinhas e redondinhas que penduradas, pareci mesmo de verdade.
A rosa a margarida , dália , e todas as flores pediram aos passarinhos que as levassem até os galhos do pinheirinho... E lá elas ficaram contentes e felizes...
...MAS QUANDO ANOITECEU...
...é que pinheiro ficou ainda mais lindo. Todos os vaga-lumes do jardim ficaram em seus galhos, acendendo e apagando suas luzinhas, como lâmpadas de verdade.
...E SABEM O QUE ACONTECEU?
La no céu, uns anjos que brincavam entre as nuvens branquinhas viram o pinheirinho e resolveram descer para ver aquilo, tão bonito e diferente.
E chegaram bem na hora em que , festejado o nascimento de Jesus, cada bichinho e flor do jardim dava, ao doce Menino , como presente , o que sabia fazer...
.. ..Cantar...como o espinho , as aves , a cigarra , o grilo ...
...Voar...como as borboletas as abelinhas...
...Das seu perfume... como as flores.
Os anjos olharam bem aquilo tudo e foram bem depressa, voando contar ao Menino Jesus como, naquele jardim encantado, havia festejando o Natal .
E sabem? O Menino Jesus sorriu, o seu mais lindo sorriso, porque Ele também quer muito bem aos animaisinhos e as flores.

CADA UM DO SEU JEITO NO NATAL

NATAL NO JARDIM ENCANTADO
Era uma vez um sapinho muito saliente e curioso.
Tudo ele via tudo ele sabia .
Um dia pulando, pulando, foi para numa casa .
Foi num cantinho muito assustado bem caladinho e olhando tudo tudo.
Onde voltou do passeio, pulava mais alto do que nunca e , pelo geito trazia uma porção de novidades .
Logo que entrou no jardim encontrou o passarinho.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram.. .e o passarinho saiu voando ,todo contente da vida ...
Um instante depois, o seu sapinho encontrou a borboleta azul que voava entre as flores.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram... e ela também saiu voando contente da vida...
Seu sapinho devia ser sapinho devia ter ,menos uma novidade muito grande para contar porque a os poucos todos os bichos e forres ouviam:
A joaninha...a belinha ... a lavaderinha ...a caracol... as flores todas .
Vejam só, deve ser um segredo muito importante muito bom, também porque estão todos contentes.
O que será sabem o sapinho quer vezes ;
Ele vira naquela casa em que havia entrado, um pinherinho todo enfeitado .E ele era iqualzinho aquele que havia ali no jardim.
Então o sapinho convidou todos os animais para enfeitar o pinheirinho e festejar também eles, o nascimento do Menino Jesus.
E todos começaram a trabalhar.
As borboletas trouxeram gotinhas de orvalho para pendurar aqui e ali...
As abelinhas trouxeram seus favos de mel, tão douradinhas...
As lagartas resolveram ajudar andando pelos galhos do pinherinho e neles deixando seus favos de mel , tão douradinha...
As lagartas também ajudaram andando pelos galhos do pinheirinho e neles deixando seus fios prateados...
E o sapinho apanhou pedrinhas no fundo do lago, tão lisinhas e redondinhas que penduradas, pareci mesmo de verdade.
A rosa a margarida , dália , e todas as flores pediram aos passarinhos que as levassem até os galhos do pinheirinho... E lá elas ficaram contentes e felizes...
...MAS QUANDO ANOITECEU...
...é que pinheiro ficou ainda mais lindo. Todos os vaga-lumes do jardim ficaram em seus galhos, acendendo e apagando suas luzinhas, como lâmpadas de verdade.
...E SABEM O QUE ACONTECEU?
La no céu, uns anjos que brincavam entre as nuvens branquinhas viram o pinheirinho e resolveram descer para ver aquilo, tão bonito e diferente.
E chegaram bem na hora em que , festejado o nascimento de Jesus, cada bichinho e flor do jardim dava, ao doce Menino , como presente , o que sabia fazer...
.. ..Cantar...como o espinho , as aves , a cigarra , o grilo ...
...Voar...como as borboletas as abelinhas...
...Das seu perfume... como as flores.
Os anjos olharam bem aquilo tudo e foram bem depressa, voando contar ao Menino Jesus como, naquele jardim encantado, havia festejando o Natal .
E sabem? O Menino Jesus sorriu, o seu mais lindo sorriso, porque Ele também quer muito bem aos animaisinhos e as flores.

DIAS FELIZES E DIAS TRISTES PARA UM PINHEIRO



O PINHEIRO


Era uma vez um pinheirinho nascido no fundo de uma floresta.
Os raios dourados do sol acariciavam-no e a brisa dançava por entre a sua verde ramagem.
O orvalho umedecia-lhe as raízes e ao seu redor cresciam flores e ervilhas.
-Seja feliz, repetiam os raios dourados do sol.
Mas os pinheiro não se sentia feliz .
Ele queria ter grandes galhos e ser tão grande galhos e se tão alto que pudesse ver o mundo lá de cima O pinheirinho gostava tanto de conhecer outras terras
O tempo passou.
Chegou o natal.
Um lenhador entrou na mata olhou o pinheiro e disse;
-É preciso ser belo vou cortá-lo.
O pinheiro ficou cheio de alegria, mas ao primeiro golpe desfaleceu de dor.
Quando acordou estava numa rica sala enfeitada de fios de ouro bolas de mil cores centenas de velhinhas e lá no alto uma estrela brilhante.
Na noite de Natal crianças vieram cantar ao seu redor
Como o pinheirinho se sentia feliz
Muitos dias se passaram arrancaram-lhe os enfeites e levaram o pinheiro para um porão escuro.
Nunca mais ele viu a luz do dia. Começou, então, a pensar na mata, nos raios de sol, na brisa, no cavalo, nas flores e até nas ervinhas.
Um belo dia varias pessoas entraram no porão. Um criado arrastou o pinheirinho até o terraço da casa e o jogou num canto do jardim.
Pouco depois um rapaz de machado em punho picou o pinheirinho em pedaços e amarou-os num canto para queima-los por fim , todo em cinzas acabou a euforia de um pinheirinho ambicioso que só soube dar valor á felicidade depois que a perdeu.

ÁRVORE DE NATAL



Porque O Pinheiro É Árvore De Natal

Corina M.P. Ruiz
Quando o menino Jesus nasceu , todas as pessoas ficaram contentes. Crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes pobres e ricos.
Perto do estábulo onde dormia o menino Jesus, num berço de palha, havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheiro.
Vendo aquela gente que ia e voltava , passeando embaixo de seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao menino Jesus.
Eu vou dar a minha palma maior e a mais bela para que ela abençõe docemente o bebê, disse a palmeira.
-Eu vou apertar minhas olivas, o óleo servirá para amaciar os seus pézinhos, disse a oliveira.
-E eu? que posso dar perguntou o pinheirinho.
-Você? responderam as outras; você nâo tem nada para dar.
Suas agulhinhas pontudas poderiam picar o menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:
-È mesmo; vocês têm razão nâo tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.
O lindo anjinho olhou para auto e chamou-as estrelas.
No mesmo instante, elas desceram com boa vontade e foram colocar-se
sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado!
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do menino Jesus brilhavam ao verem aquela árvore tão linda!
É por isso que as pessoas, até hoje , enfeitam com luzes o pinheiro na véspera do Natal.

http://educadi.psico.ufrgs.br/ildo/proj97/natal/natal0302.html

ENTREVISTA / JOVENS VEGETARIANOS?

Seu filho virou vegetariano. E agora?


“Não acho que os animais devam ser criados só para serem comidos” Frank.

Dan Waitzberg

Com as discussões sobre a relação da carne com problemas de saúde e com o aquecimento global, é ainda mais provável que os jovens escolham a nova dieta, em geral diferente da dos pais. E são os pais que devem se preparar para lidar com a novidade. O médico Dan Waitzberg, professor da Faculdade de Medicina da USP e responsável pela nutrologia do Hospital das Clínicas, esclarece algumas dúvidas que podem surgir na cabeça dos pais quando os filhos decidem deixar de comer carne.
Acontece de os pais não aceitarem a decisão do filho?
Dan Waitzberg - Isso é uma questão de dinâmica familiar. É preciso que haja um ambiente de respeito ao adolescente, que é muito salutar para o desenvolvimento da mente dele. Geralmente o jovem decide parar de comer carne junto com um grupo de amigos na escola. É muito difícil que ele faça isso sozinho. Então a recomendação para a família é entender, porque o adolescente não está propondo nenhum absurdo, e tentar acomodar isso dentro do convívio.
Os pais devem tentar dissuadir o filho de adotar o vegetarianismo?
Não acho que devam tentar. A Sociedade Americana de Pesquisa sobre o Câncer recentemente publicou que devemos ingerir 300 gramas de carne vermelha por semana. O brasileiro come isso num almoço. Uma churrascaria ultrapassa até o limite semanal. E é reconhecido que a ingestão exagerada de carne está relacionada a vários problemas futuros, como doenças cardiovasculares e câncer. Existe também um outro ponto de vista que relaciona a ingestão de carne ao aquecimento global. Tem o ponto de vista de saúde, o ponto de vista social. O que eu friso do ponto de vista da saúde é que a opção pelo vegetarianismo não pode ser encarada de maneira amadora. Ou seja, se a pessoa tomou essa decisão, tem que buscar conselho de nutricionista, de nutrólogo, para desenhar um cardápio diário.
Existe algum risco relacionado ao vegetarianismo entre adolescentes?
Os problemas maiores obviamente vão acontecer com os vegans (aqueles que não comem nenhum derivado animal, nem leite nem ovo), porque as crianças estão numa fase em que precisam de alguns nutrientes em uma certa quantidade que nem sempre é possível obter facilmente pela dieta vegetariana. É possível, mas tem que ter um acompanhamento de um médico nutrólogo, que vai avaliar as curvas de peso e altura, e de uma nutricionista, que vai prescrever uma dieta diária com base na idade, nas atividades e em outras características do paciente. Pode também haver necessidade de reposição nutricional, por exemplo, entre meninas que têm bastante fluxo menstrual. Elas podem necessitar mais de ferro, ácido fólico e vitamina B12. Entre os adolescentes que se dedicam seriamente aos esportes, é também importante observar que eles precisam de mais vitaminas e minerais. Então os cardápios têm que ser bem avaliados e, mesmo que a dieta seja adequada, pode ser necessária a suplementação.
Existe alguma idade mínima para adotar o vegetarianismo?
Os filhos de vegan convictos, por exemplo, mamam o leite materno até mais tarde e, depois, vão começando a se alimentar só com os vegetais. Mas tem que saber muito bem como fazer, com conselho de pediatras, que vão acompanhando e recomendando, também, os suplementos que todo bebê têm que tomar, de vitamina A. O vegetarianista consciente hoje não é um fanático. É um sujeito consciente, que quer manter uma boa saúde evitando os alimentos de origem animal. O ovo-lacto-vegetariano não tem o menor problema porque consegue suprir todas as necessidades proteicas e de vitaminas com a alimentação. O mais delicado é o vegan.
Qual é o principal desafio para os pais de vegetarianos?
Um dos problemas é que é muito fácil falar coma determinados alimentos. O complicado é preparar a nova dieta. A família precisa se reestruturar para suprir as necessidades do filho vegetariano. Não é nada impossível, mas a mãe vai ter que aprender métodos de preparo diferenciados. Talvez os outros filhos não queiram o mesmo e o filho vegetariano vai ter que entender que, na mesma mesa, os outros vão comer carne e outros derivados. Mas com conversa e entendimento, isso é perfeitamente possível.
http://colunas.epoca.globo.com

Um mundo melhor



Um mundo melhor

Alex Afonso Marques Paulino

Queremos o melhor,
Não um mundo pior.
Um mundo com pessoas saudáveis e fortes,
Um mundo com menos mortes.

Um dia o mundo foi assim,
Paisagens bonitas, rios limpos,
Mas um dia isso e esse foi o fim.

Um dia o mundo teve coisas bonitas,
E paisagens infinitas.
Um dia o mundo teve mais vidas,
Só que essas vidas foram destruídas.

Vidas perdidas por causa das guerras,
E foram perdidas muitas terras.
Muitas terras perdidas,
muitas cidades destruídas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Palavras de Içami Tiba

Educação dos Filhos Muito Instrutivo

Dr. Içami Tiba

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite.. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

27. A mãe ou o pai que leva o filho para a igreja, dificilmente ira buscá-lo na cadeia.

domingo, 29 de novembro de 2009

Mensagem A beira Mar

sábado, 28 de novembro de 2009

MEIO AMBIENTE / Ecologia


ECOLOGIA
Krukemberghe Fonseca

Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão), é o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar.
Dessa forma, as relações vão além do comportamento individual e a influência causada pelos fatores ambientais (temperatura, umidade, pressão). Mas se estendem à organização das espécies em populações, comunidades, formando um ecossistema e toda a biosfera.

Entre as principais relações destaca-se:
Relações Intra-específicas harmônicas → sociedade e colônia;
Relações Intra-específicas desarmônicas → canibalismo e competições Intra-específicas.
Relações interespecíficas harmônicas → mutualismo, protocooperação, inquilinismo e comensalismo;
Relações interespecíficas desarmônicas → amensalismo, predatismo, parasitismo e competição interespecífica.

Conceitos a respeito de Ecologia

Ecologia → Ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem.
Biótopo → Conjunto dos aspectos físicos e químicos de um determinado ambiente.
Espécie → Conjunto de organismos semelhantes, capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo descendentes férteis.
População → Conjunto de seres da mesma espécie que habitam determinada região geográfica. Comunidades biológicas (Biocenose) → Conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam uma mesma região.
Comunidade Clímax → Estágio de máxima estabilidade atingido por uma comunidade durante o seu desenvolvimento. Biomassa → É a massa da matéria orgânica presente em um ser vivo ou em um conjunto de seres vivos. Biosfera → Conjunto de locais do planeta Terra capaz de abrigar formas de vida.
Habitat → Local onde vive determina espécie.
Nicho ecológico → Conjunto de atividades que a espécie desempenha em seu habitat (modo de vida alimentar, reprodutivo).
Ecossistema → Conjunto formado pelas comunidades biológicas em interação com os fatores abióticos do meio.
Componentes abióticos → conjunto de todas as influências do meio (umidade, pressão, temperatura, luminosidade, pH), atuantes sobre os organismos.
Componentes bióticos → conjunto de seres vivos.
Cadeia Alimentar → Seqüência linear de alimentação em que os produtores servem de alimento para os consumidores primários, estes para os secundários e assim por diante, até atingir o nível dos decompositores. Nicho ecológico → Conjunto de interações que os indivíduos de determinada espécie mantêm com o ambiente. Relações ecológicas → É o tipo de interação entre os seres de uma comunidade biológica. Pode ser intra-específica ou interespecífica, harmônica ou desarmônica.

* Graduado em Biologia / Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/biologia/ecologia.htm

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MEIO AMBIENTE / SOLO


Solos desérticos estão perdendo a fertilidade

graças ao aquecimento global


De acordo com um novo estudo realizado pela Universidade de Cornell, o aquecimento global também está ocasionando a perda de nitrogênio dos solos. Os solos áridos são os mais afetados, e sendo o nitrogênio um nutriente fundamental para o crescimento das plantas, o estudo prevê que no futuro, os desertos possam suportar ainda menos plantas.
“Esta é uma forma de se perder nitrogênio dos ecossistemas que nunca havia sido acreditada antes,” disse Jed Sparks, coautor do estudo e professor de ecologia e biologia evolutiva.
“Isso nos permitiu a finalmente entender a dinâmica do nitrogênio em sistemas áridos.”
Os resultados foram provenientes de testes feitos no deserto de Mojave, na Califórnia. Foi a primeira vez que alguém relacionou um fator abiótico à perda de nitrogênio do solo. Em pesquisas anteriores, ciesntistas apenas estudaram fatores bióticos como micróbios do solo.
A pesquisa ainda prevê que em temperaturas mais altas, causas não biológicas contribuem para maiores perdas de nitrogênio. Adicionando isso ao aumento dos padrões de precipitação, a situação fica ainda pior.
O que é mais desconcertante é que a maioria dos modelos climáticos atuais não consideram fatores abióticos da perda de nitrogênio. Sparks acredita que os modelos devam ser alterados para refletir mais precisamente o que está aocntecendo de verdade.
“O código (algorítimico) nos modelos climáticos precisam mudar e levar em consideração os impactos abióticos nesta parte do ciclo do nitrogênio”.
O CO2 é o primeiro e mais importante alimento das plantas. E estas são o elo primordial da corrente da vida.
O CO2 é a fonte de carbono para a química orgânica. Sem ele, os seres vivos desapareceriam. Quanto menos CO2 no ar, menos as plantas o sintetizam. Em conseqüência, menor será a massa vegetal e menos alimento haverá para os animais, e obviamente para os humanos.
Eliminado o CO2, morre toda a biosfera. Mas, a histeria ambientalista trata esse gás benéfico como um “tóxico” perigoso para a Terra.
As plantas eram muito mais produtivas quando, em época longínqua, o CO2 atingiu 0,1 % da atmosfera, escreveu Tipler*. Depois, essa proporção caiu para 0,02% e hoje gira em volta 0,0379%, cifra inexpressiva.
O ser humano, agricultor inteligente, percebeu há milênios a necessidade que tem os vegetais de CO2. Por isso, começou a aplicá-lo nas plantações na forma de adubo orgânico, e, depois, químico.
O homem tirou proveito também dos imensos depósitos de carbono existentes no subsolo em forma de carvão mineral, petróleo e gás. E depois de trazê-lo à superfície o homem o converteu em CO2. Isto favoreceu os vegetais elevando a participação do CO2 na atmosfera até o nível hodierno.
A tentativa de reduzir o volume de CO2 não só não salva a terra, mas é contraproducente para a biosfera. “É um ato profundamente mau”, escreveu Tipler. Mas nem o bom senso nem as matemáticas fazem efeito nos histéricos.
O Premio Nobel de Economia Paul Krugman qualificou a oposição ao projeto de lei do presidente Obama para reduzir o CO2 de “traição contra o planeta”! É um dos exemplos mais aberrantes do fanatismo ambientalista desligado da realidade, comentou Tipler.


* Frank J. Tipler, professor de Física Matemática na Universidade de Tulane e co-autor de “The Anthropic Cosmological Principle” e outros livros.


http://blog.ambientebrasil.com.br

Meio Ambiente/ Ecologia


A CRISE ECOLÓGICA
Amélia Hamze*

O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Embora o Brasil tenha uma das mais atualizadas legislações ambientais do mundo, elas não têm sido satisfatórias para inibir a devastação das florestas.
Bioma é conceituado como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. O famoso físico Fritjof Capra disse que "não há como promover um desenvolvimento sustentável senão adaptado a cada bioma".
Distinguir as passagens do desenvolvimento no mundo atual, implica que conheçamos o bioma onde vivemos. Lembrando que, o ser humano que reside em uma determinada região também faz parte de seu bioma.

O Brasil possui sete biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Campos Sulinos, Costeiro e Pantanal. Caracterizam-se por formas de plantas consistentes e são encontrados em grandes áreas climáticas. Uma espécie endêmica é espécie nativa de uma única área geográfica. Quando uma espécie endêmica é extinta, ela desaparece em definitivo do planeta, deixando a Terra mais pobre em sua riqueza natural.
A Mata Atlântica já foi a grande floresta costeira brasileira. Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Hoje é o mais assolado de nossos biomas. Restam aproximadamente 7% de sua cobertura vegetal. A Mata Atlântica abriga mais de 20.000 espécies de plantas, das quais 8.000 são endêmicas, ou seja, não existem em nenhum outro lugar do mundo.
A Amazônia , é conhecida mundialmente como "Pulmão do Mundo" e “Planeta Água”. Está sempre em destaque em qualquer tema do mundo globalizado.A Amazônia é a maior porção de floresta tropical que ainda resta no planeta . Seu tamanho equivale ao dobro do território da Índia. A Amazônia guarda a maior diversidade biológica do planeta, atualmente ameaçada pela destruição.
O Cerrado é o mais antigo bioma brasileiro.É o nome regional dado às savanas brasileiras. A principal característica deste bioma se refere às estações climáticas, divididas em duas estações muito bem diferenciadas: a estação da seca e a estação das chuvas. Do Cerrado 57% já foram totalmente destruídos e a metade do que resta já está muito comprometida.
O Pantanal é a maior planície inundável do planeta e apresenta uma das maiores concentrações de vida silvestre do mundo. No entanto, as queimadas, as derrubadas das árvores, as obstruções dos rios ameaçam sua existência. A sua integridade, portanto , está ameaçada por atividades humanas praticadas nas últimas três décadas.
Os campos da região sul do Brasil são denominados de pampas, termo indígena que significa região plana. Além dos grandes desmatamentos para o cultivo, existe ainda um forte domínio para o pasto e a técnica do fogo que não permitem o estabelecimento da vegetação arbustiva.Hoje se reconhece que abriga espécies raras de fauna e flora, animais endêmicos e outras tantas espécies desconhecidas pela ciência. O Pampa é composto fundamentalmente de gramíneas e herbáceas.
Existem processos desregrados de desenvolvimento econômico, que têm sido culpados por danos significativos na diversidade biológica, resultante da ocupação e destruição de ecossistemas pela ação do homem.
O desafio a ser encarado é o do desenvolvimento de um padrão de consumo sustentável dos recursos naturais, que admita o desenvolvimento social e econômico da região, mas também a salvaguarda dos biomas. Porém , o sucesso de tal empreendimento só será possível a partir de um novo olhar, construído através do envolvimento efetivo da concordância científica, da ação política, de atitudes e decisões assertivas dos administradores econômicos e das populações locais.

Referência: Guardiões da Biosfera
*
ahamze@uol.com.br / FEB/CETEC -ISEB/FISO-Barretos
http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/a-crise-ecologica.htm

MEIO AMBIENTE / Cadeia Alimentar

= =
Cadeia Alimentar
Mariana Araguaia

A energia do Sol, captada pelos seres clorofilados – denominados produtores – é a fonte de alimentação desses. Produtores são fonte de alimento para os
consumidores primários – organismos herbívoros e que, por sua vez, são alimentos (e fonte de energia) para outros consumidores.

Esses organismos serão consumidos pelos seres detritívoros e/ou decompositores – como urubus e bactérias, respectivamente. E, desta forma, um organismo é fonte de matéria e energia a outro organismo, ao servir de alimento a ele.

Cadeia Alimentar é percurso de matéria e energia em vários níveis tróficos, ou seja: a cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento:

Produtores: são todos os seres autotróficos clorofilados, presentes em todas as cadeias alimentares. Eles que transformam a energia luminosa em energia química, sendo assim, o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Consumidores: são os que se alimentam dos produtores (consumidores primários) ou de outros consumidores (consumidores secundários, terciários, etc.). Neste nível trófico se encontra os detritívoros – animais que se alimentam de restos orgânicos e tem como representantes os urubus, abutres, hienas, moscas, etc.

Decompositores: reciclam a matéria orgânica, decompondo-a e degradando em matéria inorgânica. Esta é reaproveitada pelos produtores, dando continuidade ao ciclo. São representados por microorganismos, tais como fungos e bactérias.

Teias alimentares são várias cadeias alimentares relacionadas entre si. Elas representam de forma mais fiel o que ocorre, de fato, na natureza.

Meio Ambiente / Ar



Agentes Poluidores do Ar


A poluição da atmosfera ocorre pela introdução de inúmeras partículas suspensas no ar, alterando gradativamente as condições naturais de vários ecossistemas, bem como danos à saúde humana.
Entre os principais agentes geradores de poluentes estão: os motores dos automóveis, as indústrias siderúrgicas, as fábricas de cimento e papel, as refinarias, a incineração de lixos domésticos e as queimadas de florestas para expansão de lavouras e pastos.
Os poluentes mais incidentes na atmosfera, em geral nas grandes metrópoles, estão relacionados à emissão de gases, tais como: monóxido de carbono (CO), com concentração média igual a 45%; dióxido de nitrogênio (NO2), aproximadamente 16%; dióxido de enxofre (SO2), proporcionalmente a 19%; hidrocarbonetos com 13% de distribuição no ar; e 7% compreendendo as demais partículas. As causas da intensa degradação ambiental são visivelmente observadas e sentidas através de processos cada dia mais evidente, como:
- O fenômeno de inversão térmica, devido ao aquecimento e má circulação de correntes de ar, com aumento significativo da temperatura e acúmulo de partículas poluentes em suspensão.
- Retenção da radiação solar aumentando o efeito estufa, essencial à manutenção da vida em níveis tolerantes, mas prejudicial quando excessivo.
- Precipitações com alto teor de substâncias ácidas (enxofre e nitrogênio) formando a chamada chuva ácida.
- E a destruição de camada de ozônio decorrente da emissão de gases do grupo dos clorofluorcarbonetos (CFC), utilizados na fabricação de geladeiras e plásticos, atualmente substituídos por outros compostos.
O monóxido de carbono, por exemplo, é um gás extremamente perigoso, que quando inalado pelo homem, associa-se à hemoglobina (célula do sangue) e forma um composto estável (a carboxiemoglobina), causando asfixia pela não oxigenação dos tecidos orgânicos.

Graduação em
BiologiaEquipe Brasil Escola

Fábula de La Fontaine

A FÁBULA DA MUDANÇA

La Fontaine

Uma Abelha Rainha saiu para um vôo e viu um monte de formigas agarradas umas as outras, boiando sobre a água. Curiosa indagou à formiga, que ela naturalmente reconheceu como a rainha deles, e perguntou:
“Minha Senhora, o que faz como viaje assim desprotegida? O que aconteceu com o teu reino?”
“Minha Senhora”, respondeu a Formiga Rainha, não sem pompa, mas com certa irritação por ter de dialogar com aquela jovem, “estamos sempre de mudança. Quando é tempo de enchente, as águas destroem meus muros e temos de nos mover e reconstruir tudo.”
“Incrível, eu lamento a tua sorte”, ela disse e se despediu. Quando voava para longe ouviu a Rainha Formiga se despedir e ao mesmo tempo parecia que ela falava com a voz de todas outras formigas: “Que vida fácil tem, podendo se dependurar no alto de árvores. Adeus.”
Continuou voando a Abelha Rainha até que viu uma Aranha, cuidadosamente tecendo uma teia. Quando dez dos cem olhos da aranha se focaram nela, disse tímida:
“Oi!”
“Eh?”, assustou-se a aranha que agora a fitava com noventa e nove olhos, ”quem vem lá? Uma vespa?”
“Não, não. Eu sou uma Abelha R..., uma Abelha qualquer.”
“Ah, ainda bem. Mas o que você quer minha jovem?”
“Apenas admirando! Suas teias são tão famosas, tanto quanto o meu mel. É maravilhosa. Dizem que são impossíveis de serem quebradas!”
“Hah! Quem me dera! Eu tinha uma teiazinha, que gracinha! Perfeita, com vista para as montanhas e quando o sol se punha, os fios brancos brilhavam alaranjados. Então, ontem, uma onça maluca resolveu caçar uma anta! Que desastre, saiu onça montada em anta, correndo por tudo quanto é lado, e “vush”, passaram bem no meio da minha teia. E cá estou, tendo de reconstruir tudo, nesse lugarzinho de segunda classe cuja melhor vista que tenho é aquele tronco velho e carcomido que uns queixadas usam para se coçar.”
“Ai meus deuses”, disse a Abelha e saiu voando dali, tão desconcertada que nem ouviu a aranha dizendo suavemente:
“Mas se você gostou da teia, porque não chega aqui perto e brinca um pouco com ela. Eu não ligo, vem.”
A Abelha Rainha sentia-se tão perdida que viu um jabuti andando pela mata.
“Ele nasce com o casco. Com o casco morre. Nunca muda. Deve ser o ser mais feliz do mundo, pois nunca tem de mudar e mudar parece ser só causado por desastres.”
Como se sentia cansada ela sentou-se no casco do jabuti e ficou ali meditando. Acabou dormindo um pouco e com os olhos entreabertos percebeu algo que nunca havia antes percebido. Quando não havia ninguém olhando, o jabuti movia-se bem rápido. Parecia mais ligeiro que um veado campeiro e mais ágil que um macaco prego. E ela notou que ele trocava de casco rapidamente, sempre por um mais confortável. Na hora que ela, cheia de curiosidade, disse:
“Oi”, ele voltou a se mover lento, lento como sempre.
“Oi?”, respondeu o jabuti depois de alguns minutos.
“Desculpe-me a impertinência, mas eu noto que você muda muito pouco. Isso deve ser porque você é muito feliz, não?”
O jabuti coçou a cabeça e sorrindo de um jeito misterioso disse:
“Mudar só causa tristeza quando não mudamos na hora certa. E permanecer o mesmo só é bom se não é hora de mudar.”
“Mas você...”, ela continuou e o jabuti piscou para ela e disse:
“Todos temos segredos, temos de parecer com algo que não somos. Assim é a vida. A Onça pintada é na verdade listrada e os jacarés realmente choram. Mas eu não fico perguntando, o que faz uma Abelha Rainha tão longe da colméia, fico?”
“Não”, disse a Abelha que levantou vôo, “adeus”. O jabuti respondeu adeus, mas demorou tanto que quando havia terminado a Abelha Rainha já estava bem longe dali.
Ela voou e percebeu que estava realmente muito longe de casa. Estava em um campo florido e ficou impressionada: no ar havia um perfume de rosas, lírios, cravos, madressilvas, orquídeas, margaridas; e ela pensou que havia encontrado o paraíso das abelhas. Então o sol começou a sumir e ela viu aquele brilho maravilhoso.
Quando anoiteceu ela perguntou um morcego que por lá passava e encontrou o caminho de casa. Entrou no quarto dela e ficou meditando. Quando acordou finalmente viu a colméia, sua primeira colméia, ainda pequenina. Várias abelhas entrando e saindo. Era um lugar bom. Então chamou o zangão-mor:
“Sim, majestade?”, ele disse.
“Vamos, reúna todos os nossos, carregue os nossos ovos. Vamos embora.”
“Para onde?”, perguntou o Zangão, que podia até achar estranha aquela idéia, mas zangões não costumam argumentar com Abelhas Rainhas.
“Para oeste. Eu aviso quando chegarmos.”
E assim termina a fábula, quer dizer, com a seguinte moral: Nem só desastres fazem o homem mudar. Fica você leitor a decisão de julgar se essa fábula pode ou não dizer algo sobre o futuro, ainda que tenhamos de ouvir sobre um jabuti de fala misteriosa.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conto de Leonardo da Vinci

A Aranha e as Uvas
Leonardo da Vinci
Uma aranha observou durante dias a fio os movimentos dos insetos, e notou que as moscas ficavam em torno de um grande cacho de uvas muito doces.

- Já sei o que fazer – disse ela para si mesma.

Subiu para o alto da parreira e, por meio de um tênue fio, desceu até o cacho de uvas, onde instalou-se num pequenino espaço entre duas frutas.

De dentro do esconderijo começou a atacar as pobres moscas que vinham em busca de alimento. Matou muitas delas, pois nenhuma suspeitava que houvesse ali uma aranha.

Porém em breve chegou a época da colheita.

O fazendeiro foi para o campo, colheu o cacho de uvas e atirou-o para dentro de uma cesta, na qual se viu espremido junto com os outros cachos.

As uvas foram a armadilha fatal para a aranha impostora, que morreu exatamente como as moscas que enganara.

Conto de Leonardo da Vinci

A Aranha e a Abelha

Leonardo da Vinci (sec.XV)

Certo dia uma aranha encontrou um local onde havia muitas moscas. Imediatamente pôs mãos à obra, tecendo uma teia. Escolheu dois galhos como apoio e começou a trançar para lá e para cá, entre um e outro galho. Tecendo seu fio de prata, construiu sua teia. Quando terminou o trabalho escondeu-se atrás de uma folha.
A espera foi breve. Logo uma mosca curiosa viu-se presa à teia. A aranha precipitou-se e devorou a mosca.
Porém uma vespa, pousada numa flor, a tudo assistira. Imediatamente vôou para cima da aranha e furou-a com uma ferroada.

A Abelha

A ABELHA E A FLOR
"Ide aos vossos campos e pomares,
e lá aprendereis sobre o prazer da abelha de sugar o mel da flor,
mas aprendereis também o prazer da flor em entregar o mel à abelha.

Pois, para a abelha,
uma flor é fonte de vida.
E para a flor
uma abelha é a mensageira do amor.

E para ambas,
a abelha e a flor,
dar e receber o prazer
é uma necessidade e um êxtase."

Viva a abelha



A ABELHA E A FLOR



"Ide aos vossos campos e pomares,
e lá aprendereis sobre o prazer da abelha de sugar o mel da flor,
mas aprendereis também o prazer da flor em entregar o mel à abelha.

Pois, para a abelha,
uma flor é fonte de vida.
E para a flor
uma abelha é a mensageira do amor.

E para ambas,
a abelha e a flor,
dar e receber o prazer
é uma necessidade e um êxtase."

http
://pensamentostextospoesias.blogspot.com
Imagem: http://fotolog.terra.com.br/artemadeirajoinville

Homenagem a Olavo Bilac "A velhice"

A VELHICE

Olavo Bilac


Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem.

O Texto Jornalístico e tipos de textos

Durante décadas, a máquina de escrever foi símbolo do jornalismo
O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.
Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lead" (do inglês, principal). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.
O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação.
As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.
Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.


Tipos de texto jornalístico

• notícia - de carácter objectivo, composto pelo Lead e o corpo da notícia:
o No Lead tenta-se responder a seis perguntas: quem , o quê , onde , quando , porque ,como , a ausência destas pode dever-se a dados não apurados;
o No corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação em cada parágrafo, por isso a informação é cada vez mais elaborada, detalhada.
• matéria - todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias "quentes" (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias "frias" (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes). Existem ainda os seguintes subtipos de matérias:
o matéria leve ou feature - texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes este tipo de matéria beira o entretenimento
o suíte - é uma matéria que dá seqüência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem
o perfil - texto descritivo de um personagem, que pode ser uma pessoa ou uma entidade, um grupo; muitas vezes é apresentado em formato testemunhal
o entrevista - é o texto baseado fundamentalmente nas declarações de um indivíduo a um repórter; quando a edição do texto explicita as perguntas e as respostas, seqüenciadas, chama-se de ping-pong
• opinião ou editorial - reflete a opinião apócrifa do veículo de imprensa (não deve ser assinado por nenhum profissional individualmente)
• artigo - texto eminentemente opinativo, e geralmente escrito por colaboradores ou personalidades convidadas (não jornalistas)
• crônica(br) ou crónica(pt) - texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos; pode narrar fatos reais em formato de ficção
• nota - texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas
• chamada - texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores
• texto-legenda - texto curtíssimo que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referência; tem valor de uma matéria independente.

domingo, 25 de outubro de 2009

TEORIAS DA EDUCAÇÃO


COMO VAI A EDUCAÇÃO?

Priscila Costa Felis ( Pedagoga)

Existem várias teorias que tentam explicar os fenômenos complexos envolvidos na educação. O primeiro grupo da teoria não-crítica busca respostas na própria educação.Este grupo considera a sociedade harmoniosa, na qual cada membro está interagindo e funcionando, e a educação imerge como instrumento de correção.
O segundo grupo é composto por críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-se as condicionantes, isto é, aos determinantes sociais como estrutura econômica. Concebe a sociedade como sendo marcada pela divisão de grupos antagônicos que se relacionam a base da força, a qual se manifesta fundamentada nas condições de produção de vida material. Neste contexto a educação é entendida como inteiramente dependente da estrutura geradora da marginalidade.
Pedagogia Tradicional:
Os sistemas nacionais de ensino datam do século passado, originados do princípio de que a educação era um direito de todos e dever do estado.
Este princípio de corria do tipo de sociedade correspondente aos novos interesses da nova classe que se consolidara no poder da burguesia. Para superar o antigo regime e esconder um tipo de sociedade democrática, que pregava o contrato social livre entre os indivíduos, era preciso vencer a barreira da ignorância. Para tornar os indivíduos livres. Assim as escolas são erguidas como instrumento de conversão dos súditos em cidadão.
A escola surge como antídoto ã ignorância, seu papel é de difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente.
A organização escolar ocorre como uma agência centrada no professor, o qual transmite segundo uma gradação lógica, o acervo cultural dos alunos. Aos alunos cabe assimilar os conhecimentos que são transmitidos.
A teoria pedagógica então está baseada neste tipo de organização como as iniciativas cabiam ao professor, o essencial era contar com um professor razoavelmente bem preparado.
Assim, as escolas eram organizadas na forma de classes, cada qual contando com um professor que expunha a lição, que os alunos seguiam atentamente e explicava os exercícios que os alunos deviam realizar disciplinarmente.
Pedagogia Nova:
Diante as críticas à Pedagogia Tradicional devido à decepção, pois a escola não conseguiu realizar nem a universalização do ensino, pois nem todos nela ingressam e mesmo que ingressem não eram bem sucedidos, e mesmo os “bem sucedidos” se ajustam ao tipo de sociedade.
A Pedagogia Nova surge no final do século, como teoria no poder da escola e em função da equalização social. Toma corpo um amplo movimento de reforma cuja a expressão mais típica ficou conhecida como escolanovismo.
Nesta época surge a biopsicologização da sociedade, da educação e da escola e surgem os testes de Q.I. e de personalidade. O Conceito de anormalidade biológica une-se ao conceito de anormalidade psíquica.
Tendo em vista a concepção do ajuste dos indivíduos que são diferentes e únicos, a organização escolar teria de se reorganizar, a escola deveria agrupar os alunos segundo áreas de interesses decorrentes de sua atividade livre.
O professor era um estimulador e orientador de aprendizagem cuja iniciativa principal caberia ao aluno.
A aprendizagem seria decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação interpessoal, essência da atividade educativa. Com um ambiente dotado de materiais didáticos ricos e biblioteca de classe.
Esse tipo de escola não deu certo, pois não conseguiu alterar o significativamente o panorama organizacional dos sistemas escolares, pois dependia de um custo muito elevado.
Assim se organizou apenas como escola experimental ou com núcleos raros, disponibilizados a pequenos grupos.
Pedagogia Tecnicista:
Surge na primeira metade do século atual, se baseia nos pressupostos da neutralidade científica e racionalidade, eficiência e produtividade. Veio para reordenar o processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. Pretendendo a objetivação do trabalho pedagógico, com organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em rico sua eficiência, mecanizando o processo.
Na pedagogia tecnicista o elemento principal é a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária, pois são executores.
Nesta concepção o marginalizado é o incompetente, isto é, o incompetente é o ineficiente e improdutivo. Assim a escola está fazendo sua parte formando indivíduos que aumentarão a produtividade da sociedade; cumprindo sua função social, equilibrando o sistema.
A educação é concebida como subsistema, sua base de sustentação teórica desloca-se para teoria behaviorista- aprender a fazer.
Esta teoria corresponde a uma reorganização das escolas que passam por uma crescente burocratização em seu processo. O controle era feito basicamente através de formulários.
Comparação: Como pudemos verificar, o primeiro grupo acredita que a educação está capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a, corrigindo as injustiças e promovendo a equalização social. Consideram apenas a ação da educação sobre a sociedade, porque desconhecem as determinações sociais do fenômeno educativo logo são teorias não crítica.
As teorias crítico- reprodutivas:
Este grupo é denominado crítico, pois postulam não ser possível conceber a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais.
Logo a educação é dependente da sociedade e sua conclusão é que a função própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que se insere.
Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica:
É uma teoria que se desdobra dedutivamente nos princípios universais para enunciados analíticos.
A violência simbólica é ponto de partida; pois a sociedade se estrutura como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes. Sobre a base da força material e sob sua determinação ergue-se um sistema de relações de força simbólica, cujo papel é reforçar, por dissimulação as relações de forca material; o reforçamento da violência material se dá pela conversão ao plano simbólico, onde se produz e reproduz o reconhecimento da dominação.
Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de Estado (AIE):
A ação pedagógica se auto- realiza através do trabalho pedagógico entendido como trabalho de “encucação” que deve durar o bastante para produzir uma formação durável, isto é, um “habitus”.
Funciona massivamente pela violência e secundariamente pela ideologia e repressão.
O conceito aparelho ideológico de estado deriva da teoria de uma existência material, a ideologia existe sempre radicada em práticas materiais definidas por instituições materiais.
Em suma a ideologia se materializa em aparelhos: os aparelhos ideológicos de Estado, este foi colocado em posição dominante nas formações capitalistas, após uma violenta luta de classes políticas e ideológicas contra o antigo aparelho ideológico de Estado dominante, é o aparelho Ideológico Escolar. A escola constituiu o aparelho ideológico mais acabado de reprodução das relações de reprodução capitalista.
Teoria da escola dualista:
É retomado o conceito de aparelho escolar como unidade contraditória de duas redes de escolarização. Aparelho ideológico: contribui para a formação de força de trabalho e para a encucação da ideologia burguesa.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Willian Shakespeare



UM DIA VOCÊ APRENDE


WILLIAN SHAKESPEARE
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto - e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo - mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma - ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe - mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.

Relatório PNUD


Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

“Combatendo a Mudança Climática: Divisão entre ricos e pobres aumenta ainda mais com mudança do clima, diz relatório Maiores poluidores são os mais aptos a enfrentar as conseqüências do aquecimento global; repasse de recursos para adaptação é pequeno do PNUD
Brasília, 27/11/2007

O Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, “Combatendo a Mudança Climática: Solidariedade Humana num Mundo Dividido”, revela um mundo cada vez mais dividido entre nações altamente poluidoras e países pobres.

E mostra que, enquanto os pobres contribuem de maneira desprezível ao aquecimento global, são eles que vão sofrer os resultados mais imediatos da mudança no clima. O aquecimento global, alerta o relatório, provavelmente desencadeará um forte retrocesso no desenvolvimento e o completo fracasso em implementar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), acordados na Organização das Nações Unidas em 2000, para a redução da pobreza mundial.

AS DESIGUALDADES: Pegadas de carbono desiguais:

• Enquanto apenas 13% da população do planeta vivem nas nações economicamente mais desenvolvidas, são essas as nações responsáveis por mais da metade da emissão dos gases de efeito estufa.

• O estado australiano de Nova Gales do Sul (6,9 milhões de habitantes) tem uma pegada de carbono de 116Mt Co2. Esse índice é comparável ao total de Bangladesh, Camboja, Etiópia, Quênia, Marrocos, Nepal e Sri Lanka juntos.

• Nos Estados Unidos, os 23 milhões de habitantes do estado do Texas somente são responsáveis por mais emissões de gás carbônico (CO2) do que os 690 milhões de habitantes da África subsaariana.
• Um residente médio dos Estados Unidos é responsável pela emissão de 20,6 toneladas de gás carbônico por ano. Um chinês médio, 3,8 toneladas; um etíope, apenas 0,1 tonelada.

• O crescimento per capita de emissão de CO2 no Canadá desde 1990 (cinco toneladas) é maior do que o total de emissões per capita na China hoje.

• Os Estados Unidos e a União Européia juntos são responsáveis por 10Gt das 29 Gt liberados anualmente em todo o planeta.

Se todo o mundo seguisse a trajetória dos Estados Unidos nas emissões de CO2, afirma o relatório, nós precisaríamos de nove planetas para absorver, a salvo, todos os gases que provocam o efeito estufa.

Apartheid da adaptação

Enquanto os países mais pobres são os mais despreparados para se adaptarem às mudanças climáticas, são as suas populações que passarão pelo maior deslocamento nas próximas décadas.
Numa seção especial do relatório, o ex-arcebispo da Cidade do Cabo, Desmond Tutu, chama a isso de o surgimento do “Apartheid da Adaptação”. As desigualdades são várias:

• Os países ricos possuem muito mais recursos para aplicar em defesas contra enchentes, sistemas de armazenamento de água e em modificações na agricultura. Atualmente, o Reino Unido gasta anualmente US$1,2 bilhão no manejo de enchentes e prevenção da erosão costeira.
A Agência Ambiental requisitou US$ 8 bilhões a serem investidos no fortalecimento das defesas contra enchentes em Londres. O estado alemão de Baden-Württemberg estima que terá que gastar um excedente de US$685 milhões por ano, em infra-estrutura de proteção contra enchentes. O Japão elaborou planos de proteção do país contra a elevação dos níveis do mar, cujos custos poderiam chegar a $93 bilhões.

• Ao mesmo tempo, mulheres do Delta do Ganges, Bengala Ocidental, na Índia, se preparam contra os crescentes riscos de enchente, construindo como refúgio, plataformas elevadas feitas de bambu. Soluções semelhantes estão sendo introduzidas nas ilhas Char, em Bangladesh. No Egito, estima-se que o aumento do nível do mar pode custar ao país US$ 35 bilhões e desalojar dois milhões de pessoas.

• O relatório afirma que US$ 279 milhões foram prometidos ao Fundo Especial de Mudança Climática, formado para ajudar os países pobres a mitigar os efeitos do aquecimento global. Isso corresponde à metade do que o estado alemão de Baden Würtemberg planeja gastar anualmente para fortalecer suas proteções contra enchentes.

• Em alguns locais, a agricultura comercial poderá se tornar 8% mais produtiva em conseqüência do aquecimento global. Por outro lado, a previsão para a agricultura irrigada por chuvas, da qual depende o agricultor mais pobre, é de que se torne 9% menos produtiva. A estimativa para 2060 é de que a renda da África do subsaariana caia um quarto em relação aos níveis atuais.
• Na Etiópia, os reservatórios armazenam 50 metros cúbicos de água por pessoa. Na Austrália, eles armazenam 4.700 metros cúbicos por residente.

• A França gasta atualmente em sistemas de monitoramento meteorológicos mais do que gasta toda a África do Subsaariana. A Holanda possui 32 vezes mais estações meteorológicas por 10 mil km² do que a África.

• Quando furacões, enchentes e secas atingem o mundo desenvolvido, companhias de seguro privadas compensam grande parte das vítimas. Nos países mais pobres, a cobertura dos seguros é extremamente limitada e desastres naturais podem desencadear a condenação à pobreza por gerações. Isto ficou demonstrado quando o furacão Mitch atingiu Honduras, em 1998. A porção mais pobre da população, com menos cobertura de seguro, perdeu mais e levou mais tempo para se recuperar. Os mais ricos perderam menos e começaram o processo de reconstrução mais rápido. Fenômeno semelhante aconteceu quando Nova Orleans foi arrasada pelo furacão Katrina em 2005. Em 2001, quando Gujurat na Índia sofreu um forte terremoto, somente 2% das vítimas possuíam seguro.

• O relatório destaca ainda uma outra questão relacionada: a atenção da mídia enfoca mais os desastres que acontecem no primeiro mundo, tais como a enchente causada pelo furacão Katrina. Igualmente devastadores furacões na América Central recebem apenas uma fração da atenção e uma fração dos recursos de reconstrução pós-desastre.

“Adaptação tornou-se um eufemismo para injustiça social em escala global”, alertam os autores do Relatório de Desenvolvimento Humano. “Cada vez mais, o mundo é dividido entre países que estão desenvolvendo a capacidade de se adaptar à mudança climática e aqueles que não estão”.

domingo, 18 de outubro de 2009

UNESCO: UM OLHAR AO PROFESSOR NO BRASIL





Situação de professores no Brasil é preocupante
Célio Cunha / consultor da Unesco

Problemas na formação continuada dos professores e até mesmo na formação inicial, além da baixa remuneração, compõem um cenário "preocupante", de acordo com o consultor em educação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil, Célio da Cunha.

Ao comentar o estudo "Professores do Brasil: Impasses e Desafios", lançado pela Unesco na semana passada, Cunha lembrou que os professores representam o terceiro maior grupo ocupacional do país (8,4%), ficando atrás apenas dos escriturários (15,2%) e dos trabalhadores do setor de serviços (14,9%). A profissão supera, inclusive, o setor de construção civil (4%).

O especialista destaca, entretanto, que é preciso "elevar o status" do professor no Brasil. A própria Unesco, ao concluir o estudo, recomenda a necessidade de "uma verdadeira revolução" nas estruturas institucionais e de formação.

Dados da pesquisa indicam que 50% dos alunos que cursam o magistério e que foram entrevistados disseram que não sentem vontade de ser professores. Outro dado "de impacto", segundo Cunha, trata dos salários pagos à categoria --50% dos docentes recebem menos de R$ 720 por mês.

O estudo alerta para um grande "descompasso" entre a formação teórica e a prática do ensino. Para Cunha, a formação do docente precisa estabelecer uma espécie de "aliança" entre o seu conteúdo e um projeto pedagógico, para que o professor tenha condições de entrar em sala de aula.

Como recomendações, a Unesco defende a real implementação do novo piso salarial e a política de formação docente, lançada recentemente. Cunha acredita que esses podem ser "pontos de partida" para uma "ampla recuperação" da profissão no Brasil.

"Se houver continuidade e fazendo os ajustes necessários que sempre surgem, seguramente, daqui a alguns anos, podemos ter um cenário bem mais promissor do que o atual", disse, ao ressaltar que sem professores bem formados e com uma remuneração digna não será possível atingir a qualidade que o Brasil precisa para a educação básica. "Isso coloca em risco o futuro do país, por conta da importância que a educação tem em um mundo altamente competitivo e em uma sociedade globalizada."

Publicado em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u638467.shtml
15/10/2009 - 14h34 / Agência Brasil / Pesquisado em 16/10/2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

TECNOLOGIAS: PRA QUE TE QUERO?

TV Escola e Formação de Professores

Gabrielli Lima Araújo Silva1

Sintese
Esta pesquisa está inscrita no projeto “As tecnologias da informação e da comunicação nas políticas de formação de professores: os sentidos da reconfiguração de trabalho-formação docente”. Como recorte, focaliza o discurso sobre o professor e sobre seu trabalho em um programa de televisão, Viagens de Leitura, do TV Escola, que é um canal de televisão exclusivamente dedicado aos educadores e alunos do ensino fundamental e médio, organizado pelo MEC. O canal da educação, como é conhecido o TV Escola tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento profissional dos professores e sua formação no próprio local de trabalho, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem para incentivar a aproximação esolacomunidade.

Como projeto importante da política atual de EAD, o TV Escola carece de alguns ajustes, alterações e mudanças de concepções. Pretende-se, portanto, analisar como esses professores vêm sendo considerados, analisados e formados sendo orientados por um discurso que os representa como “tarefeiros”, “facilitadores”, “animadores” . Embora diferentes entre si, Quem forma se forma e reforma ao formas e quem é formado forma-se e forma ao ser reformado. Paulo Freire.
Aula para o professor com as “tias” do Viagens de Leitura O professor chega na sala de professores, liga a televisão, põe no Vídeo Cassete uma fita da série Viagens de Leitura do programa TV Escola. Aperta o play e inicia sua viagem: “Bom dia (Duas apresentadoras, hegemonicamente bonitas, apresentavam o programa). Como você pode reparar o programa de hoje irá falar sobre DUPLAS. As duplas, tanto no futebol como na música e nas artes são um formato muito inventivo que abrem mil possibilidades aos criadores. É isso! Nós iremos falar em como criar um texto coletivamente. É, vai ser uma espécie de tabelinha! Assim como no futebol...” Pausa no vídeo cassete... vão ser dois tipos de tabelinha: além dos alunos formarem uma dupla entre si, eles vão formar uma dupla com um autor de um texto! - Sorriso cativante das moças - É isso! E essa parceria com o autor só vai acontecer porque hoje nós iremos inventar só o final de uma história (Sorriso duplamente expressivo e ainda mais cativante). Nós iremos
pegar o início de uma crônica e vamos inventar um final pra ela. Vai ser muito legal! Trabalhar em dupla é sempre muito legal. Nem sempre... (responde a outra apresentadora).
Mas vamos ao nosso programa de hoje”. Professor ainda sentado, papel e caneta nas mãos. A série segue se desenvolvendo com entrevistas de artistas famosos da época, como o jogador de futebol Túlio e uma dupla de cantores sertanejos João Paulo e Daniel. Os convidados falam em como atuam com suas duplas, Túlio pronuncia “no futebol hoje é raro você ver uma tabela, porque a marcação é muito dura e quando isso ocorre é porque realmente houve um entrosamento muito grande entre os jogadores e confiança. O jogo fica mais bonito”. João Paulo e Daniel continuam “Cantar em dupla é uma coisa muito importante pra gente, não só para gente como para toda dupla. É mais fácil, é mais gostoso, é mais divertido”. Terminadas as entrevistas a apresentadora recomeça. “Vamos então ao nosso exercício! Como eu ia dizendo, nós vamos hoje inventar um final para uma história.
Essa história deve ser curta e perto do final deve ter um momento de suspense, desse momento em diante é que os alunos irão trabalhar o texto. Mas, melhor do que eu ficar aqui contando como deve ser o exercício vamos ver como foi feito no Centro Educacional de Vila Isabel pela professora Aurélia.”
PASSO 1:
Professora Aurélia pela TV: Eu vou contar uma história e vocês vão fazer o final dessa
história e essa atividade será em duplas. Vamos dividir a turma em duplas.
PASSO 2:
Professora Aurélia começa a ler seu texto.
PASSO 3:
Professora Aurélia: Agora cada dupla deve escrever um final para essa história que foi
lida. Eu vou ler de novo a história onde vocês irão escrever, vão anotar as expressões mais
importantes, as palavrinhas que vocês acharam mais importantes dessa história!
PASSO 4:
1ª apresentadora: Depois dessa nova leitura as duplas conversam e decidem escrever o seu
final para a história, nessa hora o professor deve ajudar os alunos passando pelas
duplas, ele deve conversar com as crianças e ver como cada uma das duplas está
trabalhando.
PASSO 5:
2ª apresentadora: O passo seguinte, professor, é ler o que foi escrito para a classe.
Professora Aurélia lê o final original da história que o autor escreveu.
PASSO 6:
Na tela, Professora Aurélia fala: Eu estou distribuindo a história que nós começamos a ler,
vocês agora vão ler o final da história. Crianças lendo seus finais e também dando suas opiniões.

Dados os passos e as tarefas cumpridas, a continuação da série Viagens de Leituras se deu com a declaração pelo vídeo da escritora Eliana Yunes, em um recorte do programa no quadro “Ponto de Vista”: Pode parecer ocioso repetir sobre a importância da leitura no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da escrita. Todos nós, professores, educadores, sabemos disso. O que não sabemos é como e porque a leitura determina a viagem que uma criança faz pelo conhecimento, e como a leitura pode acrescentar ao seu domínio da escrita. Ler é pensar, é interpretar e o conhecimento não se adquire por memorização, é adquirido pelo pensamento crítico. Conhecer é transformar o que não conhecemos naquilo que conhecemos. Esse exercício é pronunciado pela leitura interpretativa pela leitura que faz do leitor aquele que dialoga com o autor e com o texto.
Terminada a fala da escritora, reaparece na tela uma das apresentadoras, com o sorriso novamente estampado no rosto. “O nosso exercício de hoje serviu para várias coisas, uma delas foi mostrar para as crianças que o trabalho em dupla pode ser muito criativo e que a gente pode somar as nossas idéias com as de outra pessoa e chegar a um resultado bem legal.” Segunda apresentadora: “Em relação ao texto, este serviu para fazer com que os alunos consigam ter coerência na criação de uma história. Hoje, fazendo só o final daquela crônica eles tiveram que manter uma certa linha narrativa, por exemplo eles não podiam fazer o personagem voar e pronto. Eles tiveram que seguir uma certa lógica que já existia no texto, eles tiveram que mostrar uma certa coerência, um certo nexo - e a coerência é importante para a gente ler, escrever e até para a gente pensar melhor. Por hoje é só.” Fim do programa. O professor desligou a TV e o Vídeo.

Contextualizando o TV Escola

Sabemos que o TV Escola é um canal de televisão exclusivamente dedicado aos educadores e alunos do ensino fundamental e médio, organizado pelo Ministério da Educação – MEC. A partir da década de 1990 o governo federal vem oferecendo um conjunto de políticas públicas para a formação de professores, com o uso e suporte das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC. Entre estas políticas, está o TV Escola que está no ar desde Março de 1996. O canal da educação, como é conhecido o TV Escola tem, a princípio, como objetivo, contribuir para o desenvolvimento profissional dos professores e sua formação no próprio local de trabalho, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem para incentivar a aproximação escola-comunidade.
É importante registrar que, com o amadurecimento do programa e dos atores neles envolvidos, novas oportunidades e novos patamares poderão ser alcançados, especialmente com a confluência tecnológica entre computadores e a Tv Digital (MEC, 2002). Com a intenção de elevar a qualidade da educação no Brasil e a “democratização” do ensino básico o programa vem se aperfeiçoando constantemente e temos como prova da evolução, os cursos de extensão a distância que são propostos e a quantidade de escolas “beneficiadas” com os kits tecnológicos2 distribuídos, que garantem imagem e áudio de excelente padrão. A transmissão, que antes era analógica, passa a ser feita por sinal digital, via satélite, e a implantação de um canal de tevê voltado para a escola, incentiva e amplia a capacidade dessas escolas de receberem os programas de ensino a distância. 2 O Kit tecnológico, denominado Programa de Apoio Tecnológico – PAT – constitui a base material para o TV Escola, composto por uma TV, um Videocassete, uma antena parabólica e dez fitas de vídeo para gravação dos programas. Foi recebido por escolas que possuem mais de cem alunos.
O TV Escola não aparece para substituir os professores, mas sim “treiná-los” e apoiá-los em sala de aula, encontramos aí o x do problema. Os professores que usam os programas, quando o fazem, utilizam para atividades com os alunos, nesta situação o Viagens de Leitura entra em sala de aula como pretexto para ser lançado algum conteúdo, de maneira descontextualizada, escassa e sem continuidade. No caso do nosso professor citado no início, ora aparentemente o objetivo da série é ensinar as relações de companheirismo, ora o objetivo passa a ser melhorar a qualidade de leitura e aprimorar a criatividade. Os programas que são passados pelos professores dentro de sala deveriam estar diretamente relacionados ao tipo de assunto trabalhado em sala mas nem sempre é o que acontece, de modo que não há espaço para uma discussão crítica a respeito do que foi assistido, não avançando para outras esferas que também pudessem ser importantes.
Não foi dita em qual “realidade” esse professor trabalha. Mesmo com as realidades distintas no que se refere ao cotidiano, podemos observar que, em relação à forma com que a escola lida com um dos produtos televisivos (Viagens de Leitura) nas práticas de sala de aula, ela apresentava aspectos comuns acerca do que vem sendo orientado discursivamente para uma representação do professor (“tarefeiro”, “facilitador”, “animador”). Já que os programas educativos tendem a só serem “permitidos” em sala de aula quando seu veículo de transmissão - a televisão - estava sendo utilizado concretamente pelo professor, ou seja, o Viagens de Leitura chegou na sala cumprindo a tarefa do professor enquanto este apenas reproduziu em sala o que foi passado pela TV.
Podemos caracterizar como motivos para a entrada e formas de utilização do programa como substituição ou como atrativo ou ainda modo de favorecer a atratividade. Assim, mesmo o professor tendo selecionado um determinado programa para ensinar sobre a importância da produção textual coletiva, essa escolha parecia não dependente de critérios, porque não seria desenvolvida nenhuma atividade extra relativa ao programa. A aula obedecia a sua seqüência programada, não sendo dada a sua devida importância da atuação do professor lecionando como um momento de produção de saberes; além do fato principal dentro de sala de aula: a autonomia do professor, passando a ser limitada. Como descrito, raramente o programa da TV deixou margem a outras interpretações, perguntas, discussões, intenções, diálogos. É importante fixar que não se trata de uma crítica direcionada ao programa em si, a análise vai para além dos muros das imagens do TV Escola. Trata-se de analisar como os sentidos acerca do professor vão sendo orientados pelos discursos caminhando para uma representação do professor.
Atuando como “didáticos”, esses programas tendem a assumir o papel da objetividade, clareza, transparência e rapidez, já que um programa deve durar o tempo exato de uma aula e deve orientar ao máximo ao educador no que fazer, como fazer, de que forma fazer.
Cabe assim, ao professor apenas controlar o tempo entre uma atividade e outra, organizar a turma e mais precisamente, como forma de “pasteurização”, o programa exclui a análise que depende do objeto, finalidade, fato ou fenômeno que está sendo focalizado na aula.
Considerações Finais
Analisando as atuais políticas educacionais de formação de professores, podemos perceber a grande semelhança entre as decisões dos gestores do sistema educacional e as propostas de formação de professores presentes nos documentos de organismos internacionais, especialmente o Banco Mundial3, quando sugerem a rapidez na formação, privilégios para a formação continuada, pouca preocupação com a formação inicial nas universidades e principalmente o uso da educação a distância (EAD).
Como projeto importante da política atual de EAD, a TV Escola carece de alguns ajustes, alterações e mudanças de concepções. Sabemos que em determinados assuntos sua discussão e reflexão não cabe apenas em uma aula-apoio para o professor via vídeo. O professor passa a ser, mais uma vez, apenas um facilitador como se todas as mediações didáticas pudessem ser trabalhadas de forma recortada, separadamente, dando como resultado um ensino competente.
Existe a noção de que há um modelo de ensino válido para qualquer situação e que, portanto, o problema será resolvido fornecendo o modelo a ser seguido, o que abre espaço para a crença de que as TIC são uma alternativa para dar conta, de modo econômico, objetivo e eficaz ao desenvolvimento da formação dos professores e das competências exigidas para a docência. Sendo assim, os novos materiais didáticos que vem sendo 3 Sobre a temática ver BARRETO, R.G. Tecnologia e educação: trabalho e formação docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p. 1181-1201, dez. 2004. aparelhados, usando as TIC como suporte, não se distanciam dos velhos materiais que propagam uma competência mais adequada para o educador, que seria repensar sua ação perante métodos, não fugindo assim do reducionismo. É o que tem ocorrido, por exemplo, com a Série “Viagens de leitura”: paralelamente à insistência de que decisões cabem ao professor, os passos para a realização das atividades são repetidos e, algumas vezes, acompanhados pela imagem de pegadas deixadas na areia molhada (Barreto, 2002). É importante dar ênfase que não se tratam apenas de novos meios, suportes ou formatos. Trata-se de como esses professores vêm sendo considerados, analisados e formados. Assim, surgem novos desafios para a prática educativa, sinalizando para a necessidade desses desafios de nossa sociedade, que é regida pela informação e comunicação.

Referências
BARRETO, R. G. A apropriação educacional das tecnologias da informação e da
comunicação. In: LOPES, A. C.; MACEDO, E. (Org.). Currículo: debates contemporâneos.
São Paulo: Cortez Editora, 2002, v. 2, p. 216-237.
BARRETO, R. G. Tecnologias na sala de aula. In: LEITE, Márcia; FILÉ, Valter. (orgs.).
Subjetividades, tecnologias e linguagens. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002, v. 1, p. 43-
55.
GUIMARÃES, G.; FERREIRA, Rodolfo. Televisão e formação profissional: o discurso
sobre o trabalho docente. In: XIII Congresso da ASSEL-RIO, 2007. Linguagens para o
terceiro milênio, 2007. p. 1-2.
TOSCHI, Mirza Seabra. Formação de professores e TV Escola: In: XIII Reunião da
ANPEd. Disponibilizado em CD rom; Caxambu, 2000.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

 

LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

Oceano - Mares - Rios

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