MIDIAS PARA EDUCADORES E FORMADORES

La vida que voa!!!

MUSICA NA ESCOLA É A LEI

Lei obriga escolas a ensinarem música; veja o que muda na prática


Que tal colocar ritmo nos estudos? A lei número 11.769, de 2008, obriga toda escola do Brasil a ter aulas de música ou incluir esse conteúdo nas aulas de artes dos ensinos infantil e fundamental. O prazo para isso acontecer acaba neste mês. E o objetivo não é aprender a tocar um instrumento ou a cantar, mas desenvolver a musicalização (ritmo, coordenação motora, audição, entre outros).
Alguns colégios particulares, como o Rainha da Paz (São Paulo), já tinham aulas de música antes de a lei existir. Lá, elas acontecem duas vezes por semana. Instrumentos como xilofone e pandeiro são usados para acompanhar cantigas populares. Outras vezes, são deixados de lado. "Podemos usar só a voz e o corpo para fazer música", diz Maria Eduarda Grassano, 7.
Várias atividades musicais estão ligadas a outras disciplinas, como geografia e história. Luiz Gustavo Filho, 7, aprendeu sobre os indígenas, pois "as músicas falam sobre como eles vivem".

POR QUE APRENDER

José Nunes (professor da Unirio) dá aula para futuros professores de música e já deu aula para crianças em uma escola. Ele explica que aprender música tem que ser divertido. Mas o mais importante da atividade musical é aprender a entender o valor e a beleza da arte desde pequeno.

CADA UM NO SEU TOM

Nas aulas de música, você pode cantar, tocar ou inventar suas próprias canções. Helio Zimbardi, 12, não se animou com nada disso. Até que teve uma ideia. "Propus para a professora ser o maestro da turma e improvisei uma batuta", conta. Gostou tanto que até pensa em se tornar um profissional. "É muito legal ficar na frente comandando o ritmo. Só paro para ouvir os aplausos", completa.

MÉTODOS

Existem modos diferentes de aprender música. Com o Suzuki, do Japão, as crianças aprendem ouvindo e repetindo. A ideia é aprender de forma natural, como se aprende a falar, por exemplo. No México, o método Tort usa a cultura popular para ensinar, por meio de coros e conjuntos. No Brasil, o músico Heitor Villa-Lobos usou canto orfeônico, uma prática de canto em conjunto, para orientar o ensino de música.

NÃO É IGUAL EM TODA ESCOLA

As escolas municipais de São Paulo estão se preparando para incluir aulas de música só no ano que vem, disse a assessoria de imprensa. Já na escola estadual Rodrigues Alves, por exemplo, a música é pincelada em projetos paralelos. A Secretaria Estadual de Educação contou que, em um deles, os alunos cantam composições da MPB. Mas as crianças não parecem satisfeitas. "Não temos aula de música no colégio, mas eu gostaria de ter", conta a aluna Vitória da Silva Alves, 9.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

MUSICA NA ESCOLA E O APRENDIZ

Uso de música em sala de aula facilita o aprendizado, aponta estudo

A música facilita o ensino da história pois cria empatia entre aluno e professor e forma um referencial de memória para os alunos, facilitando, assim, sua relação com o conteúdo. É o que diz Milton Joeri Fernandes Duarte, autor da tese de doutorado A música e a construção do conhecimento histórico em aula, defendido em maio na Faculdade de Educação (FE) da USP, sob orientação de Katia Maria Abud Lopes.
  
“A música forma um referencial de memória. Por isso existem as músicas que marcam a vida de uma pessoa.”

Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e professor de história desde 1987, Duarte afirma sempre ter utilizado música em suas aulas. Foi a partir da sua experiência em classe que ele resolveu estudar até que ponto a linguagem musical auxilia no ensino da história e como professores e alunos que não possuem conhecimentos de linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula.
Para responder tais questionamentos, o pesquisador acompanhou durante o ano de 2007 as aulas de uma professora de história para alunos da quinta série da rede municipal de São Paulo. No ano seguinte, ele selecionou 8 dos alunos da turma, 4 meninos e 4 meninas. Ele os entrevistou para saber os seus gostos musicais e, principalmente, qual era a relação que eles faziam entre o conteúdo e as músicas apresentadas pela professora.
“Nas entrevistas fiz o procedimento contrário ao que era feito na sala de aula. Apresentava pequenos textos que falavam sobre os conteúdos ensinados pela professora e perguntava o que aquilo os lembrava. Todos os alunos referiram-se às músicas ouvidas nas aulas e, de certa forma, isso os ajudava a lembrar partes do conteúdo”, afirma.
A partir dos estudos teóricos, da análise de campo e das entrevistas, Duarte chegou ao conceito de consciência musical. “A música forma um referencial de memória. Por isso existem as músicas que marcam a vida de uma pessoa”, afirma.
Esse conceito é ligado à consciência histórica, que é a forma como a pessoa se posiciona perante a sociedade e os fatos históricos, dependendo da experiência de vida e das situações sociais e econômicas que ela vive.
Dentro da sala de aula, a música aproxima a memória individual do professor com a dos alunos. A maior parte da consciência musical não é criada na escola, mas vem do cotidiano familiar. Por isso é necessário que o professor contextualize as canções que mostre aos alunos e que se proponha a conhecer o que os alunos gostam de ouvir para haver maior empatia entre eles.
“Nas aulas que analisei, toda sexta-feira um aluno levava um CD que ele gostava de ouvir em casa para a classe e a turma o escutava. Funcionava como se a professora dissesse ‘eu ouço a música de vocês, então vocês ouvem a minha’. Facilitava a aceitação dos alunos com as músicas passadas pela professora”, conta Duarte.
Música e realidade

O pesquisador retoma uma ideia de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século 19, que diz que a música é o máximo da expressão artística, é a arte que mais se aproxima da realidade por ter maior carga emocional que as outras.
 “As pessoas são tocadas emocionalmente pela música. Por isso professores e alunos que não dominam a linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula”, explica. Segundo Duarte, mesmo aqueles que entendem de música são inicialmente atingidos pela emoção. “Só depois que a pessoa pode parar e pensar com o conhecimento técnico que ela tiver”.
O autor do trabalho afirma que a música é pouco utilizada em sala de aula. “Muitos professores têm medo de os alunos não receberem bem as músicas, acharem que são velhas, etc. Mas é preciso contextualizá-las com os alunos, criar empatia para elas serem bem utilizadas”, explica.
Ele ainda diz que o professor que usa música em aula se torna um marco na vida dos alunos. “Eu encontro ex-alunos na rua que me cumprimentam e lembram de determinada música que foi passada em sala de aula. Eu mesmo, ao ouvir uma canção medieval na televisão, certa vez, lembrei que já a havia cantado na sexta série, na aula de um professor de Português que também era maestro, chamado Roberto Martins”, revela.
 Fonte:portal.aprendiz

MUSICA NA ESCOLA DE QUALIDADE

Alunos descobrem música de qualidade

Em uma audição inesquecível, uma turma de 2ª série descobre a qualidade da boa música e começa a adquirir o senso crítico capaz de afastá-la do lixo cultural a que é submetida diariamente

Durante três meses, no segundo semestre de 2005, alunos de 2ª série de uma escola de São Paulo viveram uma situação rara na Educação pública brasileira, experiência que os marcará para o resto da vida. Eles tiveram aulas regulares de música. A iniciativa merece ainda mais destaque por se tratar de um grupo de estudantes da EMEF Professora Maria Berenice dos Santos, no extremo sul da cidade, região em que o acesso aos meios culturais se restringe ao rádio e à TV. "Eram crianças com um repertório limitado ao que é oferecido pela mídia de massa. Não conheciam cantigas populares e muito menos a música erudita", conta a professora Daniela da Costa Neves, 25 anos, autora do projeto com o qual foi eleita Educadora Nota 10 no Prêmio Victor Civita 2006.

Ao longo das atividades, as crianças aprenderam conceitos básicos de apreciação musical, como o reconhecimento de instrumentos e respectivos timbres, notas e suas alturas (mais graves, mais agudas), rítmica e formas básicas de composição. O desfecho do projeto foi uma inesquecível visita à Sala São Paulo, uma das principais casas de concerto do mundo. Nesse dia, as crianças acompanharam uma apresentação didática de seis obras executadas pela Orquestra Sinfônica de Santo André (antes ou depois de reger a música, o maestro dá explicações, mostra instrumentos, conta rápidas histórias sobre o compositor ou a obra, pede que cada músico toque seu instrumento para as crianças identificarem o som).

Para "tocar" as atividades desenvolvidas anteriormente em sala de aula, Daniela valeu-se da formação que tem em Educação Artística com habilitação em Música. "Mas tudo o que fiz pode ser feito também por professores leigos no assunto", assegura ela. "O diferencial do projeto da Daniela é o planejamento", atesta Marisa Szpigel, formadora de professores de Arte e selecionadora do Prêmio Victor Civita em 2006. "Ela se preparou para cada ação e estabeleceu objetivos claros e compartilhados com os alunos. Eles sabiam, desde o início, aonde iriam chegar." (Leia mais sobre a seleção no quadro.)


A base do trabalho foi o programa mantido pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), que tem por missão formar público ouvinte de música erudita (e professores do Ensino Fundamental para a Educação Musical). Daniela realizou todas as atividades propostas pela Osesp e subiu um degrau a mais. Ela explorou conceitos de composição, realizou atividades sobre ritmo baseadas num trabalho de percussão corporal e de instrumentos de sucata e levou para a classe canções populares de mestres da MPB. "Meus alunos dificilmente terão a oportunidade de seguir uma carreira musical nem terão acesso a instrumentos e cursos, pois vivem numa região onde esse tipo de alimento cultural não é prioridade. Mas plantei uma semente em cada um deles", conta Daniela.


O programa de Educação Musical foi dividido em dez atividades, distribuídas em 13 aulas, que tinham duração de uma hora e meia. As tarefas intercalaram momentos de apreciação de diversas obras, produção musical, leitura de textos, escrita de relatos e confecção de desenhos.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

MUSICA NA ESCOLA

Conheça a lei que determina a obrigatoriedade do ensino de música em todas as escolas do país até agosto de 2011


Especialistas indicam que o ensino de música nas escolas deve trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico.

O ano de 2011 é data limite para que toda escola pública e privada do Brasil inclua o ensino de música em sua grade curricular. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. Portanto, os professores que devem ser responsáveis pelas aulas de música do seu filho são aqueles com formação superior em música. Fique atento.

Entenda mais detalhes dessa lei para que você possa compreender e exigir a aplicação dela na escola do seu filho.

Para saber mais, clique no link abaixo:

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/musica-escolas-432857.shtml

Quando há erros, o por que?

10 erros mais comuns nas festas escolares 


Aulas perdidas, desrespeito à diversidade cultural e à liberdade religiosa... Saiba como evitar esses e outros equívocos.


Durante o ano, temos 11 feriados nacionais - na média de um a cada cinco semanas -, um monte de datas para lembrar pessoas (Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, do Índio) e fatos históricos (Descobrimento do Brasil, Proclamação da República). Sem contar os acontecimentos de importância regional. Nada contra eles. O problema é que muitas vezes a escola usa o precioso tempo das aulas para organizar comemorações relacionadas a essas efemérides. O aluno é levado a executar tarefas que raramente têm relação com o currículo. Muitos professores acreditam que estão ensinando alguma coisa sobre a questão indígena no Brasil só porque pedem que a turma venha de cocar no dia 19 de abril - o que, obviamente, não funciona do ponto de vista pedagógico. 
Festas são bem-vindas na escola, mas com o simples - e importante - propósito de ser um momento de recreação ou de finalização de um projeto didático. É a oportunidade de compartilhar com os colegas e com os familiares o que os alunos aprenderam (leia mais no quadro abaixo). No entanto, não é isso que se vê por aí. A seguir, os dez principais equívocos dos eventos escolares.

1. Usar as datas festivas como base para o currículo
Essa palavra estranha tem origem na astronomia e dá nome a uma tabela que informa a posição de um astro em intervalos de tempo regularmente espaçados. No popular, o termo é usado no plural e significa a seqüência de datas lembradas anualmente. Algumas têm dia fixo (Independência, Bandeira); outras, não (Carnaval, Dia das Mães). Até aí, nada de mais. O problema é quando a escola usa tudo isso como base para montar o currículo. "Planejar o ano letivo seguindo efemérides desfavorece a ampliação de conhecimentos sobre fatos e conceitos", afirma Marília Novaes, psicóloga e uma das coordenadoras do programa Escola que Vale, de São Paulo. Exemplo? Dia do Índio. A lembrança não envolve estudos sobre as questões social, histórica e cultural das nações indígenas brasileiras. Para haver aprendizagem, é preciso muita pesquisa e mais do que um dia festivo. Outro caso? Folclore. A escola é invadida por cucas, sacis e caiporas em agosto, já que o dia 22 é dedicado a ele por decreto. Ora, se o planejamento prevê o uso de parlendas e trava-línguas durante o processo de alfabetização e de estruturas narrativas, no ensino de Língua Portuguesa, que tragam informações sobre tradições, crenças e elementos da cultura popular, isso basta para que o tema seja tratado em qualquer época. Sem contar os tópicos cuja expressividade é questionável (Semana da Primavera) ou controversa, como o Dia dos Pais e o das Mães: "Enfatizar datas comerciais como essas é ignorar as mudanças no perfil da família brasileira, que nem sempre conta com as duas figuras em casa", completa a psicóloga.

2. Desrespeitar a liberdade religiosa
Dos 11 feriados nacionais, cinco têm origem no catolicismo (Páscoa, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal). As escolas que seguem essa religião lembram as datas. O problema é que as escolas públicas também. Segundo a Constituição da República, o Brasil é um Estado laico, ou seja, sem religião oficial. Porém, em quase todas as unidades de ensino há algum tipo de comemoração: as crianças da Educação Infantil (não importa se têm ou não religião) se fantasiam de coelhinho e pintam ovos em papel mimeografado. No fim do ano, uma árvore de Natal, com bolas e luzes, é montada na recepção ou no pátio. Segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos anos 1990, a maioria da população brasileira (73%) é católica. Mas uma escola inclusiva não esquece que os filhos dos 15% de evangélicos e dos 12% de seguidores de outros cultos ou não pertencentes a um deles também estão na sala de aula, certo? Para Renata Violante, consultora pedagógica do Instituto Sangari, em São Paulo, os educadores não podem dar a entender que uma religião é superior a outra (quais são mesmo as datas importantes para espíritas, judeus, budistas, islâmicos e tantos outros?). Existem espaços próprios para cultos. Definitivamente, a escola não é um deles. As festas juninas são um caso à parte: elas se tornaram uma instituição e perderam o vínculo religioso. O enfoque folclórico, resgatando alguns hábitos e brincadeiras e a culinária do homem do campo, tornaas mais democráticas.


3. Confundir o currículo e o tema da festa
A festa não ter relação com o currículo é um problema. Mas outro tão grave quanto é usá-la como pretexto para ensinar. "Já que temos de fazer bandeirinhas para enfeitar barraquinhas, então vamos aproveitar para ensinar geometria", pensam alguns professores bem-intencionados, esquecendo que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma seqüência lógica que leve à construção do conhecimento. É como se, de repente, estimar a quantidade de pipocas no saquinho virasse conteúdo de Matemática.


4.  Subaproveitar as aulas de Arte
Não raro, o espaço que seria utilizado para essa disciplina é convertido em oficina de enfeites. Para colocar o aluno em situação de aprendizagem, é papel do professor de Arte propor atividades que favoreçam o percurso criador. "A subjetividade não pode ser ofuscada pelo sentido objetivo e funcional do ornamento, com caráter unicamente estético", afirma José Cavalhero, coordenador pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes, em São Paulo. Na confecção de bandeirinhas, por exemplo, as crianças são orientadas a seguir um modelo preestabelecido sem dar espaço a suas marcas pessoais nem enfatizá-las. O modelo, que serviria apenas como referência para a elaboração de outras possibilidades, vira matriz para cópias - e a arte é um procedimento mais abrangente do que isso. A produção do estudante deve ter um propósito maior do que atender à expectativa do professor. "Caso a ocupação do ambiente festivo seja encarada como uma instalação ou intervenção artística, aí, sim, o aluno aprende em Arte", afirma Cavalhero.


5.  Estereotipar os personagens
Caipira com dente preto e roupas remendadas em junho, cocares e instrumentos de percussão em meados de abril. Esses estereótipos não correspondem à realidade. Homens e mulheres que moram no interior não se vestem dessa maneira, e os índios brasileiros vivem em contextos bem diferentes. "É inconcebível se divertir com base em elementos que remetem à humilhação e à ridicularização do outro", diz Mario Sérgio Cortella, filósofo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em sua opinião, essas práticas destoam da intenção educativa acolhedora e pluralista, pois, toda vez que se trata o outro com estranhamento, se promove a idéia de que há humanos que valem mais e outros, menos. "Quadrilha, sim, mas sem maquiagem nem fantasias grotescas que humilhem o homem do campo", completa Cortella.


6. Obrigar todos a participar
"Professora, não quero dançar", diz um. "Tenho vergonha de falar na frente de todo mundo", avisa outro. Quem já não ouviu essas frases dias antes de um evento escolar? Quando a festa nada tem a ver com a aprendizagem, os alunos não são obrigados a participar. Nesses casos, é proibido causar qualquer tipo de constrangimento a eles. Cabe ao professor colocar pouca ênfase nos momentos não relacionados ao aprendizado. "Imagine o que uma criança sente quando é colocada à força no meio da quadrilha. É uma atitude desrespeitosa com os sentimentos e a individualidade dela", afirma Maria Maura Barbosa, do Centro de ocumentação para a Ação (Cedac), de Paraupebas, a 700 q uilômetros de Belém. Ela afirma ainda que alguns pais optam por não se envolver por razões financeiras. "Quem não tem condição de arcar com uma fantasia para os filhos fica envergonhado e não participa. Fala-se tanto em inclusão, mas as festas às vezes excluem."


7. Não ter uma finalidade certa para os recursos arrecadados
Pequenas reformas, mobiliário novo, material pedagógico... Quando a verba que vem da secretaria não dá para comprar tudo, pensa-se em festa para arrecadar fundos. A comunidade é convidada, participa, gasta, e muitas vezes não fica sabendo o destino dos recursos. Pior, às vezes o dinheiro que seria usado na ampliação da biblioteca ou na compra de computadores vai para outro fim. A solução é divulgar o objetivo da iniciativa e prestar contas quando o bem for adquirido. Em tempo: a arrecadação sempre aumenta quando bebidas alcoólicas são vendidas. Renata Violante não acredita em meio-termo: "A bebida deve ser proibida. Os diretores que inventem outras maneiras de obter mais dinheiro".


8. Ter como objetivo principal apenas atrair os pais
Eles não costumam ir às reuniões, não conversam com os professores sobre o avanço dos filhos e mal conhecem a escola. Os diretores pensam: "Quem sabe, para se divertirem, os pais venham até nós". Embora os momentos de confraternização com os familiares sejam importantes, eles não devem ser a única maneira de envolvê-los. Reuniões marcadas com antecedência e planejadas para compartilhar o processo de aprendizagem e a produção intelectual, artística e esportiva das crianças são as iniciativas que exibem os melhores resultados quando o objetivo é atrair e conquistar as famílias.


9. Usar as festas como única maneira de socializar a aprendizagem
Um dos objetivos da escola deve ser exibir a produção intelectual e artística do aluno, principalmente aos pais, nas mais variadas ocasiões. Fazer uma festa é apenas uma possibilidade, por isso não deve ser usada em excesso. Geralmente, o caráter de recreação costuma dificultar a apresentação dos saberes. "Já feiras e exposições favorecem o foco no conhecimento e permitem ainda situações de comunicação oral formal, importante maneira de compartilhar o aprendizado", explica Maura Barbosa, do Cedac. Exemplos: um seminário sobre um conteúdo trabalhado em Ciências ou um sarau de poesia. (E, depois disso tudo...)


10. Jogar tempo fora
Usar a sala de aula ou o período que deveria ser dedicado a atividades pedagógicas para os preparativos é um desrespeito com as crianças e com o compromisso que a escola tem de ensinar. "O diretor raramente investe na ref lexão sobre os indicadores de aprendizagem dos alunos o mesmo tempo que gasta com a produção dos eventos. O professor, por sua vez, deixa de promover situações intencionais de ensino", afirma Maura. Se a festa não é concebida como maneira de contextualizar os conteúdos aprendidos, ela deve ser organizada sempre em horários alternativos aos das aulas.
Tem de ter festa!
Ninguém é contra festas, desde que elas sejam para recreação pura e simples ou uma maneira de socializar o aprendizado. As do primeiro tipo podem envolver todos e ser muito divertidas, desde que não ocupem o tempo de sala de aula na organização. Já as que são planejadas para finalizar o estudo de determinado conteúdo exigem muito preparo. Quando o evento faz parte do projeto didático, o tema precisa ser previsto no currículo (e é dispensável a relação com efemérides) e nada mais justo do que usar o tempo de sala de aula para a sua produção (que também envolve aprendizado). Antes de bolarem o evento junto com o professor, os alunos certamente serão convidados a pesquisar, levantar hipóteses, realizar diversos tipos de registros e trocar conhecimentos com os colegas. Já que a festa é uma das etapas do processo, fica proibido deixar alguém de fora. Se um aluno não quiser participar por qualquer motivo, cabe ao professor envolvê-lo e ajudá-lo a superar as dificuldades que surgirem, seja em relação a timidez, seja em relação a habilidades de comunicação.

Geografia multidisciplinar

Geografia: Espaço Multidisciplinar

A Geografia recebe vários significados, dizemos que Geo significa Terra e grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, e essas duas formações de palavras descrevem todos os elementos contidos na superfície do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera que compõe a biosfera ou esfera da vida, que e aonde se desenvolvem o ser.
Inicialmente focalizado somente nos elementos naturais, a Geografia, mais tarde, passa a pesquisar fatos unindo aspectos físicos com sociais e estabelece dados referentes a ação antrópica sobre o espaço natural habitado. A partir desse momento teve inicio também o estudo sistemático das sociedades, tais como a forma de organização econômica e social, a distribuição da população no mundo e nos países, as culturas, os problemas ambientais decorrentes da produção humana, alem de conhecer os recursos dispostos na natureza que são úteis para as atividades produtivas (indústria geral, turística e agropecuária, entre outras.).
Assim, o estudo geográfico, ao longo da historia nos concede um levantamento de dados sobre os elementos naturais que atingem diretamente a vida humana como cartografia, clima, relevo, vegetação, hidrografia etc.
A Geografia moderna teve como precursor Humbold, que se baseava no empirismo.
Posteriormente surgiram diversos outros pensadores que agregaram conhecimentos e conceitos distintos que serviram para o enriquecimento da ciência geográfica.
A Geografia dividiu-se em:
Geografia Física: focalizam-se no estudo das características naturais, como clima, vegetação, hidrografia, relevo e os impactos decorrentes da exploração;
Geografia Humana: tem como objetivo o estudo da dinâmica populacional.
A Geografia utiliza-se da representação Cartográfica para situar fenômenos Naturais e esquematizar o espaço de maneira que possamos nos localizar com referencias próprias de cada área. 
http://nmarcsupercal.blogspot.com.br/

Equipe multidisciplinar


Equipe multidisciplinar

Uma equipe multidisciplinar é um grupo com diferentes especializações funcionais que trabalham para alcançar um objetivo comum. Ela pode incluir pessoal do departamento de finanças, marketing, operacional e de recursos humanos. Normalmente inclui funcionários de todos os níveis de uma organização. Os membros também podem vir de fora da organização (particularmente de fornecedores, principais clientes ou consultores).
Essas equipes geralmente funcionam como equipes auto-dirigidas que respondem à amplas, porém não específicas, diretivas. A tomada de decisão dentro de uma equipe pode depender de consenso, mas geralmente é levada por um gerente/técnico/líder da equipe.

Efeitos

O crescimento de equipes multidisciplinares auto-dirigidas tem influenciado os processos de tomada de decisão e das estruturas organizacionais. Apesar da teoria de gerenciamento desejar propor que todo tipo de estrutura organizacional necessita tomar decisões estratégicas, táticas e operacionais, novos procedimentos têm começado a surgir e que funcionam melhor com equipes.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Equipe Multidisciplinar


Esse Equipe é especial


A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ou  INTERDISCIPLINAR

 “A arte de viver É simplesmente arte em conviver. Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
(Mário Quintana)

Para a implantação eficaz de um serviço de psicologia em um hospital é imprescindível que o psicólogo conheça as atribuições dos integrantes da equipe de profissionais: da enfermagem, da clínica médica, cirúrgica, do assistente social, do nutricionista, do fisioterapeuta, da ouvidoria, etc.
É a partir deste conhecimento que o serviço de psicologia poderá inserir-se no contexto hospitalar, indo de encontro aos objetivos institucionais, sem o perigo de perda da unidade multidisciplinar.
O hospital é um espaço no qual o psicólogo muitas vezes terá, em circunstâncias diversas, momentos onde lhe será exigido constante revisão de seus propósitos para que a sua atuação não se perca isoladamente dentro deste contexto.
A equipe multiprofissional formada por médicos, em suas diversas especialidades, residentes acadêmicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas ocupacionais, psicólogos e outros, deverá atuar como um grupo junto aos pacientes e aos familiares.

No trabalho em equipe multiprofissional há a necessidade de uma inter-relação entre os diferentes profissionais, os quais devem ver o paciente como um todo, numa atitude humanizada; faz-se necessário também que o psicólogo transmita seus conhecimentos e percepções do paciente aos demais membros da equipe, a fim de que estes possam ter uma visão integral do paciente.
O psicólogo hospitalar, trabalhando em equipe, precisa buscar conscientizar os demais membros da equipe para o trabalho interdisciplinar, ajudando cada profissional a ter claras as suas funções, definindo os seus objetivos, facilitando a comunicação entre os membros da equipe, sendo, muitas vezes, o interlocutor entre os membros da equipe entre si e com os pacientes e familiares.
Outro aspecto importante é alertar os profissionais para a necessidade do conhecimento das atividades dos outros membros da equipe, trocando informações e buscando atender o mais completamente possível o paciente.
Visando facilitar este trabalho interacional, o psicólogo poderá organizar grupos para reuniões científicas e discussões de casos clínicos objetivando aprimorar cada vez mais o atendimento aos pacientes, através da estruturação de condutas discutidas em equipe.
Com esta visão integrada do paciente, considerando os aspectos físicos e emocionais, o psicólogo poderá, com a equipe, efetivar as atividades de diagnóstico e de terapia, detectando os aspectos mais fantasiosos ou irreais que estejam interferindo no aparecimento da doença, na sua evolução e no processo de recuperação.
É importante que o psicólogo interaja com a equipe de profissionais discutindo os casos ou situações emergentes no ambulatório e enfermaria, visando melhor compreensão da situação do paciente e, dessa maneira, criando espaços para as manifestações emocionais do paciente e sua família.
É primordial que o profissional conquiste a confiança dos outros profissionais, indicando, quando julgar necessário, a possibilidade de atendimento psicológico, colaborando e mostrando o que pode fazer, numa linguagem comum, e, por outro lado, sempre procurar conhecer a linguagem dos outros profissionais.
O trabalho em equipe, sem dúvida, acrescenta conhecimentos e dividi ansiedades, favorecendo, dessa maneira, o surgimento de soluções e, todo o trabalho feito nesse sentido, beneficiará a promoção de uma melhoria na qualidade de vida do paciente.
É primordial que a equipe de saúde concentre esforços no sentido de humanizar as condições do paciente durante o processo de hospitalização. O relacionamento do paciente com a equipe de saúde precisa ser desenvolvido dentro de uma compreensão de que os profissionais que atuam no setor estão comprometidos entre si com um objetivo comum: o seu próprio restabelecimento. De forma contrária, o desconhecimento dos limites de atuação de cada profissional pode gerar no paciente uma incerteza muito grande sobre este processo de restabelecimento. Um relacionamento precário entre o paciente e a equipe de saúde pode determinar inclusive sofrimento ao paciente que transcende à própria enfermidade. É papel de o psicólogo cuidar para que esse relacionamento ocorra de maneira satisfatória, intervindo de modo a levar esses profissionais a uma constante reflexão sobre as atitudes a serem adotadas para que o setor funcione de forma harmoniosa.
Cabe também ao psicólogo hospitalar, dar assistência à equipe profissional, pois sabemos que os Profissionais de Saúde sofrem um desgaste muito grande no desenvolvimento do seu trabalho na área hospitalar e da saúde.

Trabalho em Equipe multiprofissional


Equipe multiprofissional
Cid Velloso
O crescimento exponencial do conhecimento criou novas necessidades no mundo do trabalho.
Na Antigüidade, sábios eram, ao mesmo tempo, filósofos, matemáticos, astrônomos, engenheiros, artistas, escritores etc.
Na área da saúde, até a primeira metade do século passado, cerca de quatro profissionais formalmente habilitados dominavam todo o conhecimento e exerciam todas as ações do setor.
Nos tempos atuais, é totalmente impossível que apenas alguns profissionais exerçam, com toda eficiência necessária, o conjunto amplo e complexo das ações de saúde.
Temos, atualmente, 14 profissões de nível superior, reconhecidas pelo Conselho Nacional de Saúde como da área de saúde: Biomedicina, Biologia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudióloga, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.
Temos, ainda, inúmeras profissões formais de nível médio que participam ativamente da atenção à saúde.
 As necessidades demandadas de saúde e o crescente desenvolvimento científico e tecnológico produziram estratégias e mecanismos para efetivar o trabalho em equipe, com qualidade e eficiência.
 É compreensível, dentro das características contraditórias do ser humano, que o aumento de profissões e essa tentativa de criar o trabalho em equipe tenham criado polêmica, competição e disputa por espaço e poder.
A história da humanidade revela, entretanto, que existe sempre a possibilidade de se encontrar caminhos criativos e construtivos para equacionar problemas complexos, como o trabalho em equipe, que exige uma especificidade de cada profissional e áreas comuns sustentadas em práticas e saberes do domínio de todos.
A equipe multiprofissional é, hoje, uma realidade insofismável e necessária em todos os espaços onde se praticam ações que visam melhorar a qualidade de saúde e de vida das populações.
A questão é como fazê-la funcionar de modo homogêneo, democrático, agregador e cooperativo.
Para o trabalho da equipe, três fatores devem ser abordados: capacitação profissional, a interface do trabalho dos profissionais e a autonomia dos profissionais.
A capacitação profissional está diretamente relacionada com a formação acadêmica, com a qualidade das instituições de ensino, com os projetos político-pedagógicos dos cursos e com o controle social que deve ser exercido sobre os profis¬sionais.
Para esse último item, os Conselhos profissionais deveriam ter significativa participação da população, em analogia ao que ocorre nos conselhos municipais, estaduais e federal de saúde.
Com muita freqüência, alguns profissionais, criticando a atividade de outros, citam casos de erros graves come-tidos por falta de entrosamento das ações: o usuário é tratado de deter-minada maneira, perdendo tempo ou recebendo tratamento prejudicial, porque havia outro diagnóstico que deveria ser conduzido por outro profissional, que não foi consultado.
A capacitação profissional, portanto,  da equipe, que deve estabelecer protocolos de trabalho conjunto, não sendo cabível criar leis para definir verticalmente essa interface.
A autonomia dos profissionais parece-me ser o ponto crucial da polêmica do trabalho em equipe. Cada um dos 14 profissionais de Saúde deve ter absoluta autonomia de trabalho naquilo que é claramente de sua área de competência, não podendo um ser tutorado ou comandado pelo outro.
Com o trabalho de equipe, o conjunto dos profissionais deve estabelecer o fluxo e a inter-relação das ações. Ainda é uma prática inadequada nos planos de saúde e no próprio Sistema Único de Saúde a obrigatoriedade do encaminhamento de usuários de um profissional para outro.
Se é legítimo que um profissional, necessitando da atuação do outro, encaminhe usuários (informando apenas dados clínicos, ainda, uma lei específica sobre sua atividade profissional, existindo um Decreto governamental de 1932 que regulamentou várias profissões de saúde, incluindo o médico.
Nada mais correto, portanto, que os mé¬dicos lutem pela criação de uma lei específica para sua profissão.
A Lei do Ato Médico, entretanto, está incorrendo em dois problemas que têm provocado celeuma e reação no País.
Em primeiro lugar, foi trazida em uma época inoportuna e tardia. Quando estão avançadas as discussões, acordos e práticas para o funcionamento das equipes multiprofissionais, os termos do Projeto levantam pontos polêmicos que bloqueiam os progressos que têm sido obtidos.
Em segundo lugar, o Parágrafo único do Artigo 1º. criou um impasse quase intransponível na relação entre os profissionais de Saúde. O dispositivo diz que é fator essencial para uma atenção adequada da equipe de saúde.
A interface do trabalho dos profissionais é um tema complexo e difícil de equacionar. Pode-se dizer, de maneira simplificada, que as áre­as de competências de cada profis­sional são claras na grande maioria dos procedimentos e não há disputa em torno dessas.
 Há áreas de competências, entretanto, que são comuns a várias profissões, algumas que são complementares, algumas que são imbricadas e algumas que são de difícil especificação.
 O que vai regulamentar e estabelecer rotinas de trabalho é o debate democrático sem estabelecer como será a atuação do outro, isso não pode ser uma prática obrigatória.

Todos profissionais podem, em grande número de casos, atenderem integralmente usuários que não foram encaminhados por outros.

Perpassando por esse complexo tema do trabalho em equipe, está em tramitação no Congresso Nacional a chamada Lei do Ato Médico (PL do Senado no. 25 de 2002).

Todos os profissionais de saúde brasileiros já possuem leis que regulamentam o exercício de sua profissão, a maioria promulgada na década de 60 e 80.
Os médicos não possuem, “são atos privativos de médico a formulação do diagnóstico médico e a prescrição terapêutica das doenças”.

Por um lado, é óbvio que a formulação do diagnóstico médico é privativa ao médico, mas é absoluta-mente difícil de demarcar os limites desse diagnóstico.

Além disso, é rotina nas Práticas dos Serviços de Saúde, os profissionais não-médicos darem subsídios importantes para esse diagnóstico e, às vezes, até sugerir o diagnóstico da doença, embora a responsabilidade do diagnóstico médico seja deste profissional.
Fonte:

festa Junina



Os elementos juninos trazem várias curiosidades
Fogueira: Um dos ícones da Festa Junina
O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre nos dias 23 e 24, o dia de São João. Durante os festejos acontecem quadrilhas, forrós, leilões, bingos e casamentos caipiras.
 A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.
 O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
 A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.
 As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina.
Por Patrícia Lopes
  
Os elementos juninos trazem várias curiosidades
Por serem de origem europeia, as festas juninas apresentam vários elementos que não são da cultura brasileira, mas que com o passar dos anos tornaram-se fundamentais.
Ao assistirmos uma dança de quadrilha podemos perceber quantas palavras desconhecidas são ditas pelos puxadores. Anarriê, ampassã, tour, dentre outras, que são de origem francesa, parecida com as festas da aristocracia que abria os bailes mais requintados da época.
Como eram festas realizadas pelas cortes, as mulheres usavam seus vestidos mais bonitos e rodados, motivo pelo qual se originou os vestidos das quadrilhas, feitos em tecidos de chita, bem coloridos.
As culturas Greco-romanas e dos celtas também deixaram suas marcas, pois praticavam cerimônias em volta de fogueiras, a fim de agradecer aos deuses pelas boas colheitas.
A festa popular mais conhecida no Brasil é o carnaval, porém as festas juninas não perdem seu lugar, estando entre as principais festas do país.
O nordeste é a região que mais valoriza as festas juninas, onde acontecem vários concursos para se eleger a quadrilha mais alegre e bonita do Brasil. A cidade de Campina Grande, na Paraíba, é onde acontece o maior festejo do país. Com uma área de quarenta e dois mil metros quadrados, podemos encontrar o “Parque do Povo”, onde acontecem exposições artesanais, a queima da fogueira gigante, a cidade cenográfica com réplica de uma igreja, há um espaço para a apresentação das quadrilhas, a casa do milho, a corrida de jegue, há também uma área especial para a imprensa.
Dentre os enfeites das festas juninas, o mais comum são as bandeirolas. Esses apetrechos surgiram porque os três santos homenageados na festa tinham suas imagens pregadas em bandeiras coloridas e imersas em água, a famosa lavagem dos santos. Com isso, acredita-se que a água fica purificada, fazendo a purificação das pessoas que se molham com elas. Com o passar dos anos, essas bandeiras foram sendo substituídas pelas bandeirinhas menores, que trazem a mesma simbologia de purificar o ambiente da festa.
Além disso, temos Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. Os mais religiosos contam que as moças pedem um noivo para o santo, mas este só arruma o pretendente quando é castigado pela moça, sendo colocado de cabeça para baixo ou ficando com a cabeça mergulhada numa bacia com água.
O casamento caipira surgiu como chacota aos casamentos clássicos. A noiva aparece grávida e seu pai obriga o moço a assumir a responsabilidade, fazendo-o casar com uma espingarda apontada para a cabeça. Essa história é muito engraçada, pois o pai da noiva tem todo o apoio do delegado da cidade, que é seu amigo. Durante a cerimônia o noivo, que está bêbado, tenta fugir, mas sem sucesso. Após o enlace, os noivos puxam a dança da quadrilha.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

segunda-feira, 9 de julho de 2012

 

LISTA DE LIVROS PREFERIDOS

Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais Autor: Márcia Honora / Mary Lopes E.Frizanco Editora: Ciranda Cultural A Casa da Árvore Encantada Autor: Pat Hegarty Editora: Ciranda Cultural O Grande livro do Amor Autor: Trace Moroney Editora: Ciranda Cultural Os mais Belos Contos de Grimm Autor(a): Gustavo Mazali / Poly Bernatene Editora: Ciranda Cultural Categoria: Infantil Olhe Mais Perto - Criaturas do Mar Autor(a): Sue Malyan Editora: Ciranda Cultural Categoria: Enciclopédias Minha Primeira Biblioteca Histórias Bíblicas Autor: A.D. Borrill Editora: Ciranda Cultural Categoria: Bíblicos Editora: Ciranda Cultural Quincas Borba Autor: Machado de Assis Categoria: Literatura O Mulato Autor: Aluísio Azevedo Categoria: Literatura Marília de Dirceu Autor: Tomaz Antônio Gonzaga ategoria: Literatura Lira dos Vinte Anos Autor: Álvares de Azevedo Categoria: Literatura

Linda Mensagem de Perdão

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Lista de Filmes

O CAÇADOR DE PIPAS, KELVIM VERSUS KELVIM,NELL,LIBERDADE ELECANDO FILMES SOB A TERRA ( Filmes que trazem catástrofes que poderão ocorrer com a nossa terra) 10,5 – O DIA EM QUE A TERRA NÃO AGUENTOU, 2012 – O DIA DO JUÍZO FINAL, ARMAGEDON, DIAS DE DESTRUIÇÃO, FIM DOS DIAS, LONDRES, METEORO O DIA DO JUÍZO FINAL, O DIA DEPOIS DE AMANHÃ, O DIA DA DESTRUIÇÃO, PARIS 2010, TEMPESTADE, TERREMOTO, TSUNAMI.


PROVÉRBIOS

A terra atrai tanto que os velhos andam curvados.
(Provérbio armênio)
Melhor bem enforcado do que mal casado.
(Provérbio alemão)
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
(Provérbio chinês)
Só se pode juntar as mãos quando estas estão vazias.
(Provérbio Tibetano)
Começar já é metade de toda ação.
(Provérbio grego)
As lágrimas dos bons caem por terra, mas vão para o céu, para o seio da divindade. (Provérbio chinês)
Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
(Provérbio chinês)

Oceano - Mares - Rios

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