Maria Glória da Silva
A pesquisa, segundo Aurélio B. Holanda Ferreira “é a investigação e estudo, minudentes e sistemáticos, com o fim de descobrir e estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento" e os tipos de pesquisa são:
O que era - Passado - História - Pesquisa Histórica,
O que é - Presente - Descrição - Pesquisa Descritiva,
O que será - Futuro - Experimental - Pesquisa Experimental,
O que deve ser - Filosófico - Pesquisa Filosófica.
Neste contexto a pesquisa obtém varias formas, quando é descritiva: o estudo de conjunto - Estudo de caso - Estudo sobre comunidade - Comparativos Causais - Análise de atividades - Tempos e movimentos - Estudo longitudinal - Estudos preditivos; quando e pesquisa experimental: laboratório ou experimental em campo; ou mesmo pesquisa bibliográfica: aquela que é muito comum nos cursos de Direito, é "fundamentalmente composta por estudos de exegese normativa ou repertórios de jurisprudência atados a um dogmatismo estrito" (José Eduardo Faria e Celso Campilongo).
Isto posto, a linguagem cientifica na pesquisa exige que o texto seja impessoal, objetiva sempre modesta e cortes, informativa, clara e distinta, própria ou concreta, técnica e com frases simples, que melhora as idéias, além de conferir ao estilo uma certa energia. Todo o esforço deve ser feito para que isto aconteça.
A atividade pedagógica alienada deixa de caracterizar-se como tal e transforma em mera operação automatiza de repetir conteúdos infinitamente e reproduzir de forma mecânica o que esta no livro didático, ou ainda, ficar esperando, na sala de aula, tempo passar enquanto os alunos realizam tarefas sem sentido. Segundo Basso (1994, 1998), os professores, ao sentirem essa cisão entre o significado e o sentido de seu trabalho, avaliam suas condições de trabalho como limitadores e expressam desanimo e frustração ao falarem de sua profissão.
Além da necessidade de vencer os desafios iniciais do trabalho com pesquisa na escola, uma outra dificuldade é o acompanhamento desse processo, visto que geralmente cada aluno caminha em um ritmo diferente. Assim, é importante promover espaços durante o próprio processo de aprendizagem, para que os alunos compartilhem suas descobertas, discutam suas hipóteses e reflexões e também para que o professor tenha melhores condições de mediar esse processo.
Uma alternativa é o uso de um grupo de discussão para o acompanhamento de um projeto colaborativo e também para que os alunos socializem suas produções e descobertas desde o início de cada projeto. Assim sendo a prática pedagógica será entendida, como algo dependente das realidades históricas, culturais, sociais, institucionais e políticas e, não como um problema meramente técnico e curricular.
Como todo profissional que atua na área de educação e, especificamente na escolar, o professor de Educação Física deve qualificar-se profissionalmente de maneira que possa desenvolver seu trabalho pedagógico de forma competente. Para tanto, é necessário que o professor domine as diferentes situações sócio-educativas, o conteúdo que é intrínseco à Educação. Desta forma, entendemos que o professor deve estar sempre aberto a novas situações do ensino-aprendizagem de modo a transmitir com grande eficiência não só conhecimentos que envolvam a realização de movimentos corporais, mas também saberes que auxiliarão na transposição dos limites e possibilidades sociais.
A formação humana pela via da escolarização decorre, em última instância, dos interesses econômicos e políticos manifestados em indicadores estruturais, conjunturais da luta de classes, e do cotidiano institucional. Tais indicadores são apreendidos mediante o esforço de produzir conhecimentos científicos acerca; a) dos mecanismos internos às Instituições de Ensino Superior que reproduzem, mantém e alteram relações sociais de produção da vida; b) da organização do processo de trabalho pedagógico nas universidades, em seu projeto político-pedagógico e; c) das inter-relações macro e microestrutura societária, desvelando-se como engendram e interagem fatores micro e macros estruturais.
Contudo, se e a pedagogia o campo de conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade como um dos ingredientes básicos da configuração da atividade humana. Nesse sentido, educação é o conjunto das ações, processos, influências, estruturas, que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais.
E o Planejamento Político-Social que tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. Isto posto, ela é uma prática social que atua na configuração da existência humana individual e grupal, para realizar nos sujeitos as características de ser humano.
A pesquisa pedagógica fornece as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade na educação, já que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas e culturais. Por outro lado, como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma. Assim, as pesquisas fundamentadas no método dialético distinguem-se bastante das pesquisas desenvolvidas segundo a ótica positivista, que enfatiza os procedimentos quantitativos.
REFERÊNCIAS BIBLIOTECAS.
ARROYO, M.G. Trabalho – Educação e teoria pedagógica. In: FRIGOTTO, G. (Org.).
Educação e crise do trabalho: Perspectivas de final de século. Petrópolis: Vozes, 1998. p.138-165.
CANDAU, V.M. (Org.) Rumo a uma nova Didática. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
CHARLOT, B. A pesquisa educacional entre conhecimento, políticas e práticas:
especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação. v.11. n.31. jan./abr. 2006.
CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. 12.ed.Campinas, SP: Papirus, 1989 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico)
FAZENDA, I. Metodologia da Pesquisa Educacional, 6ª ed. São Paulo, SP:Cortez, 2000
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 8.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MIZUKAMI, M.G.N.; REALI, A.M.M.R. Formação de professores, práticas pedagógicas e escola. São Carlos: EdUFSCar, 2002.
SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma monografia, 9ªed. São Paulo:Martin Fontes, 1999.
VEIGA, I.PA. A prática pedagógica do professor de Didática. 3.ed.Campinas, SP:Papirus, 1994.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
O que era - Passado - História - Pesquisa Histórica,
O que é - Presente - Descrição - Pesquisa Descritiva,
O que será - Futuro - Experimental - Pesquisa Experimental,
O que deve ser - Filosófico - Pesquisa Filosófica.
Neste contexto a pesquisa obtém varias formas, quando é descritiva: o estudo de conjunto - Estudo de caso - Estudo sobre comunidade - Comparativos Causais - Análise de atividades - Tempos e movimentos - Estudo longitudinal - Estudos preditivos; quando e pesquisa experimental: laboratório ou experimental em campo; ou mesmo pesquisa bibliográfica: aquela que é muito comum nos cursos de Direito, é "fundamentalmente composta por estudos de exegese normativa ou repertórios de jurisprudência atados a um dogmatismo estrito" (José Eduardo Faria e Celso Campilongo).
Isto posto, a linguagem cientifica na pesquisa exige que o texto seja impessoal, objetiva sempre modesta e cortes, informativa, clara e distinta, própria ou concreta, técnica e com frases simples, que melhora as idéias, além de conferir ao estilo uma certa energia. Todo o esforço deve ser feito para que isto aconteça.
A atividade pedagógica alienada deixa de caracterizar-se como tal e transforma em mera operação automatiza de repetir conteúdos infinitamente e reproduzir de forma mecânica o que esta no livro didático, ou ainda, ficar esperando, na sala de aula, tempo passar enquanto os alunos realizam tarefas sem sentido. Segundo Basso (1994, 1998), os professores, ao sentirem essa cisão entre o significado e o sentido de seu trabalho, avaliam suas condições de trabalho como limitadores e expressam desanimo e frustração ao falarem de sua profissão.
Além da necessidade de vencer os desafios iniciais do trabalho com pesquisa na escola, uma outra dificuldade é o acompanhamento desse processo, visto que geralmente cada aluno caminha em um ritmo diferente. Assim, é importante promover espaços durante o próprio processo de aprendizagem, para que os alunos compartilhem suas descobertas, discutam suas hipóteses e reflexões e também para que o professor tenha melhores condições de mediar esse processo.
Uma alternativa é o uso de um grupo de discussão para o acompanhamento de um projeto colaborativo e também para que os alunos socializem suas produções e descobertas desde o início de cada projeto. Assim sendo a prática pedagógica será entendida, como algo dependente das realidades históricas, culturais, sociais, institucionais e políticas e, não como um problema meramente técnico e curricular.
Como todo profissional que atua na área de educação e, especificamente na escolar, o professor de Educação Física deve qualificar-se profissionalmente de maneira que possa desenvolver seu trabalho pedagógico de forma competente. Para tanto, é necessário que o professor domine as diferentes situações sócio-educativas, o conteúdo que é intrínseco à Educação. Desta forma, entendemos que o professor deve estar sempre aberto a novas situações do ensino-aprendizagem de modo a transmitir com grande eficiência não só conhecimentos que envolvam a realização de movimentos corporais, mas também saberes que auxiliarão na transposição dos limites e possibilidades sociais.
A formação humana pela via da escolarização decorre, em última instância, dos interesses econômicos e políticos manifestados em indicadores estruturais, conjunturais da luta de classes, e do cotidiano institucional. Tais indicadores são apreendidos mediante o esforço de produzir conhecimentos científicos acerca; a) dos mecanismos internos às Instituições de Ensino Superior que reproduzem, mantém e alteram relações sociais de produção da vida; b) da organização do processo de trabalho pedagógico nas universidades, em seu projeto político-pedagógico e; c) das inter-relações macro e microestrutura societária, desvelando-se como engendram e interagem fatores micro e macros estruturais.
Contudo, se e a pedagogia o campo de conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade como um dos ingredientes básicos da configuração da atividade humana. Nesse sentido, educação é o conjunto das ações, processos, influências, estruturas, que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais.
E o Planejamento Político-Social que tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. Isto posto, ela é uma prática social que atua na configuração da existência humana individual e grupal, para realizar nos sujeitos as características de ser humano.
A pesquisa pedagógica fornece as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade na educação, já que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas e culturais. Por outro lado, como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma. Assim, as pesquisas fundamentadas no método dialético distinguem-se bastante das pesquisas desenvolvidas segundo a ótica positivista, que enfatiza os procedimentos quantitativos.
REFERÊNCIAS BIBLIOTECAS.
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FAZENDA, I. Metodologia da Pesquisa Educacional, 6ª ed. São Paulo, SP:Cortez, 2000
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
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SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma monografia, 9ªed. São Paulo:Martin Fontes, 1999.
VEIGA, I.PA. A prática pedagógica do professor de Didática. 3.ed.Campinas, SP:Papirus, 1994.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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