A
Semana Nacional do Trânsito acontece anualmente, entre os dias 18 e 25
de setembro, desde que foi instituído o Código de Trânsito Brasileiro,
em 1997.
A comemoração é obrigatória para todos os órgãos e
entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, que devem criar
eventos e promover campanhas educativas em todo o território nacional.
No entanto comemorar não é o termo mais adequado a qualquer evento que se refira ao trânsito. As estatísticas de mortos e feridos por acidentes permanecem assustando a cada ano, mas só atingem as pessoas quando uma fatalidade acontece nas suas famílias.
Na última década surgiram iniciativas interessantes que buscam a conscientização popular em relação ao trânsito. Uma principais é o Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro), movimento que começou na Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo. A idéia central é refletir sobre os problemas causados pelo uso massivo de automóveis e incentivar formas alternativas de locomoção, como a bicicleta.
Embora louvável por sua criatividade, o evento ainda não tem grande adesão. No ano passado ficou registrado que a data não alterou a rotina do trânsito na cidade de São Paulo. Os motivos podem ser resumidos na fala de um administrador de empresas ao jornal O Estado de São Paulo: “Sabia da data, mas tinha de ir da zona norte ao centro e não confio no transporte público”. Ou seja, a boa vontade das pessoas esbarra na ineficiência do Estado.
Campanhas de trânsito não faltam nos meios de comunicação. As escolas também fazem bem a sua parte. Está na hora de passar da conscientização à ação
***
Curiosidades do Trânsito
• O primeiro veículo criado pelo homem foi justamente o que provocou o
primeiro acidente de que se tem notícia. Foi em 1769, em Paris, quando o
automóvel experimental a vapor do francês Nicolas Cugnot colidiu com
uma árvore, a uma velocidade de 4 km/hora.
• O cinto de segurança foi utilizado pela primeira vez por pilotos que
disputavam a corrida Paris-Marselha, na França, em 1896. Mas foi o
francês Gustave Desiré Liebau que patenteou, em 1903, o cinto como
conhecemos hoje.
• Um carro tcheco foi o primeiro a ser fabricado com pára-choques, em
1897. No entanto, após rodar 15 quilômetros, o acessório caiu e não foi
recolocado. Por isso, as honras ficaram com o inglês F.R. Simms, que
utilizou um pára-choque de borracha em seu carro, em 1905.
• Além da possibilidade de acidentes, uma avenida com trânsito intenso
causa transtornos ao corpo humano. O nível de ruído ultrapassa os 100
decibéis, o que pode provocar lesões auditivas. É o mesmo barulho
provocado por uma escola de samba, por exemplo.
• O primeiro Código Nacional de Trânsito foi promulgado em 28 de
janeiro de 1941. Para os veículos de passeio, os limites eram: 40
km/hora, na zona urbana; 60 km/hora, nas grandes avenidas; e 80 km/hora,
nas estradas de rodagem.
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Concordo/Discordo Formar pequenos grupos para conversar sobre:
Para que haja paz no trânsito é preciso:
- Apenas a consciência dos motoristas.
- Encontrar alternativas para diminuir o número de veículos nas ruas.
- Melhorar e investir em infra-estrutura para utilização de outros meios de transporte coletivos e sustentáveis.
- Pensar as cidades de modo que as pessoas não precisem se deslocar muitas vezes e em grandes distâncias: para o trabalho, para a escola, para compras etc.
- Mudança no modo como se faz a publicidade de veículos.
Cada grupo pode expor suas idéias, dizendo com o que concorda e com o que discorda. Depois se pode debater com todos, as atitudes de um consumidor responsável em relação ao trânsito: como torná-las possíveis, o que precisa ser melhorado e cobrado das empresas, dos órgãos públicos, sugerir outras atitudes que se podem somar para melhorar as condições do trânsito.
Atitudes de um consumidor responsável:
- Buscar formas alternativas de transporte: andar a pé ou de bicicleta, utilizar o transporte público, pegar carona com amigos.
- Levar o carro para a revisão periodicamente.
- Priorizar o álcool e o biodiesel (sustentável) na hora de abastecer, quando possível.
- Exigir a criação de ciclovias seguras.
Júri Simulado
Divida a turma em dois grupos, onde um grupo será responsável em defender a Lei, argumentando os pontos positivos para a sociedade brasileira, e outro em acusá-la, apontando as dificuldades para implementação.
É importante que cada grupo tenha um advogado de defesa, que será o interlocutor dos argumentos debatidos pelo grupo. Além disso, um aluno deverá ser o Juiz, responsável em conduzir a sessão do Júri, e apontar o veredicto.
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Escolhendo a vida1) Coloque uma música de fundo e peça que as pessoas circulem pelo espaço onde estão e, em silêncio, pensem nas coisas que ameaçam as suas vidas (violência, doenças, acidentes de trânsito etc.);
2) Peça para que continuem caminhando e falando, em voz alta, como se sentem frente a essas ameaças;
3) Pare a música e peça às pessoas que expressem com o corpo esses seus sentimentos. E permaneçam assim, paralisados, como se fossem estátuas, expressando seus sentimentos de medo, cansaço, tristeza, decepção, raiva, indiferença, pavor frente ao que lhes ameaça a vida;
4) Depois de alguns minutos, convide a repetirem a frase “Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser”. (Gonzaguinha)
5) Convide as pessoas a tomarem uma atitude: a permanecerem assim paralisadas ou a deixarem de ser estátuas, a se sacudirem, e a dizerem bem alto os seus desejos para a vida, o que buscam na vida: paz, dignidade, alegria, amor etc;
6) Todos voltam a fazer um minuto de silêncio para assumirem um compromisso em favor da vida, para si e para os outros, enquanto ouvem baixinho a música "é preciso saber viver"
7) Aumente o volume e convide a todos para cantarem com entusiasmo;
8) Finalize com um momento de partilha sobre os sentimentos que trazemos conosco em relação à vida e como eles influenciam as nossas atitudes, deixando-nos paralisados ou mobilizados na defesa da vida.
Jornal Falado
Distribuir a letra da música O que é o que é
e depois de cantá-la, formar pequenos grupos para conversar, trazer
notícias, ou fazer uma enquete sobre a VIDA. Cada grupo pode conversar
sobre uma ou todas as questões, ilustrando com dados e situações.
1
- E a vida o que é, diga lá meu irmão?
- Onde é que a gente percebe que existe vida?
2
- Ela é maravilha ou é sofrimento?
- O que torna a vida boa ou ruim?
3
- Ela é alegria ou lamento?
- Quem pode mudar o rumo da vida, tornando-a boa ou ruim? Como?
4
- Ninguém quer a morte, só saúde e sorte
- O que tem levado as pessoas a desejar a vida, mas envolver-se em situações de morte?
5
- Somos nós que fazemos a vida, como der ou puder ou quiser
- O que podemos fazer (individual e coletivamente) para tornar a vida melhor para todos?
Montar o cenário para o jornal falado, onde dois relatores de cada grupo vão apresentar as conclusões. Os demais, dispostos em um círculo, vão ouvir e anotar questões que gostariam de fazer para os apresentadores, que podem responder ou repassar para que outros do grupo respondam. Outros também podem complementar as respostas.
No final, o coordenador geral faz uma síntese e o fechamento do trabalho, convidando o grupo a cantar e a dançar, no sentido de celebrar a vida que nos chama para viver e não ter a vergonha de ser feliz.
1
- E a vida o que é, diga lá meu irmão?
- Onde é que a gente percebe que existe vida?
2
- Ela é maravilha ou é sofrimento?
- O que torna a vida boa ou ruim?
3
- Ela é alegria ou lamento?
- Quem pode mudar o rumo da vida, tornando-a boa ou ruim? Como?
4
- Ninguém quer a morte, só saúde e sorte
- O que tem levado as pessoas a desejar a vida, mas envolver-se em situações de morte?
5
- Somos nós que fazemos a vida, como der ou puder ou quiser
- O que podemos fazer (individual e coletivamente) para tornar a vida melhor para todos?
Montar o cenário para o jornal falado, onde dois relatores de cada grupo vão apresentar as conclusões. Os demais, dispostos em um círculo, vão ouvir e anotar questões que gostariam de fazer para os apresentadores, que podem responder ou repassar para que outros do grupo respondam. Outros também podem complementar as respostas.
No final, o coordenador geral faz uma síntese e o fechamento do trabalho, convidando o grupo a cantar e a dançar, no sentido de celebrar a vida que nos chama para viver e não ter a vergonha de ser feliz.
***
Poemas:
Cicatrizes de um Acidente
Débora Cagliari,
Carlos Barbosa - RS - por correio eletrônico.
Compaixão pela vidaHoje, olho no espelho e vejo no que me transformei,
Uma jovem em circunstância quase inútil presenciei,
Sentada, em uma cadeira de roda impaciente,
Tudo seria diferente, se não fosse esse acidente.
As férias haviam chegado e de casa resolvi partir,
Rumo à praia, subitamente, decido ir;
Peguei a estrada, o sol nascendo no horizonte,
Remeteu-me a pensamentos...
Tão longe...
De súbito, um caminhão se aproximando vi,
E o pior, um carro me ultrapassando percebi,
Já era tarde, nada pude evitar,
O acidente que fosse fatalizar.
Acordei, depois de dias e me contaram:
“As pernas foram extirpadas”, já havia notado;
A resposta dos movimentos não correspondidos;
De querer correr sem parar, e não poder.
Apesar da dor, agradeço por estar viva,
O tempo curará esta perda, esta ferida,
O motorista, ileso e impune saiu,
Será que tinha que custar a vida, a fim de ter uma alternativa?
Vamos evitar que aconteça mais uma história triste,
Dirigir com prudência e concentração é a solução!
Para que acidentes de ultrapassagem perigosa e tantos outros banais,
Não aconteçam mais.
Inoema Nunes Jahnke, Porto Alegre, RS, publicado no jornal Zero Hora.
Do nada uma freada
Uma trombada,
E num segundo
Tudo se apaga,
Bebida, velocidade...
Imprudência, fatalidade...
Culpados e inocentes
Vidas perdidas simplesmente,
Acabou a vida promissora,
Acabou o futuro brilhante,
Mais um na estatística
Desta tragédia constante,
Parte-se uma família,
Acabou a alegria,
Acabou o sorriso do pai,
Acabou o sorriso da filha,
Acabou mais uma vida,
Desperdiçada nas estradas,
Acabou... e não se faz nada!
Acabou, acabou, acabou...
Choram os pais,
Choram os filhos,
Choram os amores,
Choram as dores,
Choram os amigos...
Choram comigo.
Semáforo
Gilvanio Correia de Oliveira, Itanhém, BA.
Acidente?Vá, siga em frente
Não fique em desatino.
Seja você o arquiteto
Do teu próprio destino.
Não culpe os outros
Pelos objetivos não alcançados
As barreiras existem
Mas não fique desanimado.
Foi dado o sinal VERDE
No caminho da vida
Só será vencedor
Quem acreditar numa saída.
Todos temos problemas
Dignos de superação
Que dependem o esforço
Para sairmos campeões.
As coisas são difíceis
De serem resolvidas
Desistir é um sinal VERMELHO
Que destrói a nossa vida.
Fique em constante ALERTA
Saiba trilhar o caminho
Pois onde há flores,
Também há espinhos.
Só não deixe de andar
Nem seja imprudente
Há momentos de pensar
Pra não agir inconsciente.
Vá, lute, persista!
Seja sempre batalhador
Mostre que és capaz
E serás um grande vencedor.
Tatiane Santos, Porto Alegre, RS.
Gestação perfeita:
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.brBraços, pernas, pés, mãos,
Inteligência...
Pessoa feita,
Plena à existência.
Velocidade, juventude,
Adolescência...
De repente:
O acidente.
E as luzes da danceteria?
E a balada?
Direção, velocidade, hospital,
Juízo final: mais nada...
Fonte: Mundojovem e pesquisas variadas na internet.
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