Desacreditando
Por José Ventura Filho
Então não acreditei no fim dessa amizade
Procurei esperar o que o coração me diz.
Tentei sentir a imaginação que me invade
Para na relva da emoção ser um ser feliz.
E assim, às vezes, sou um desacreditado
Feito uma árvore adormecida, esquecida
Em um pomar desassistido, mal cuidado,
Silencioso, sem gritos ou gestos de vida.
Feito uma árvore adormecida, esquecida
Em um pomar desassistido, mal cuidado,
Silencioso, sem gritos ou gestos de vida.
Mas, meu coração que é um tanto teimoso
Não para de bater na porta da reclamação
Esbraveja, gritando alto em tom horroroso
Pra transformar todo esse querer em ação.
Não para de bater na porta da reclamação
Esbraveja, gritando alto em tom horroroso
Pra transformar todo esse querer em ação.
E somente agora veio a resposta esperada,
À razão forte daquele apelo lançado ao ar.
A amizade bem construída foi recuperada
E aquela sensação tida não veio para ficar.
À razão forte daquele apelo lançado ao ar.
A amizade bem construída foi recuperada
E aquela sensação tida não veio para ficar.
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