Solos desérticos estão perdendo a fertilidade
graças ao aquecimento global
De acordo com um novo estudo realizado pela Universidade de Cornell, o aquecimento global também está ocasionando a perda de nitrogênio dos solos. Os solos áridos são os mais afetados, e sendo o nitrogênio um nutriente fundamental para o crescimento das plantas, o estudo prevê que no futuro, os desertos possam suportar ainda menos plantas.
“Esta é uma forma de se perder nitrogênio dos ecossistemas que nunca havia sido acreditada antes,” disse Jed Sparks, coautor do estudo e professor de ecologia e biologia evolutiva.
“Isso nos permitiu a finalmente entender a dinâmica do nitrogênio em sistemas áridos.”
Os resultados foram provenientes de testes feitos no deserto de Mojave, na Califórnia. Foi a primeira vez que alguém relacionou um fator abiótico à perda de nitrogênio do solo. Em pesquisas anteriores, ciesntistas apenas estudaram fatores bióticos como micróbios do solo.
A pesquisa ainda prevê que em temperaturas mais altas, causas não biológicas contribuem para maiores perdas de nitrogênio. Adicionando isso ao aumento dos padrões de precipitação, a situação fica ainda pior.
O que é mais desconcertante é que a maioria dos modelos climáticos atuais não consideram fatores abióticos da perda de nitrogênio. Sparks acredita que os modelos devam ser alterados para refletir mais precisamente o que está aocntecendo de verdade.
“O código (algorítimico) nos modelos climáticos precisam mudar e levar em consideração os impactos abióticos nesta parte do ciclo do nitrogênio”.
O CO2 é o primeiro e mais importante alimento das plantas. E estas são o elo primordial da corrente da vida.
O CO2 é a fonte de carbono para a química orgânica. Sem ele, os seres vivos desapareceriam. Quanto menos CO2 no ar, menos as plantas o sintetizam. Em conseqüência, menor será a massa vegetal e menos alimento haverá para os animais, e obviamente para os humanos.
Eliminado o CO2, morre toda a biosfera. Mas, a histeria ambientalista trata esse gás benéfico como um “tóxico” perigoso para a Terra.
As plantas eram muito mais produtivas quando, em época longínqua, o CO2 atingiu 0,1 % da atmosfera, escreveu Tipler*. Depois, essa proporção caiu para 0,02% e hoje gira em volta 0,0379%, cifra inexpressiva.
O ser humano, agricultor inteligente, percebeu há milênios a necessidade que tem os vegetais de CO2. Por isso, começou a aplicá-lo nas plantações na forma de adubo orgânico, e, depois, químico.
O homem tirou proveito também dos imensos depósitos de carbono existentes no subsolo em forma de carvão mineral, petróleo e gás. E depois de trazê-lo à superfície o homem o converteu em CO2. Isto favoreceu os vegetais elevando a participação do CO2 na atmosfera até o nível hodierno.
A tentativa de reduzir o volume de CO2 não só não salva a terra, mas é contraproducente para a biosfera. “É um ato profundamente mau”, escreveu Tipler. Mas nem o bom senso nem as matemáticas fazem efeito nos histéricos.
O Premio Nobel de Economia Paul Krugman qualificou a oposição ao projeto de lei do presidente Obama para reduzir o CO2 de “traição contra o planeta”! É um dos exemplos mais aberrantes do fanatismo ambientalista desligado da realidade, comentou Tipler.
* Frank J. Tipler, professor de Física Matemática na Universidade de Tulane e co-autor de “The Anthropic Cosmological Principle” e outros livros.
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