MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

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Meio Ambiente / Aula Pesquisa



Aulas-pesquisa


Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos.
Aulas-informação, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado da arte, as coordenadas de uma questão ou tema.
Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas informações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em um campo que não conhecemos.
O professor motiva, incentiva, dá os primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que vamos fazer, para a importância da participação do aluno neste processo.
Aluno motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o nosso trabalho.
O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo adequado, o gestor das diferenças e das convergências.
Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e trabalhá-los mais coletivamente e os secundários ou pontuais pesquisá-los mais individualmente ou em pequenos grupos.
Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, iniciados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, individualmente.
A pesquisa grupal na Internet pode começar de forma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos, para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhecimento prévio.
Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo professor.
Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando.
O professor incentiva a troca constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resultados que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos achados dos colegas.
É mais importante aprender através da colaboração, da cooperação do que da competição.
O professor estará atento aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divulgador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador.
Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza os resultados, os caminhos que parecem mais promissores.
Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais específica, a partir dos resultados anteriores.
O mesmo tema vai ser pesquisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos.
É uma forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da pesquisa aberta.
Como na etapa anterior é importante a troca de informações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para aprofundar as pesquisas: do simples ao complexo, do geral ao específico, do aberto ao dirigido, focado.
Os temas podem ser aprofundados como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos comunicam os resultados da pesquisa.
O professor os ajuda a fazer a síntese do que encontraram.
O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do grupo.
Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos, impressos ou enviados por e mail para cada aluno.
Faz-se uma síntese dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimento de causa.
Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à bibliografia do curso.
O professor utilizou uma parte do material preparado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contribuições da pesquisa grupal (construção cooperativa).
Assim o papel do aluno não é o de “tarefeiro”, o de executar atividades, mas o de co-pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das informações coletadas.
O professor está atento às descobertas, às dúvidas, ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, imprimem), ao tratamento das informações.
O professor ajuda, problematiza, incentiva, relaciona.
Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou questões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos, dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvidos individualmente ou em pequenos grupos.
É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais.
Quanto mais jovens são os alunos, mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das pesquisas.
Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbalmente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor perguntam, complementam, participam.
O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados no conjunto das informações trazidas.
Esse caminho de ida e volta, onde todos se envolvem, participam – na sala de aula, na lista eletrônica e na home page - é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços.
O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se torna muito mais forte e definitivo em nós.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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(Provérbio chinês)
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(Provérbio grego)
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(Provérbio chinês)

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