A alguns dias me bateu uma saudade imensa dos amigos que, segundo o destino, ganharam o mundo e hoje estão cada qual empreendendo sua jornada pessoal.
Tomando-me como referência, muitos amigos se afastaram e hoje não tenho mais contato e nem sequer sei se estão vivos ou mortos. Da mesma forma, tendo a referência em mim, também eu me afastei de outros tantos, uma vez que meu destino pediu-me para trilhar caminhos distintos, muitas vezes antagônicos.
No toque do violão, ao vibrar das cordas, da harmonia fluida que invadiu o ambiente e da ligação existente entre tudo isso e meus pensamentos mais alegres da juventude, fui levado de encontro à pensamentos joviais de minha adolescência. Recordei-me de muitos amigos e de vários momentos que se eternizaram em minha memória.
Quando o tempo passa e a idade avança, temos o impulso de dizer: "Bons tempos que não voltam mais"! Realmente não voltam, mas não posso reclamar, uma vez que "o tempo" para mim está, em 99% dos casos, muito bom!
Ao longo dos anos fiz novos amigos e alguns desses também se foram. Entretanto não deixo-me abater, pois como bem sei, tantos outros surgirão em minha estrada. E quer saber uma verdade? Os melhores, não importa a distância, nunca se vão completamente. Ou estão sempre "dando sinal de vida" aqui e acolá, ou estão em nossos pensamentos constantemente.
Já diziam os poetas e os filósofos: "Um amigo é como uma pedra rara e de inestimável valor"; "Quem tem um amigo, tem um tesouro" e "Amigo de verdade é como um irmão que Deus colocou em outra família por engano",... Salve a amizade e a nostalgia das vidas bem vividas ao lado dos amigos de outrora.